01.06.2017 - Nota de www.rainhamaria.com.br
Primeiramente a mensagem recebida do amigo Davio:
"Bom dia caro Dilson, Jesus te abençoe e proteja.
Você ficou sabendo do evento abaixo?
A Paz, e sempre com Maria".
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Sobre evento recente na a PUC- SP
Igualdade de gênero, educação e expressão
A Clínica de Direitos Humanos da PUC-SP Maria Augusta Thomaz realiza no dia 31/5, às 19h, o seminário Igualdade de Gênero na Educação e Liberdade de Expressão. A atividade terá abertura da reitora Maria Amalia Andery e contará com a presença das participantes: profa. Silvia Pimentel (Pós em Direito), Deborah Duprat (Procuradora Federal dos Direitos do Cidadão), Denise Carreira (Jornalista, ex-relatora nacional pelo Direito Humano à Educação da Plataforma DHESCA Brasil), Suelaine Carneiro (Socióloga), Sylvia Cavasin (Coordenadora do portal Comunicação em Sexualidade, Ecos), Ana Rita Prata (Defensora Pública) e Ingrid Leão (integrante do Comitê da América Latina e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher, Cladem-Brasil). Na ocasião, também será lançado o livro Gênero e Educação: Fortalecendo uma Agenda Para as Políticas Educacionais, organizado pelo Instituto da Mulher Negra – Geledés. O evento acontece no Tucarena (Rua Monte Alegre, 1024).
Fonte: http://www.pucsp.br/assessoria-de-comunicacao-institucional/noticias/igualdade-de-genero-educacao-e-expressao
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Então vamos lembrar evento de Abril.
Escândalo internacional: PUC Minas promove ideologia de gênero em evento.
Agências de notícias internacionais repercutem escândalo de PUC-MG. A seguir, nossa tradução de matéria da InfoCatólica.
A maior Universidade Católica do mundo organiza um evento que promove a ideologia de gênero.
Uma Universidade Pontifícia do Brasil, considerada a maior Universidade Católica do mundo pelo Vaticano, organiza um evento que promove uma das versões mais radicais do feminismo, a qual defende que para “descolonizar” nossas sociedades é indispensável impor a “perspectiva de gênero”. Exatamente o contrário do que o Papa Francisco expôs a esse respeito.
A Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUCMG) realiza nessa cidade um ciclo de debates que promovem abertamente a ideologia de gênero em uma de suas versões mais radicais. A instituição brasileira é considerada pela Congregação para a Educação Católica da Santa Sé como a maior universidade católica do mundo.
O III Ciclo de Debates do Grupo Interdisciplinar de Pesquisas Feministas da PUCMG aborda o tema “Feminismo Descolonial” e a conferência de abertura está a cargo de Rita Laura Segato, Doutora em Antropologia pela Universidade de Brasília (UNB), uma militante de renome a favor do aborto e contra o que ela denomina “heterossexualidade forçada”.
A Doutora Segato participou em 2010 de um seminário internacional no Senado brasileiro alegando que a criminalização do aborto é uma forma de “violação dos direitos humanos das mulheres”, e isso num momento em que o governo socialista do Partido dos Trabalhadores procurava, por todos os meios, descriminalizar o aborto no país. A tentativa falhou e custou-lhes o primeiro turno da eleição de Dilma Rousseff.
Ela também é promotora e signatária de um manifesto que defende a aprovação do projeto de lei 882/15 que legaliza o assasinato de nascituros, porque, segundo ela, “é necessário o direito ao aborto para garantir a integridade física e mental das mulheres […] e que como cidadãs de pleno direito, decidem autonomamente o que fazer com seus próprios corpos”.
A professora da UNB, como antropóloga, é uma das expoentes de maior destaque em todo o Brasil em “feminismo descolonial”, que entre outras coisas, considera que valorizar a heterossexualidade como um fato natural e universal é uma forma de ‘colonização’ contra a qual devemos lutar já que gera “violência”.
O “feminismo descolonial” é uma das versões mais radicais do feminismo, pois incorpora toda a bagagem dos estudos marxistas latino-americanos desde a “colonização Ibérica” ao feminismo “de gênero”. O resultado é um feminismo “vermelho”, que considera a família natural, a complementaridade do homem e da mulher e a acolhida dos filhos, por exemplo, como instrumentos de poder a serviço do sistema capitalista moderno.
A principal ideóloga dessa vertente é a feminista argentina Maria Lugones, que cunhou o termo. Para ela, a luta contra o atual sistema de colonialismo capitalista, patriarcal e opressor, herdado da conquista ibérica da América Latina, deve começar pela “desconstrução da heteronormatividade”, tecendo novas formas de convívio e de estrutura social (leia-se novas formas de família) seguido por revalidar a sabedoria pré-moderna dos povos “originários” da região.
O ciclo de debates, organizado pela Universidade Católica, não tem nenhum convidado que possa fazer um contraponto à “perspectiva de género” que será apresentada. Os 22 expositores anunciados na divulgação do evento desenvolvem, em sua atividade acadêmica, linhas de estudo que abraçam e promovem a ideologia de gênero.
De fato, pelo menos dois dos conferencistas já aplicam e implementam a ideologia de gênero no sistema público de educação da cidade de Belo Horizonte, destinado especialmente a crianças de 0 a 14 anos de idade.
Cláudia Caldeira Soares e Magner Miranda de Souza, por exemplo, coordenam o Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual da Secretaria de Educação do Municipio de Belo Horizonte, muito ativo na formação de professores da rede municipal e de propostas de ‘intervenção pedagógica’. Ambos estarão na mesa de ‘debates’ denominada ‘Cruzamento de gênero na literatura infantil’.
A Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais é administrada pela Arquidiocese de Belo Horizonte, seu reitor é o Bispo Auxiliar Dom Joaquim Mol. O prelado era até recentemente presidente da Comissão Episcopal para a Educação e Cultura da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB, sigla em Português), membro do Conselho Pontifício para a Cultura desde 2014 e também membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e social (CDES) do governo federal. A presidente socialista Dilma Rousseff nomeou-o pessoalmente.
De acordo com informações divulgadas pela própria universidade, a PUCMG é reconhecida pela Congregação para a Educação Católica da Santa Sé como a maior universidade católica do mundo. Ela possui mais de 63.000 estudantes, um corpo administrativo de 4.000 pessoas, das quais a metade são professores, e oferece 105 cursos de graduação e 286 de pós-graduação lato sensu; e 27 mestrados e doutorados.
O Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Feministas foi fundado em 2013 dentro do programa de pós-graduação em Ciências da Religião e funciona dentro do Departamento de filosofia da Universidade, que tem como objetivo explícito investigar os fenômenos sociais a partir das perspectivas ‘feminista e de gênero’.
A existência de um núcleo de estudos como este, com esses objetivos, parece entrar em conflito com a perspectiva do Papa e, especialmente, com a Constituição Apostólica Ex Corde Ecclesiae, que regula o funcionamento das universidades que são denominadas Católicas, especialmente se elas são pontifícias.
De acordo com o documento, publicado pelo Papa João Paulo II em 1990, essas instituições de ensino devem possuir algumas características essenciais, entre as quais o desenvolvimento de “uma reflexão contínua à luz da fé católica, sobre o crescente tesouro do conhecimento humano, contribuindo com sua própria investigação” e mantendo “a fidelidade à mensagem cristã tal como é apresentada pela Igreja. “
https://fratresinunum.com/2016/04/06/escandalo-internacional-puc-minas-promove-ideologia-de-genero-em-evento
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