São João Bosco: Profecias sobre Paris, Roma e o Vaticano. Carta profética endereçada ao Papa Pio IX, no ano 1870


18.11.2015 -

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Em 5 de janeiro 1870 São João Bosco redigiu uma carta profética endereçada ao Papa reinante, o Beato Pio IX, que foi entregue em 12 de fevereiro de 1870.

No dia 6 de janeiro de 1870, festa da Epifania ou dos Reis Magos, se reuniu a segunda Sessão do Concílio Vaticano I.

Nela, os padres conciliares fizeram, um por um a começar pelo Sumo Pontífice, a solene profissão de fé que prescreve o ritual.

Na véspera daquela histórica cerimônia, don Bosco viu num sonho o que segue.

 O próprio Santo escreveu aquilo que viu e ouviu. Trata-se do sonho 75:

“Só Deus pode tudo, conhece tudo, vê tudo. Para Deus não há passado nem futuro; mas para Ele todas as coisas estão presentes como num único ponto.

“Diante de Deus não há coisa escondida, nem em face d'Ele se contam as distâncias de lugar ou de pessoas. Só Ele na sua infinita misericórdia e pela sua glória pode manifestar as coisas futuras aos homens.

“Na vigília da Epifania do ano em curso de 1870 desapareceram todos os objetos materiais de meu quarto e me encontrei considerando coisas sobrenaturais.

“Foi coisa de breves instantes, mas deu para ver muito. Embora se tratasse de formas ou aparências sensíveis, entretanto não se pode senão com grande dificuldade comunicar aos outros com sinais externas e sensíveis.

“Não obstante isso, se pode ter uma ideia com base no seguinte. Eis a palavra de Deus adequada às palavras do homem:

Do Sul vem a guerra, do Norte vem a paz. As leis da França não reconhecem mais o Criador, e o Criador se fará reconhecer e visitará esse país três vezes com o açoite da fúria.

‘Na primeira derrubará sua soberba com as derrotas, com o saque e com a destruição das colheitas, dos animais e dos homens.

Castigo sobre Paris.

‘Na segunda, a grande prostituta da Babilónia, aquela que os bons chamam, suspirando, de ‘o prostíbulo da Europa’, será privada da cabeça e entregue à desordem.

‘Paris, Paris! Ao invés de te armares em nome do Senhor, te rodeias de casas de imoralidade.

‘Elas serão por ti própria destruídas. O teu ídolo, o Panteão, será transformado em cinzas, para que se torne verdadeiro que mentita est iniquitas sibi. [N.T.: Ps 26:12, “a iniquidade se enganou a si mesma”]

‘Teus inimigos te cobrirão de angústias, de fome, de pavor e da abominação das nações.

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Mas, ai de ti se não reconheces a mão que te golpeia! Eu quero punir a imoralidade, o abandono e o desprezo de minha lei, diz o Senhor.

"Na terceira, cairás na mão do estrangeiro:

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...teus inimigos verão desde longe teus palácios em chamas, tuas casas transformadas em amontoados de ruínas banhadas pela sangue de teus filhos que não existem mais".

O castigo de Roma e do clero corrompido.

‘Mas a ti, Itália, terra de bênçãos, quem te mergulhou na desolação?...

‘Não apontes os inimigos, mas os teus amigos.

‘Não ouves que teus filhos pedem o pão da fé e não se encontra quem o distribua?

‘Que farei? Baterei nos pastores, dispersarei o rebanho para que os sentados na cadeira de Moisés procurem bons pastos e o rebanho, docilmente, ouça e se alimente.

‘Mas sobre o rebanho e sobre os pastores pesará minha mão.

‘A carestia, a peste e a guerra farão com que as mães chorem o sangue dos filhos e dos maridos mortos em terra inimiga.

‘E de ti, Roma, que será? Roma ingrata, Roma efeminada, Roma soberba.

‘Tu chegaste a tal ponto que não procuras outra coisa, nem nada mais admiras em teu soberano senão o luxo, esquecendo que tua e sua glória está sobre o Gólgota.

‘Agora ele está velho, caduco, inerme, despido, entretanto com a palavra que é sua serva faz estremecer o mundo todo.

Roma! Eu te visitarei quatro vezes.

‘Na primeira golpearei as tuas terras e os seus habitantes.

‘Na segunda, levarei a destruição e o extermínio até os teus muros. Não abres ainda os olhos?

‘Virei a terceira vez e derrubarei as defesas e os defensores e o comando do Pai será substituído pelo reino do terror, do medo e da desolação.

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‘Mas os meus sábios fogem. A minha lei continua sendo pisada.

‘Por isso farei a quarta visita. Ai de ti se minha lei ainda for uma palavra vã para ti!

‘Acontecerão prevaricações de sábios e de ignorantes. O teu sangue e o sangue de teus filhos lavarão as manchas feitas por ti à lei do teu Deus.

‘A guerra, a peste e a fome são flagelos com os quais serão castigadas a soberba e a malícia dos homens.

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‘Onde estão, ó ricos, vossas grandezas, vossas mansões, vossos palácios? Tornaram-se o lixo das praças e das ruas.

‘E vós, ó sacerdotes, por que não correis a chorar, entre o vestíbulo e o altar, invocando a suspensão dos flagelos?

‘Por que não tomais o escudo da fé e subis aos telhados, vais ás casas, às ruas, às praças, a todos os lugares, mesmo os inacessíveis, para levar a semente da minha palavra?

‘Ignorais que essa é a terrível espada de dois gumes que abate os meus inimigos, que rompe a ira de Deus e dos homens?

(P. Giovanni Battista Lemoyne S.D.B., “Memorie Biografiche del Venerabile Don Giovanni Bosco”)

Fonte: http://aparicaodelasalette.blogspot.com.br

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Diz na Sagrada Escritura:

"Sobre ti desencadearei a minha cólera; soprarei sobre ti o fogo do meu furor; eu te entregarei nas mãos de homens brutais, artífices de destruição. Serás presa das chamas". (Ezequiel 21, 36-37)

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"Preparei uma armadilha para você, ó Babilônia, e você foi apanhada de surpresa; você foi achada e capturada porque se opôs ao Senhor...

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Por isso os seus jovens vão cair nas praças e todos os seus guerreiros perecerão nesse dia - oráculo do Senhor. É contra ti que me volto, ó insolente - oráculo do Senhor Javé dos exércitos, chegou o teu dia, o tempo do teu castigo. Atordoar-se-á a insolente, e cairá sem que ninguém mais a levante. Lançar-lhe-ei fogo nas suas cidades, e tudo em volta será devorado. Acontecer-lhe-á como no tempo em que Deus destruiu Sodoma, Gomorra e as cidades vizinhas - oráculo do Senhor. Ninguém mais aí habitará, e nenhum ser humano a povoará". (Jeremias 50, 24, 30, 31, 40)

"Quando os homens disserem: Paz e segurança!, então repentinamente lhes sobrevirá a destruição, como as dores à mulher grávida. E não escaparão". (1Ts 5,3)

"E vi aparecer um cavalo esverdeado. Seu cavaleiro tinha por nome Morte; e a região dos mortos o seguia. Foi-lhe dado poder sobre a quarta parte da terra, para matar pela espada, pela fome, pela peste e pelas feras". (Apocalipse 6, 8)

 

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