03.11.2015 -
Alemanha - Frankfurt, 30-10-2015 – A onda de ataques contra o Magistério católico por teólogos de esquerda e comunidades de base, iniciada depois do infeliz discurso do cardeal Walter Kasper diante do Consistório no inicio de 2014, ameaça continuar e tornar-se mais aguda após o encerramento do Sínodo da Família há poucos dias.
Como já foi mostrado neste blog, para os progressistas alemães, é no fundo inteiramente indiferente o que se discutiu no Sínodo.
Eles estão firmemente decididos a levar adiante sua agenda, a qual consiste em introduzir a revolução sexual na Igreja segundo as máximas da revolução da Sorbonne de 1968.
Nossos bispos favoreceram essa onda de ataques ao Magistério pela sua passividade em defender a doutrina católica.
Aqui na Alemanha um teólogo pode defender as ideias mais loucas sem precisar temer qualquer tipo de consequência.
Simultaneamente, porém, a vida vai ficando cada vez mais difícil para os párocos, os sacerdotes e os teólogos que permanecem fieis ao Magistério. Eles estão entregues ao acosso público, têm medo dos costumeiros denunciantes nas paróquias e são perseguidos pela imprensa esquerdista, sempre ávida em procurar sacerdotes conservadores para os espinafrar.
Nessa situação os católicos fieis vão sendo empurrados cada vez mais para uma espécie de catacumba mental, o que só tende a piorar depois do Sínodo.
Quem hoje em dia difunde as afirmações mais banais do Magistério eclesiástico já é imediatamente acusado de ser inimigo do Papa. Quem cita ou defende encíclicas papais como a Familiaris consortio ou a Humanae vitae é difamado como sendo fundamentalista.
Os bispos da Alemanha precisam afinal fazer algo contra esta situação insuportável! Do contrário, o clima de perseguição interna na Igreja vai se expandir cada vez mais.
(Tradução do original alemão por Renato Murta de Vasconcelos)
Fonte: www.abim.inf.br
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Declarou o Arcebispo francês Marcel Lefebvre
"Quando eu era criança, a Igreja tinha por toda parte, a mesma fé, os mesmos sacramentos, o mesmo sacrifício da missa. Se me houvessem dito então que isto mudaria, eu não teria podido acreditar. Em toda a extensão da cristiandade se rezava a Deus da mesma maneira. A nova religião liberal e modernista semeou a divisão. São aqueles que fazem as novidades que estão no cisma. Nós continuamos a Tradição, e é por isso que devemos confiar, não devemos nos desesperar mesmo diante da situação atual, devemos manter, manter nossa fé, manter nossos sacramentos, apoiados sobre vinte séculos de tradição, apoiados sobre vinte séculos de santidade da Igreja, de fé da Igreja. Alguns jornalistas me perguntaram por vezes: Monsenhor, o senhor se sente isolado? (por ser conservador). De modo algum, de modo algum, não me sinto isolado, estou com vinte séculos de Igreja, e estou com todos os santos do céu! A verdade e o erro não estão em pé de igualdade. Isso seria colocar Deus e o diabo em pé de igualdade, visto que o diabo é o pai da mentira, o pai do erro".
Declarou o Papa São Félix III: "Não se opor a um erro é aprová-lo. Não defender a verdade é suprimi-la. E, de fato, se negar a maldizer homens maus, quando podemos fazê-lo, não é pecado menor do que encorajá-los".
Diz na Sagrada Escritura:
"Ele usará de todas as seduções do mal com aqueles que se perdem, por não terem cultivado o amor à verdade que os teria podido salvar. Desse modo, serão julgados e condenados todos os que não deram crédito à verdade, mas consentiram no mal". (II Tessalonicenses, 2, 10-12)
“Porque aqueles que foram uma vez iluminados saborearam o dom celestial, participaram dos dons do Espírito Santo, experimentaram a doçura da palavra de Deus e as maravilhas do mundo vindouro e, apesar disso, caíram na apostasia, é impossível que se renovem outra vez para a penitência, visto que, da sua parte, crucificaram de novo o Filho de Deus e publicamente o escarneceram..” (Hebreus 6, 4-6)
"Mando-te hoje que ames o Senhor, teu Deus, que andes em seus caminhos, observes seus mandamentos, suas leis e seus preceitos, para que vivas e te multipliques, e que o Senhor, teu Deus, te abençoe na terra em que vais entrar para possuí-la. Tomo hoje por testemunhas o céu e a terra contra vós: ponho diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição. Escolhe, pois, a vida, para que vivas com a tua posteridade, amando o Senhor, teu Deus, obedecendo à sua voz e permanecendo unido a ele. Porque é esta a tua vida e a longevidade dos teus dias na terra que o Senhor jurou dar a Abraão, Isaac e Jacó, teus pais". (Deuteronômio 30, 16 e 19-20)
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