28.07.2017 -
Das memórias da irmã Lúcia: “Momentos depois de termos chegado à Cova de Iria, junto da carrasqueira, entre numerosa multidão de povo, estando a rezar o terço, vimos o reflexo da costumada luz e, em seguida, Nossa Senhora sobre a carrasqueira. – Vossemecê que me quer? – perguntei.
– Quero que venham aqui no dia 13 do mês que vem, que continuem a rezar o terço todos os dias, em honra de Nossa Senhora Rosário, para obter a paz do mundo e o fim da guerra, porque só Ela lhes poderá valer.
– Queria pedir-Lhe para nos dizer Quem é, para fazer um milagre com que todos acreditem que Vossemecê nos aparece.
– Continuem a vir aqui todos os meses. Em Outubro direi Quem sou, o que quero e farei um milagre que todos hão-de ver, para acreditar.
Aqui, fiz alguns pedidos que não recordo bem quais foram. O que me lembro é que Nossa Senhora disse que era preciso rezarem o terço para alcançarem as graças durante o ano.
E continuou: – Sacrificai-vos pelos pecadores e dizei muitas vezes, em especial sempre que fizerdes algum sacrifício: Ó Jesus, é por Vosso amor, pela conversão dos pecadores e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria.
Ao dizer estas últimas palavras, abriu de novo as mãos, como nos dois meses passados. O reflexo pareceu penetrar a terra e vimos como que um mar fogo.
Mergulhados em esse fogo, os demónios e as almas, como se fossem brasas transparentes e negras ou bronzeadas, com forma humana, que flutuavam no incêndio, levadas pelas chamas que delas mesmas saíam juntamente com nuvens de fumo, caindo para todos os lados, semelhante ao cair das faúlhas em os grandes (incêndios), sem peso nem equilíbrio, entre gritos e gemidos de dor e desespero que horrorizava e fazia estremecer de pavor (deveu ser ao deparar-me com esta vista que dei esse ai! que dizem ter-me ouvido).
Os demónios distinguiam-se por formas horríveis e asquerosas de animais espantosos e desconhecidos, mas transparentes como negros carvões em brasa. Assustados e como que a pedir socorro, levantámos a vista para Nossa Senhora que nos disse, com bondade e tristeza: – Vistes o Inferno, para onde vão as almas dos pobres pecadores; para as salvar, Deus quer estabelecer no mundo a devoção a Meu Imaculado Coração. Se fizerem o que Eu vos disser, salvar-se-ão muitas almas e terão paz. A guerra vai acabar. Mas, se não deixarem de ofender a Deus, no reinado de Pio Xl começará outra pior. Quando virdes uma noite alumiada por uma luz desconhecida, sabei que é o grande sinal que Deus vos dá de que vai a punir o mundo de seus crimes, por meio da guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre. Para a impedir, virei pedir a consagração da Rússia a Meu Imaculado Coração e a Comunhão reparadora nos primeiros sábados. Se atenderem a Meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz; se não, espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja. Os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquiladas. Por fim, o Meu Imaculado Coração triunfará. O Santo Padre consagrar-Me-á a Rússia que se converterá e será concedido ao mundo algum tempo de paz. Em Portugal se conservará sempre o dogma da Fé, etc. [aqui inicia-se a terceira parte do Segredo de Fátima]. Isto não o digais a ninguém. Ao Francisco, sim, podeis dizê-lo. Quando rezais o terço, dizei, depois de cada mistério: Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do Inferno; levai as alminhas todas para o Céu, principalmente aquelas que mais precisarem. Seguiu-se um instante de silêncio e perguntei: – Vossemecê não me quer mais nada? – Não. Hoje não te quero mais nada. E, como de costume, começou a elevar-se em direção ao nascente até desaparecer na imensa distância do firmamento”, finalizou Irmã Lúcia.
Cem anos atrás, três crianças pastoras em Portugal tiveram uma visão do inferno que as horrorizou tanto a ponto de pensarem que fossem morrer. Viram elas “um grande mar de fogo” onde iam mergulhados “os demônios e as almas” que, em vida, se tinham oposto a Deus e aos seus caminhos. Eles eram “como se fossem brasas transparentes e negras ou bronzeadas”, “que flutuavam no incêndio levadas pelas chamas que delas mesmas saíam”, “caindo para todos os lados”, “entre gritos e gemidos de dor e desespero”. Foi Nossa Senhora de Fátima quem mostrou às crianças a visão aterrorizante do inferno, lugar “para onde vão as almas dos pobres pecadores”.
