11.04.2017 -
Um político influente da Malásia causou espanto esta semana ao defender publicamente uma prática relativamente comum no Islã, mas que gera grande controvérsia nos países ocidentais: a violação de crianças.
Segundo lei religiosa islâmica é “aceitável” que crianças menores de 16 anos se casem, se os tribunais da Sharia permitirem. Na Malásia, como na maior parte do mundo, a idade mínima de casamento sem a necessidade de autorização dos pais é de 18 anos. Como as duas percepções entram em conflito, o Congresso malaio recentemente debateu uma lei que criminalizaria o casamento infantil. Ela não foi aprovada.
O deputado Shabudin Yahaya, afirmou em discurso no Parlamento que meninas de nove anos estão “fisicamente e espiritualmente” prontas para o casamento. Ele acredita também que não há “nada de errado” com as mulheres se casarem com seus estupradores.
Yahaya entende que uma vítima casar com o homem que a estuprou, evitaria um “futuro sombrio”, especialmente quando ela é menor de idade. “Talvez através do casamento eles possam levar uma vida melhor e mais saudável. E a pessoa que foi estuprada não necessariamente tem um futuro sombrio. Ela terá um marido, pelo menos, e isso poderia servir como um remédio para crescentes problemas sociais” , disse ele, que recebeu o apoio de alguns de seus pares.
A grande maioria dos casos de abuso sexual infantil na Malásia não resultam em prisões, em grande parte por conta de questões religiosas. Apenas 140 dos 12.987 casos de casos de abuso sexual de crianças relatados às autoridades entre 2012 e julho de 2016 resultaram em algum tipo de condenação.
Tendência na Europa
As decisões jurídicas tomadas em países de maioria muçulmana e que se baseiam em preceitos religiosos, nos chamados tribunais da sharia, parecem estar se espalhando pelo mundo todo na esteira da imigração em massa de refugiados.
A Europa vem lidando cada vez mais com esse tema. Segundo um levantamento do governo, no ano passado 1.475 meninas refugiadas, chegaram à Alemanha já casadas. A maioria vindas da Síria, Afeganistão e Iraque.
Na maioria dos países os governos nada fizeram para coibir as violações de meninas em nome do “multiculturalismo”, filosofia que prega a inclusão irrestrita, sendo defendida sobretudo pelos movimentos de esquerda.
Nos últimos anos, uma série de denúncias vem sendo feitas sobre as pregações de imãs radicais que defendem a “naturalidade” das relações sexuais com crianças.
O caso mais conhecido é o de Abu Bilal Ismail, que defendeu na Mesquita Grimhøj, em Aarhus, Dinamarca, que os imigrantes islâmicos no país não podem ser condenados por tais atos. Segundo ele, é algo que faz parte da sua cultura.
Segundo os Hadiths da tradição islâmica, quando Maomé tinha cerca de 53 anos ele escolheu como esposa a menina Aisha, de apenas 6 anos de idade. Contudo, ensinam, só teve relações sexuais quando ela tinha 9.
Ismail já enfrentou processos pelo seu discurso extremista, ensinando que devem ser mortos os apóstatas, os adúlteros e qualquer um que prejudique um muçulmano. Segundo a denúncia da jornalista norte-americana Pamela Geller, o presidente da Mesquita, Oussama El-Saadi defendeu os sermões, enfatizando: “nós acreditamos no Islã”. Fonte: Gospel Prime
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Lembrando a noticia publicada no site em 10.09.2013
Menina de oito anos morre no Iêmen em lua de mel com marido de 40 anos
Uma criança de oito anos, morreu no Iêmen, após a lua de mel com o marido de 40 anos, informaram nesta segunda-feira (09/09) as agências dpa e AFP. Segundo os médicos, a menina morreu com ferimentos internos no útero.
A jovem, chamada Rawan, foi vendida pelo padrasto para um saudita por cerca de R$ 6 mil, segundo o jornal alemão Der Tagesspiegel. A morte aconteceu na área tribal de Hardh, na fronteira com a Arábia Saudita.
Ativistas de direitos humanos pressionam para que o saudita e a família da menina sejam responsabilizados pela morte. “Após este caso horrível, repetimos nossa exigência para uma lei que restrinja o casamento para maiores de 18 anos”, afirmou um membro do Centro Iemenita de Direitos Humanos para a dpa.
Em 2010, outra garota de 13 anos já havia morrido com sangramentos internos cinco dias após o casamento (forçado), de acordo com outra organização de direitos humanos que atua na região.
Há quatro anos, uma lei tentou colocar a idade mínima de 17 anos para o casamento. No entanto, ela foi rejeitada por parlamentares conservadores, que a classificaram de “não islâmica”.
Fonte: UOL OperaMundi
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