17.06.2016 - Hora desta Atualização - 19h58
Desde 2009, quando a pandemia do H1N1 matou mais de 2 mil pessoas no Brasil, o país não registrava um número tão alto de vítimas pelo vírus. Em 2016, segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde nesta semana, 886 pessoas faleceram por H1N1.
De acordo com o médico Caio Rosenthal, infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, o vírus chegou “antes do previsto” e pegou todo mundo desprevenido, sem anticorpos.“Como a epidemia veio antes do esperado, a população vulnerável, ou seja, sem vacina, estava desprotegida”.
A antecipação da temporada de gripe no Brasil foi atípica, segundo especialistas. “O esperado seria ter o pico de casos no mês de julho. O que está acontecendo neste momento [em abril] é uma antecipação de circulação do H1N1”, disse a pediatra Lucia Bricks, diretora médica de Influenza na América Latina da Sanofi Pasteur.
Especialistas discutem várias hipóteses que podem explicar a antecipação da chegada do vírus, que vão desde fatores climáticos até o aumento de viagens internacionais que podem ter trazido o H1N1 que circulava no hemisfério norte. Não há uma explicação definitiva para a chegada precoce do vírus.
Ao todo, foram notificados 4.581 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza A/H1N1 em 2016. A SRAG é uma complicação da gripe. Em 2015, foram 141 casos de SRAG, em 2014, 465 casos e em 2013, 3.733 casos.
O termo pandemia, a que se refere os registros da doença em 2009, é utilizado quando uma epidemia se espalaha ao redor do mundo.
A gripe A, causada pelo vírus H1N1, vitimou 18,5 mil pessoas entre abril de 2009 e agosto de 2010. Um estudo da época publicado pela revista médica “The Lancet Infectious Diseases" mostra que a pandemia foi mais mortal do que a Organização Mundial de Saúde (OMS) acreditava - o número de mortes foi até 30 vezes maior e que tenha ficado entre 151,7 mil e 575,4 mil.
O sudeste asiático e a África sofreram 59% de todos os óbitos atribuídos ao H1N1 - as regiões abrigam 38% da população mundial.
Número de mortes por H1N1 por estado em 2016
São Paulo: 402
Rio Grande do Sul: 105
Paraná: 72
Goiás: 46
Rio de Janeiro: 42
Santa Catarina: 28
Mato Grosso do Sul: 33
Espírito Santo: 26
Minas Gerais: 23
Bahia: 19
Pará: 21
Pernambuco: 14
Distrito Federal: 12
Paraíba: 9
Ceará: 8
Mato Grosso: 6
Rio Grande do Norte: 7
Alagoas: 5
Amapá: 4
Amazonas: 2
Maranhão: 1
Fonte: G1
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
"Levantar-se-á nação contra nação, reino contra reino, e haverá fome, peste e grandes desgraças em diversos lugares". (São Mateus 24, 7)
"Se não cuidares de observar todas as palavras desta lei, consignada neste livro, em sinal de reverência pelo nome glorioso e temível de Javé, teu Deus, o Senhor te ferirá, bem como a tua posteridade, com pragas extraordinárias, pragas grandes e permanentes, doenças perniciosas e pertinazes. Fará voltar contra ti todas as enfermidades do Egito que temias, e elas pegarão em ti. Além disso, o Senhor enviará contra ti, até que sejas exterminado, toda sorte de enfermidades e pragas, que não estão escritas no livro desta lei. Vós, que éreis numerosos como as estrelas do céu, sereis reduzidos a um punhado de homens, porque tu não obedeceste à voz do Senhor, teu Deus". (Deuteronômio 28, 58-62)
"E vi aparecer um cavalo esverdeado. Seu cavaleiro tinha por nome Morte; e a região dos mortos o seguia. Foi-lhe dado poder sobre a quarta parte da terra, para matar pela espada, pela fome, pela peste e pelas feras". (Apocalipse 6, 8)
"Ouvi outra voz do céu que dizia: Meu povo, sai de seu meio para que não participes de seus pecados e não tenhas parte nas suas pragas, porque seus pecados se acumularam até o céu, e Deus se lembrou das suas injustiças. Por isso, num só dia virão sobre ela as pragas: morte, pranto, fome. Ela será consumida pelo fogo, porque forte é o Senhor Deus que a condenou". (Apocalipse 18, 4, 5 e 8)
"Porque estes serão dias de castigo, para que se cumpra tudo o que está escrito". (São Lucas 21, 22)
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