28.08.2017 - Nota de www.rainhamaria.com.br
Arigo publicado no site em 07.11.2016
(Mas Jesus, voltando-se para ele, disse-lhe: Afasta-te, Satanás! Tu és para mim um escândalo; teus pensamentos não são de Deus, mas dos homens! São Mateus 16, 23)
Muitos perguntaram a minha opinião sobre esse assunto entre eles fieis assustados, escandalizados e desanimados.
É bom entender que a autoridade do papa é plena, suprema e absoluta mas sempre a serviço da Verdade Católica que é imutável. nenhum papa tem autoridade divina para mudar a Fé e não está ele acima da Fé, mas é dela o guardião e simples servidor.
O axioma ”Onde está o Papa está a Igreja”, só é válido quando ele se faz eco das tradição e verdades apostólicas, caso contrário nem ele está na Igreja nem a Igreja nele.
A expressão ”Prefiro errar com o Papa do que acertar sozinho”, é de uma ignorância extrema, pois como ensina Santo Agostinho, ”o erro não tem direitos”, quer venha do papa, do príncipe ou do plebeu.
São Tomás, ao falar da correção fraterna,lembra a repreensão que São Paulo fez a São Pedro diante de todos.: “Resistir na cara e em público ultrapassa a medida da correção fraterna. São Paulo não o teria feito em relação a São Pedro se não fosse de algum modo o seu igual (…). No entanto, é preciso saber que, caso se tratasse de um perigo para a Fé, os superiores deveriam ser repreendidos pelos inferiores, mesmo publicamente. Isso ressalta da maneira e da razão de agir de São Paulo em relação a São Pedro, de quem era súdito, de tal forma, diz a glosa de Santo Agostinho, que ‘o próprio Chefe da Igreja mostrou aos superiores que, se por acaso lhes acontecesse abandonarem o reto caminho, aceitassem ser corrigidos pelos seus inferiores’” (S. Tomás., Sum. Theol. IIa-IIae, q. 33, art. 4, ad 2m).
É famoso o caso do Papa Libério que ficou ao lado da heresia ariana contra Santo Atanásio, que se colocou publicamente contra o pontífice nesta questão e foi excomungado por isso. Por justiça, depois, Atanásio foi canonizado como ” herói da Fé”, e Libério, o papa, excomungado.
A presença de um Papa nas comemorações deste infeliz, danoso e diabólico episódio que foi a Reforma Protestante, configura um grande escândalo, que gera confusão e prejuízo à Fé, além de humilhar a Igreja.
Todavia, é importante dizer, como nos lembrou Dom Schneider, que já temos uma resposta INFALÍVEL aos erros de Martinho Lutero: o Concílio de Trento. O ensinamento do Concílio Tridentino contra a heresia luterana é INFALÍVEL, EX CATHEDRA, e os comentários do Papa Francisco, neste plano, não gozam de infalibilidade.
Fonte: Da mihi animas - via - Sensus Fidei
============================
Nota de www.rainhamaria.com.br
Declarou o Arcebispo francês Marcel Lefebvre:
"Não será dever de um católico julgar entre a fé que lhe ensinam hoje e a que foi ensinada durante vinte séculos de tradição da Igreja? Ora, eu acredito sinceramente que estamos tratando com uma falsificação da Igreja, e não com a Igreja católica. Por quê? Porque eles não ensinam mais a fé católica. Não defendem mais a fé católica. Eles arrastam a Igreja para algo diferente da Igreja Católica.
A verdade e o erro não estão em pé de igualdade. Isso seria colocar Deus e o diabo em pé de igualdade, visto que o diabo é o pai da mentira, o pai do erro. Como poderíamos nós, por obediência servil e cega, fazer o jogo desses cismáticos que nos pedem colaboração para seus empreendimentos de destruição da Igreja? Se acontecesse do papa não fosse mais o servo da verdade, ele não seria mais papa. Não poderíamos seguir alguém que nos arrastasse ao erro. Isto é evidente. Não sou eu quem julga o Santo Padre, é a Tradição. Para que o Papa represente a Igreja e seja dela a imagem, é preciso que esteja unido a ela tanto no espaço como no tempo já que a Igreja é uma Tradição viva na sua essência. Na medida em que o Papa se afastar dessa Tradição estará se tornando cismático, terá rompido com a Igreja. Eis porque estamos prontos e submissos para aceitar tudo o que for conforme à nossa fé católica, tal como foi ensinada durante dois mil anos mas recusamos tudo o que lhe é contrário. E é por isso que não estamos no cisma, somos os continuadores da Igreja católica. São aqueles que fazem as novidades que estão no cisma. Estou com vinte séculos de Igreja, e estou com todos os Santos do Céu!”
Em relação ao Ecumenismo, ou melhor dizendo, à Unidade Cristã, e ao legítimo diálogo religioso entre cristãos, é essa a caridade que todo católico deve objetivar: trazer à VERDADEIRA e ÚNICA Igreja aos cristãos para que tenham acesso aos Sacramentos e à Verdade. O Ecumenismo não é a modificação da fé e doutrina católica. Não se trata de mudar o significado dos dogmas, de adaptar a verdade aos gostos de uma época! (ou de um antipapa)
Declarou o Papa São Félix III: "Não se opor a um erro é aprová-lo. Não defender a verdade é suprimi-la".
Veja também...
Era uma vez a Companhia de Jesus: Entre orações em templo budista a padre dançarino hindu