30.11.2015 - "O fraudulento não há de morar jamais em minha casa. Não subsistirá o mentiroso ante meus olhos". (Salmo 100, 7)
A mentira ocupa hoje tudo o que nos rodeia e tem calado a igreja e os fiéis. Pouco, muito pouco, se salva do lamaçal parece que vivemos em uma bolha gigante que é impossível escapar.
Há uma Igreja da mentira que se contrapõe hoje esmagadoramente à Igreja da Verdade.
Ao nascer muitos mentem diante de seus filhos, quando os pais e / ou padrinhos juram ante o mais sagrado educar e custodiar a Fé do infante ... sem a menor intenção de fazê-lo, e com o único propósito de utilizar o Templo Sagrado e a cerimônia como um prelúdio para uma festa privada para seu novo filho. Como se não houvesse qualquer dúvida, previamente o pároco nos dissertou sobre o novo batismo, nenhum pecado original, é uma festa de boas vindas.
E quando nos ensinam a rezar, nos mentem, ensinanando-nos um Pai Nosso que falsificaram as palavras de Jesus Cristo ... cabe atrevimento maior?
Nos mentem quando vamos para catequese, ensinando-nos um cristianismo estranho à verdade católica, a autêntica vida sacramental e obrigações morais ... substituindo por um vago ensino humanista e histórico de Cristo, com zero obrigações morais. Claro, não faltando mil ninharias, como pintura de barcos, fazer teatro, recordar-nos o urbanismo e ser "bom" para o meio ambiente, mas as crianças acabam e não sabem nem fazer um ato de contrição. Enquanto isso os pais lavam as mãos completamente assumindo que não é "catequista", mas eles são os principais responsáveis por seus filhos em uma formação cristã.
Nos mentem na nossa primeira comunhão, quando muitos pais levam seus filhos para a catequese, não por interesse em que sejam catequizados, mas sim, como uma mera formalidade para que o pároco lhes permita celebrar o início de sua festinha de “vinda”... horas e mais horas prepararando convites, guloseimas e nem uma hora para ver a formação que teve a criança. Depois da comunhão não apareceram mais na Igreja. Um aplauso para a consistência!
Nos mentem em todos os tipos de grupos “católicos”, paroquiais, coros, oração, renovação, comunidades ... que finalmente estimulam a qualquer coisa, exceto a uma vida sacramental e moral de acordo com a doutrina tradicional da Igreja, e onde não é promovido a devida adoração e o mais débil respeito a Jesus Eucarístico.
Falsificam o namoro, quando os pais não ensinam os valores do compromisso cristão, e reduzem tudo à busca dos perfeitos atributos físicos, econômicos e de caráter, mas excluindo a espiritualidade e os valores cristãos, tolerando, aprovando e aplaudindo todas as patentes imoralidades cometidas pelos filhos debaixo de seus narizes ... os pais apostatam para justificar a apostasia dos filhos.
Nos mentem quando nos casamos, vendendo-nos o casamento como um bar aberto à luxúria, onde os filhos são um objeto a ser estudado e planejado rejeitando o pleno empenho e confiança no plano de Deus ... paternidade “responsável”.
Zombam de nós quando vamos à missa, participando de uma cerimônia que foi camuflada, escamoteada, escondida, a realidade sacrificial da Missa para nos fazer acreditar que é um momento de oração fraterna... nos querem vender açúcar envolvido num pacote de sal.
Nos trapaceiam com a doutrina, quando pretendem fazer passar por católico o que não é mais que pura apostasia... nos enganam em homilias, conferências, livros, catequese, encíclicas, exortações apostólicas, sínodos e até mesmo um concílio.
A Sociedade pretende não já enganar-nos, sem que mintamos a nós, quando querem que a um homem chamemos mulher, e a uma mulher chamemos de homem, que chamamos a sodomia de orientação, que o anormal e aberrante seja chamado de normal e opção.
Somos forçados a concordar com o engano, quando dissimulamos, calamos e não dizemos para não ofender, a inundação de disparates, apostasia, imoralidades e atos irracionais que não paramos de ver em quase todos os lugares ao nosso redor; o concubinato, o adultério, o divórcio, a imoralidade, abortos, o brincar com a vida embrionária ...
Eles enganam-nos mesmo quando nós morremos, quando dizem para aqueles presentes no nosso funeral que já estamos no céu, quando é provável, que na melhor das hipóteses, estamos no purgatório à espera de alguém para orar por nós, para nos aliviar ... mas ninguém faz, porque um impiedoso com casula foi contratado para dizer a todos que não é necessário, e estamos salvo.
Eles mentem do nascimento à morte e, o que é pior, tentam nos forçar a mentir. Eles querem nos fazer crer que vivemos em um conto de fadas, quando é de terror, embora que envolto em um sorriso gigantesco. Mas não se esqueça, a Deus não podemos mentir. Ele está rodando o filme de nossas vidas, só que de câmera lenta, com todos os detalhes, e nós vamos ser responsabilizados não só para o que temos feito, mas pelo que deixamos de fazer ... e dizer.
Quem não é cúmplice de uma grande mentira em um maior ou menor grau? A crise da Igreja e da sociedade é principalmente uma crise de Santos, e Valentes.
Aquele que estiver sem pecado atire a primeira pedra.
OBS: A mudança no Pai Nosso de dívidas para ofensas não foi feita por acaso. Existe uma necessidade de alterar a única oração que Jesus nos ensinou diretamente? Dando uma rápida explicação, existem dívidas que não implicam ofensas. Uma vez os pecados perdoados, continuamos com as dívidas que devemos expurgar no purgatório, mas, sabemos que hoje se pretende eliminar o purgatório, porque estamos salvos ... você já pode imaginar de onde vem esta mudança.
“Porque as ofensas graves que fazemos a Deus nos são perdoadas no Sacramento da Confissão e não na recitação do Pai Nosso. Quando confessamos pecados mortais na confissão e somos absolvidos, o confessor ainda nos dá uma penitência, porque, embora tendo recebido o perdão da culpa grave e do castigo eterno que ela nos traria caso morrêssemos com essa culpa grave, temos ainda dívida com Deus que procuramos pagar com a penitência.
Foi Lutero quem atacou o Sacramento da penitência. Esse heresiarca dizia que tudo o que o homem faz é pecado. Até rezar seria pecado. Lutero então considerava que o homem é incapaz de fazer o bem, de fazer penitência. Por isso era contra as boas obras. O homem deveria ter fé que estva perdoado. E como prova que confiava no perdão e que acreditava que se estava perdoado, Lutero recomendava pecar e não rezar. Pecado sem medo provaria que se acreditava plenamente no perdão”.
Fonte: Fonte: Adelante La Fé - La iglesia de la mentira: desde que nacemos hasta la sepultura
Via: romadesempre.blogspot.com.br e www.sinaisdoreino.com.br
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