06.02.2015 -
Rio Doce vira 'estrada de terra' entre Linhares e Colatina no Espírito Santo.
A chuva que começou a cair nesta quinta-feira (5) e a previsão para os próximos dias não são suficientes para reduzir os efeitos da seca no Espírito Santo, segundo apontaram especialistas.
Os rios que abastecem o estado estão com os níveis abaixo do normal, o que levou o governo a declarar a existência de "cenário de alerta". O maior do estado, o Rio Doce, também vêm sofrendo com a estiagem. No trecho entre Colatina e Linhares, a água deu lugar a longas faixas de areia.
Especialistas apontam que o déficit de chuva de 2014, acumulado com o do início deste ano, não terá como ser compensado de forma tão rápida. A tendência é que a crise seja uma realidade para todo o ano de 2015.
No ano de 2014 a média do déficit de chuvas foi de 400 milímetros. Choveu cerca de 67% do esperado. Em alguns pontos do estado, como a Região Metropolitana, esse total chegou a 600 milímetros. Este ano, em janeiro, na maior parte do Espírito Santo choveu cerca de 30 milímetros. O esperado para o período era de 200 milímetros.
O meteorologista do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Hugo Ramos, explicou que esse período é a reta final do período chuvoso. O mês de fevereiro é o que tradicionalmente menos chove. “Teríamos que ter um novo ciclo de chuva, completo, para resolver o problema”, disse.
A situação se agrava porque a falta de chuva não permitiu uma boa reserva de água no solo. É ela que dá sustentação aos rios e é de onde as plantas tiram a água de que necessitam. “Uma infiltração de água que depende muito do tipo de solo, de chuva, da inclinação do terreno e até da cobertura vegetal”, afirmou Aureliano Nogueira, engenheiro agrônomo e doutor em solo e nutrição de plantas.
Segundo o engenheiro, cerca de 60% a 65% do que chove é armazenado no solo, no lençol freático. Mas para isso, é preciso que não haja chuva com intensidade, para permitir que o solo a absorva. “O déficit hídrico do solo vem se agravando e não teremos como repor”, completou.
Fonte: G1
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Por Dilson Kutscher
A maior seca acontece no coração dos homens e reflete nas fontes de água da Terra.
Diz na Sagrada Escritura:
"Clamo a vós, Senhor, porque o fogo devorou a erva do deserto, a chama queimou todas as árvores do campo; os próprios animais selvagens suspiram por vós, porque as correntes das águas secaram, e o fogo devorou a erva do deserto". (Joel 1, 19-20)
"Muito tempo guardei o silêncio, permaneci mudo e me contive. Mas agora grito, como mulher nas dores do parto; minha respiração se precipita.
Vou devastar montanhas e colinas, secar toda a vegetação, transformar os cursos de água em terras áridas, e fazer secar os tanques". (Isaias 42)
"Haverá algum homem sábio que possa compreender essas coisas? A quem as revelou o Senhor a fim de que as explique? Por que perdeu-se essa terra, queimada como o deserto, por onde ninguém mais passa"? (Jeremias 9, 11)
"O quarto derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe dado queimar os homens com o fogo. E os homens foram queimados por grande calor, e amaldiçoaram o nome de Deus, que pode desencadear esses flagelos; e não quiseram arrepender-se e dar-lhe glória". (Apocalipse 16, 8 -9)
"Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro animal clamar: Vem! E vi aparecer um cavalo preto. Seu cavaleiro tinha uma balança na mão. Ouvi então como que uma voz clamar no meio dos quatro Animais: Uma medida de trigo por um denário, e três medidas de cevada por um denário; mas não danifiques o azeite e o vinho!" (Apocalipse 6, 5-6)
"Estava grávida e gritava de dores, sentindo as angústias de dar à luz". (Apocalipse 12, 2)
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