22.03.2017 -
Os casos de seca que levaram a decretos de situação de emergência ou calamidade pública no país dispararam entre 2003 e 2015, segundo dados mais recentes da ANA (Agência Nacional de Águas). Ao longo do período de 13 anos, o número desses episódios cresceu 409%.
Nesse mesmo intervalo, também aumentou a quantidade de municípios no país que decretaram emergência ou calamidade em decorrência das secas. O salto foi de 199%.
Como a Folha revelou no domingo (19), a seca no Nordeste é a pior desde 1961, segundo registros do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
De acordo com a ANA, os reservatórios locais estão com 13,8% da capacidade. E, segundo o Ministério da Integração Nacional, 835 municípios da região estão em estado de emergência.
Para situações como essas, o ministério afirma, por meio da assessoria, oferecer ajuda para a criação de poços artesianos, o transporte de carros-pipa e a realização de obras de adutoras. Depois, mantém o monitoramento dos locais afetados.
Mas, de acordo com especialistas ouvidos pela reportagem, a política de recursos hídricos no Brasil só funciona no curto prazo, na maioria das vezes. Ainda segundo eles, os investimentos nessa área têm sido insuficientes.
Para estudiosos do tema, como a meteorologista da USP Maria Elisa Siqueira, a sucessão dos eventos de seca na história do país e a previsibilidade do clima, por meio de monitoramento, evidenciam um razoável atraso na adoção de práticas mais sustentáveis de administração da água.
O Plano de Segurança Hídrica, a cargo da ANA e do Ministério da Integração, está previsto para 2018.
Ele irá indicar as principais intervenções necessárias para o aperfeiçoamento da gestão dos recursos hídricos, como a construção de barragens e sistemas adutores.
Segundo Josiclêda Galvíncio, pesquisadora de recursos hídricos na Universidade Federal de Pernambuco, é fundamental também suprir a carência no tratamento de água e esgoto.
Para a pesquisadora, o país precisa de dados mais consistentes sobre uso e ocupação do solo, que permitiriam, por exemplo, tratar mananciais. Fonte: www.udop.com.br e Folha online
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
"Clamo a vós, Senhor, porque o fogo devorou a erva do deserto, a chama queimou todas as árvores do campo; os próprios animais selvagens suspiram por vós, porque as correntes das águas secaram, e o fogo devorou a erva do deserto". (Joel 1, 19-20)
"Haverá algum homem sábio que possa compreender essas coisas? A quem as revelou o Senhor a fim de que as explique? Por que perdeu-se essa terra, queimada como o deserto, por onde ninguém mais passa"? (Jeremias 9, 11)
"Muito tempo guardei o silêncio, permaneci mudo e me contive. Mas agora grito, como mulher nas dores do parto; minha respiração se precipita. Vou devastar montanhas e colinas, secar toda a vegetação, transformar os cursos de água em terras áridas, e fazer secar os tanques". (Isaias 42)
"O quarto derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe dado queimar os homens com o fogo. E os homens foram queimados por grande calor, e amaldiçoaram o nome de Deus, que pode desencadear esses flagelos; e não quiseram arrepender-se e dar-lhe glória". (Apocalipse 16, 8 -9)
"Ouvi a palavra do Senhor, filhos de Israel! Porque o Senhor está em litígio com os habitantes da terra. Não há sinceridade nem bondade, nem conhecimento de Deus na terra. Juram falso, assassinam, roubam, cometem adultério, usam de violência e acumulam homicídio sobre homicídio. Por isso, a terra está de luto e todos os seus habitantes perecem; os animais selvagens, as aves do céu, e até mesmo os peixes do mar desaparecem". (Oséias 4, 1-3)
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