Pode-se perguntar como, sendo ainda tão criança, Jacinta chegou a compreender e a adquirir um tal espírito de mortificação e penitência. Para a Irmã Lúcia, isto se deve a “uma graça especial que Deus, por meio do Imaculado Coração de Maria, concedeu à pequena pastora”. Mas esse dom divino não veio sozinho. Para essa compreensão ajudou também poderosamente a visão do Inferno e a desgraça dos que ali caem, o que “horrorizou Jacinta a tal ponto, que todas as penitências e mortificações lhe pareciam nada, para conseguir livrar de lá algumas almas”. Com acerto observa a Irmã Lúcia que determinadas pessoas, “mesmo piedosas, não querem falar do Inferno às crianças, para não as assustar. Mas Deus não hesitou em mostrá-lo a três, e uma de 7 anos apenas, a qual Ele sabia que havia de se horrorizar a ponto de lhe causar definhamento”. Essa atitude de Nosso Senhor e de sua Mãe bondosíssima, mostrando aos pastorinhos a visão daquele lugar de tormento, bem mostra como a meditação sobre os castigos eternos é adequada para os homens e mulheres de nossa época, sejam crianças, jovens ou adultos. Constitui ocasião de preciosas graças, não só de conversão, mas também de perseverança e afervoramento na vida espiritual. Hoje, muito mais do que em 1917, as pessoas se entregam ao pecado e a toda espécie de más ações, sem se incomodarem com as conseqüências, não apenas para esta vida, mas, sobretudo, para a outra, correndo o risco de condenação eterna. Jacinta, compreendendo tudo isto muito bem, nunca mais deixou de pensar na desgraça irremediável das almas condenadas ao Inferno. Mais do que tudo, causava-lhe angústia a idéia de um castigo sem fim. Às vezes, sentada numa pedra, punha-se a pensar, e dali a pouco perguntava a Lúcia: – Aquela Senhora disse que muitas almas vão para o Inferno! E nunca mais vão sair de lá? – Não! – E mesmo depois de muitos, muitos anos? – Não! O Inferno não acaba nunca! – Mas, olha: então, depois de muitos e muitos anos, o Inferno ainda não acaba? E aquela gente que está ardendo lá não morre? E não vira cinza?! E, se a gente rezar muito pelos pecadores, Nosso Senhor os livra de lá?! E com os sacrifícios também? Coitadinhos! Temos de rezar e fazer muitos sacrifícios por eles! Depois, lembrando-se das misericordiosas palavras de Maria, acrescentava: – Que boa é aquela Senhora! Já nos prometeu levar para o Céu! Outras vezes, meditando nos sofrimentos reservados aos pecadores que morrem sem arrependimento, Jacinta estremecia de pena, ajoelhava-se e, de mãos postas, recitava a oração que Nossa Senhora lhes tinha ensinado: – Ó meu Jesus! Perdoai-nos, livrai-nos do fogo do Inferno, levai as alminhas todas para o Céu, principalmente as que mais precisarem. E permanecia assim, muito tempo, de joelhos, repetindo a mesma oração. De vez em quando, chamava pela prima ou pelo irmão, como que acordando de um sonho: – Francisco! Francisco! Vocês estão rezando comigo? É preciso rezar muito para livrar as almas do Inferno! Para lá vão tantas, tantas! Por esse motivo, também a impressionava muito o que Nossa Senhora anunciara a respeito da Segunda Guerra Mundial. Jacinta parecia compreender com muita clareza todas as desgraças que essa guerra traria para a humanidade e, sobretudo, para as almas dos pecadores. Quando Lúcia, vendo-a pensativa, procurava saber com que se preocupava, por vezes respondia: – Nessa guerra que virá. Nas muitas pessoas que vão morrer e ir para o Inferno! Que pena! Se deixassem de ofender a Deus, nem viria a guerra, nem iriam para o Inferno! Em outras ocasiões perguntava-se: – Por que Nossa Senhora não mostra o Inferno aos pecadores?! Se eles o vissem, não mais pecariam, para não irem para lá! Essa preocupação com as almas dos pobres pecadores tornava-se ainda mais viva quando a cristalina virtude de Jacinta chocava-se com alguma má ação ou dito ofensivo a Nosso Senhor. Então encobria a face com as mãos, e dizia: – Ó meu Deus! Esta gente não sabe que, por dizer estas coisas, pode ir para o Inferno?! Perdoai-lhes, meu Jesus, e convertei-os. Com certeza não sabem que com isso ofendem a Deus! Que pena, meu Jesus! Eu rezo por eles. – E logo repetia: – Ó meu Jesus, perdoai-nos… etc. É preciso notar que sabemos, para termos uma idéia do que é esse fogo do inferno, pela fé, que se trata de um verdadeiro fogo. É preciso, portanto,excluir a idéia modernista, de que o fogo do inferno é uma expressão simbólica, que retrata os sofrimentos de caráter moral. Existe no inferno o sofrimento de caráter moral e esse sofrimento é terrível. É a privação de Deus, é o desespero eterno, a pessoa se sente colocada completamente fora de sua própria natureza, posta num pavoroso conflito consigo mesma. Mas ao lado desse sofrimento moral, existe um sofrimento de ordem física. Há um fogo verdadeiro no inferno, que é fogo realmente e esse fogo queima
Desse fogo Santo Afonso de Ligório diz o seguinte: “É tão terrível, que a pior chama da terra queima tão pouco em comparação com esse fogo, como uma chama de pintura queima pouco, em comparação com uma chama real da terra”.
