21.09.2016 - Hora desta Atualização - 22h45
O capitão de um barco de refugiados está sendo julgado por ter jogado ao mar seis refugiados cristãos, o que resultou na morte deles. O motivo, segundo testemunhas, é que os homens que atravessavam do Marrocos para Espanha, oravam a Deus para que a forte tempestade parasse.
De acordo com Christian Today, o capitão Alain NB, do Camarões, pode pegar até 90 anos de prisão pelo assassinato dos refugiados nigerianos. A justiça da Espanha pede a condenação de 15 anos para cada um dos mortos.
O processo indica que o barco pilotado por Alain, que seria muçulmano, estava tendo dificuldades de atravessar o mar. Os seis refugiados cristãos começaram então a orar em voz alta, pedindo a intervenção de Deus. Um deles seria um pastor e liderou o grupo na intercessão.
O capitão os acusou de piorar a tempestade com suas orações. Juntamente com outros tripulantes, agrediu os homens antes de jogá-los ao mar, onde se afogaram. Até agora penas um corpo foi encontrado na costa de Granada.
Alain NB nega todas as acusações, em especial que o conflito tenha motivação religiosa. Seu advogado afirma que depoimentos de testemunhas são “inconsistentes”. Os promotores, no entanto, alegam que o capitão “estava ciente de que as vítimas não poderiam sobreviver e que iriam morrer, seja por afogamento, frio, ou por causa das lesões físicas que sofreram. Ele estava ciente da baixa temperatura, do mar revolto e a grande distância que estavam da costa, além da ausência de qualquer barco nas proximidades, que poderia resgatá-los”.
Segundo apontam as investigações, faziam a travessia cerca de 50 imigrantes em um barco inflável, que não tinha motor. A embarcação ficou à deriva ao largo da costa de Almería, sul da Espanha. Apenas 29 sobreviventes foram encontrados, alguns dias depois. Vários passageiros morreram ao longo da travessia por causa do mau tempo.
Os números mais recentes mostram que mais de 300.000 imigrantes já cruzaram o Mediterrâneo para a Europa em 2016. Estima-se que 3.000 morreram tentando fazer a travessia. A grande maioria são da Síria, seguidos por pessoas que fogem de guerras no Afeganistão, Iraque e Nigéria. Fonte: Gospel Prime
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
"Ó Deus, que sois poderoso sobre todas as coisas. Ouvi a voz daqueles que não têm outra esperança; livrai-nos das mãos dos malvados, e livrai-me de minha angústia". (Ester 14, 19)
"Se o mundo vos odeia, sabei que me odiou a mim antes que a vós. Se fôsseis do mundo, o mundo vos amaria como sendo seus. Como, porém, não sois do mundo, mas do mundo vos escolhi, por isso o mundo vos odeia. Lembrai-vos da palavra que vos disse: O servo não é maior do que o seu senhor. Se me perseguiram, também vos hão de perseguir. Se guardaram a minha palavra, hão de guardar também a vossa. Mas vos farão tudo isso por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou. Se eu não viesse e não lhes tivesse falado, não teriam pecado; mas agora não há desculpa para o seu pecado. Aquele que me odeia, odeia também a meu Pai". (João, 15,18-23)
"Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação? A angústia? A perseguição? A fome? A nudez? O perigo? A espada?" (Romanos 8, 35)
"Então sereis entregues aos tormentos, matar-vos-ão e sereis por minha causa objeto de ódio para todas as nações". (São Mateus 24, 9)
"Porque então a tribulação será tão grande como nunca foi vista, desde o começo do mundo até o presente, nem jamais será". (São Mateus 24, 21)
"Povos, escutai bem! Nações, prestai-me atenção! Pois é de mim que emanará a doutrina e a verdadeira religião que será a luz dos povos. De repente minha justiça chegará, minha salvação vai aparecer, (meu braço fará justiça aos povos), as ilhas em mim terão esperança e contarão com meu braço. Levantai os olhos para o céu, volvei vosso olhar à terra: os céus vão desvanecer-se como fumaça, como um vestido em farrapos ficará a terra, e seus habitantes morrerão como moscas. Mas minha salvação subsistirá sempre, e minha vitória não terá fim. Eu sou o Senhor teu Deus, que revolvo o mar e faço rugir as ondas; eu me chamo o Senhor dos exércitos". (Isaias 51)
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