29.08.2017 -
Carrie DeKlyen, uma norte-americana diagnosticada com câncer no cérebro, optou por abandonar seu tratamento de quimioterapia pelo fato de estar grávida e não querer abortar seu filho.
A mulher, que teve outras cinco crianças, recebeu o diagnóstico de glioblastoma multiforme no mês de abril. Depois disso, começou a receber um acompanhamento por meio da equipe médica da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos.
Quando foi informada, pelos médicos sobre a gravidez, foi orientada a fazer um aborto para que seu tratamento fosse continuado. No entanto, para a surpresa da equipe médica, Carrie recusou-se.
O seu marido, em entrevista dada à revista People Magazine, relembrou a tensão criada a partir daquele momento. “O médico disse: ‘Se você não abortar este bebê, você vai morrer'”, relembrou.
“Mas essa foi a decisão da Carrie. Eu perguntei: ‘O que você quer fazer?’ e ela disse: ‘Nós vamos ficar com o bebê'”, acrescentou Nick, que é cristão. Ele acompanhou o caso de perto.
Depois disso, Carrie passou por duas cirurgias cerebrais e o tumor foi removido. Por outro lado, a mãe não conseguiu manter o quadro clínico estável e, atualmente, está em estado vegetativo.
Pelo fato de estar, ainda, com 23 semanas de gestação, a família de Carrie aguarda mais cinco semanas para que seja possível fazer um parto da criança e que sobreviva os processos cirúrgicos.
Nick afirmou que conheceu Carrie na igreja em que frequentavam, quando ambos eram crianças. Apesar de apoiar a decisão de sua esposa, considera difícil viver sem ela.
“O tempo da Carrie está chegando, mas eu sei que a verei novamente — não nesta vida, mas eu vou estar com ela novamente no céu. Ela tomou a decisão de dar sua vida por outra vida, e eu não poderia estar mais orgulhoso”, contou.
A família, por meio de Sonya Nelson, cunhada de Carrie, criou uma campanha de financiamento coletivo para ajudar a família a cobrir os gastos com a operação. Mais de 65 mil reais foi arrecadado. Fonte: Gospel Prime
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