Compreendamos, portanto, o seguinte: os piores fogos que aqui se vêem, não são sequer comparáveis, com os terríveis sofrimentos ardentes do fogo do inferno. É uma meditação muito boa para ser feita. Por isto é que Nossa Senhora quis que aparecesse esse fogo para os pecadores de hoje. Eu costumo, quando vejo alguma chama mais impressionante, lembrar-me do inferno e é uma coisa que faz bem, pois me faz lembrar ou relembrar, que aquele fogo está preparado para mim, está preparado para cada um de nós, se não formos fiéis aos Mandamentos da Lei de Deus.
Santa Teresa de Jesus teve a graça de ver o lugar que estava reservado para ela no inferno, se ela não fosse fiel. E era um lugar tremendo, como uma espécie de nicho de forno, de sepultura, onde ela devia entrar dobrada, e ficar dobrada durante toda a eternidade, com o corpo dela, quando se desse a Ressurreição dos mortos. O fogo do inferno é terrível e entra por toda a eternidade. Vale a pena pensar nisto! “Medita nos novíssimos e não pecarás eternamente”. Ora, os Novíssimos são: morte, juízo, inferno e paraíso. Temos que pensar nessas quatro verdades, todas elas nos são necessárias e aqui nós vemos como Nossa Senhora estimula a meditação do inferno. E aí continua a visão do inferno dos três pastorinhos: “Um mar de fogo e mergulhados nesse fogo do horror e das trevas. Então, as figuras que flutuavam no incêndio, levadas pelas chamas que delas mesmas saíam”. Que coisa horrorosa: são movidos pelas chamas que saem de dentro deles. Queimam tanto, que deles saem labaredas! Isto é diferente de queimar de fora para dentro. É ter nas próprias entranhas um fogo que queima de um modo horroroso, não devora nada, e andam pelo impulso desse calor.
Vejamos o tormento que isto representa…“juntamente com nuvens de fumo, caindo para todos os lados”. Porém, e apesar desta inimaginável realidade, o homem é tão cego, que não tem medo de fazer frente ao pior sofrimento por toda eternidade. Mas essa visão foi um dom de Nossa Senhora. Se Nossa Senhora quis dar essa visão, quis que ela houvesse, que ela tivesse se dado, quis para o bem de nossa alma. Nós devemos fazer disso um tesouro e devemos meditar nestas coisas ponto por ponto, pois isto nos auxilia e nos aproxima d’Ela. Depois, para o pecador empedernido que se move pela consideração do inferno. Os filhos da Revolução são empedernidos por definição e sem a consideração do inferno, eles não se salvam. É por causa disto que temos que tomar uma visão dessa e meditá-la ponto por ponto, pedindo a Nossa Senhora a virtude do temor de Deus. E irmã Lúcia continua…“entre gritos de desespero que nos horrorizavam e enchiam de pavor. Os demônios se apresentavam como figuras asquerosas de animais espantosos e desconhecidos, transparentes como negros carvões em brasa”. O demônio é asqueroso, é porco, é todo deformado, é monstruoso em todos os aspectos. E é esse um inimigo que nos atrai a si, e é por causa de tantos “barrabás”, que nós, tragicamente, o preferimos em detrimento à Nosso Senhor Jesus Cristo. E assim, nos condenamos por toda uma eternidade.
Foi por esta razão que Nossa Senhora apareceu: ela expressou a sua sincera tristeza porque muitas almas se perdem, elas afundam no inferno; Ela avisou da chegada do comunismo ateu (que na verdade alguns meses mais tarde tomou o poder na Rússia), pediu a conversão e a penitência para evitar a perdição eterna e catástrofes que a escolha do mal atrairá sobre a humanidade e o mundo. Bem, hoje, muitos falsos Católicos, lutam para destruir e derrubar toda esta mensagem da Grande Mãe de Deus. Mas a vidente, simplesmente relatou as palavras da Virgem, aprovadas oficialmente pela Igreja Católica!! Diz a Beata Maria de Jesus Crucificado (1846-1878): “Pequenos cordeiros, permaneceis fiéis. A Santa Virgem, diz que os tempos vão mudar. Vós vereis coisas, que nunca vistes antes”. “A fumaça de satanás de infiltrou na igreja”, agora chega ao seu vértice. A luta entre Deus e o diabo continua. Como o diabo sabe que nada pode contra Deus, “abre a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar o seu nome, o seu tabernáculo e os habitantes do céu” – (Apoc. 13-6). Já há 50 anos, uma grande confusão e divisão dentro da Igreja Católica e no mundo todo, e no meio desta confusão surgirá o anticristo. Atenta-se contra o sacrifício de Cristo na Cruz. A blasfêmia maior de todas é a de negar o culto devido só a Deus, para dá-lo às criaturas e ao próprio satanás. Cristo derramou seu sangue na cruz para nos salvar. Foi para pagar o pecado de Adão e nos reconduzir ao Pai que Cristo se sacrificou por nós. Agora, anula-se o sacrifício de Cristo. Diz-se : “Não é preciso converter ninguém. Ajude o pobre e vá embora”. Esta afirmação pode parecer bonita e caridosa, porém, ela elimina o sacrifício de Cristo
Ajudar o pobre, o menor abandonado, o doente, a viúva desamparada e todos aqueles que precisam, é uma conseqüência do amor à Deus. Se amo à Deus, também amo ao meu próximo, e consequentemente o ajudo naquilo que ele precisa. Enquanto esteve na terra, Cristo ajudou intensamente os necessitados. Ajudar ao próximo é uma obrigação à todo verdadeiro Católico, e que certamente agrada muito à Deus, e vai ajudar no nosso julgamento diante do Pai, pois“seremos julgados pelas nossas obras” – (Rom 2-6).
Mas veja bem, o que salva não é a caridade.Jesus quando enviou os doze apóstolos disse: “Ide ao mundo e pregai o evangelho à toda criatura da terra. Aquele que crer e for batizado, será salvo, mas quem não crer será condenado” – (Marcos 16-16). Cuidado, você pode passar a vida toda fazendo caridade, e ir para o inferno. Despreza-se a Cruz de Nosso Salvador, e agora, o ataque às mensagens de Sua Santíssima mãe, e à esta devoção Católica. O que mais parece faltar? Ao contrário da contundente mensagem em Fátima, os inimigos das almas dizem que o inferno não existe mais. O que o diabo quer, é que você não creia mais na existência do inferno, para poder lhe mandar para lá. O que eles não dizem, é que “não vos enganeis: nem os impuros, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os devassos, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os difamadores, nem os assaltantes hão de possuir o Reino de Deus” – (1Cor 6, 9-10), e também em Apocalipse 21, 8: “Os tíbios, os infiéis, os depravados, os homicidas, os impuros, os maléficos, os idólatras e todos os mentirosos terão como quinhão o tanque ardente de fogo e enxofre, a segunda morte”.
Se lermos as mensagens marianas como Fátima, La Salette, Akita, Lourdes e outras, vamos nos surpreender com o que Maria tem dito. Há certamente a necessidade de uma fervorosa oração a Nossa Senhora de Fátima para proteger a Igreja. O problema é que Deus e sua mãe foram esquecidos e são desprezados por esta geração. Assim sendo, o aviso foi dado. Muita coisa ainda vai acontecer daqui para frente. Fique atento, pois Cristo realmente está voltando para instalar seu definitivo reino de amor. O inferno existe…e também o céu…Não fiquemos de fora deste, o céu
Finalizo esta meditação de hoje, com as extraordinárias palavras do Papa Pio XII, quando nos adverte e nos exorta dizendo: “Uma Igreja que relaxa a Lei de Deus, adaptando-a ao gosto dos desejos humanos, em lugar de proclamá-la e defendê-la em voz alta, e que se entrega às cambiantes opiniões de seu tempo? Queridos filhos e filhas! Herdeiros espirituais de uma inumerável legião de confessores e mártires! É essa a Igreja que veneram e amam? Reconheceriam nessa Igreja, o rosto de sua Mãe? Podem imaginar um sucessor do primeiro Pedro, inclinando-se ante estas demandas?”, finaliza Pio XII, Domingo, 20 de fevereiro de 1949. Oras, pode alguém negar que já vivemos tempos como estes?
“Ó Imaculado Coração de Maria, que sois sem mancha, fazei-me sem mancha, como sois Vós mesmo”, amém.
Fonte: www.padrerodrigomaria.com.br - Equipe Padre Rodrigo Maria
Via - www.rainhamaria.com.br
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