31.01.2015 -
A falta de água em São Paulo (SP) não poupou nem um hábito bem brasileiro: o cafezinho. "Não tem café porque não tem água", é isso que os clientes ouviram ao chegarem à cafeteria Grão Espresso, no bairro de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, durante dois dias seguidos. A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico de São Paulo) informou que a redução da pressão da água no bairro acontece entre às 13h e 6h.
A lanchonete deixou de oferecer o principal item de seu cardápio porque as torneiras estavam secas na quarta-feira (28) e na quinta-feira (29). Sem a água da rua, que abastece a máquina de café expresso, onde é devidamente filtrada, não há como servir a bebida, nem vaporizar o leite.
Na quinta-feira (29), os funcionários do Grão Espresso fecharam as portas às 15h30 em vez das 19h, como o habitual, porque não tinha como servir salgados e doces na estufa refrigerada, que não tinha água para formar o gelo, e suspenderam o almoço para evitar acúmulo de louça.
Os cappuccinos cremosos foram servidos em copos plásticos, e o banheiro foi desativado.
"Já estou com um prejuízo de R$ 3.000 por dia. Se continuar assim terei de colocar uma caixa d'água extra e cortar funcionários", disse a proprietária Misako Yasu, que estuda colocar uma caixa d'água a mais na loja.
Na sexta-feira (30), com a água que vem da rua entrando pelas torneiras, a loja conseguiu voltar a servir o café expresso aos clientes.
Café da manhã sem café
"Café aqui o dia todo só de coador. Não consigo usar a máquina para fazer café espresso antes das 11h e depois das 15h30", diz Jaderson Alberto, 28, gerente da lanchonete Nova Pinheiros.
O novo lema da lanchonete é "economizar o máximo de água possível". Para isso, seus funcionários evitam utilizar a água da caixa d'água durante o dia para poder lavar a louça acumulada à noite. O uso da descarga nos banheiros também foi reduzido. "Damos descarga de meia em meia hora", diz Alberto.
O café expresso também tornou-se item raro na lanchonete Castelo de Viana, em Pinheiros, que vive com o racionamento há pelo menos um mês.
"É difícil servir café expresso depois das 19h e antes das 8h porque não tem água", afirma o gerente José Márcio Araújo, 28.
Para não deixar de oferecer outras bebidas e quitutes, a lanchonete já investiu na terceira caixa d´água, que totalizam um volume de 3.000 litros disponíveis.
"É melhor comprar caixa reserva do que ter que ficar pedindo um carro-pipa por semana, que é muito mais caro", diz Araújo. Fonte: UOL noticias.
A nova forma para se tomar um banho diário em São Paulo, uma galão de água improvisado, acoplado num chuveirinho...Sinal dos Tempos.
A piscina virou reservatório emergencial para suprir a necessidade de água.
Nota de www.rainhamaria.com.br
Por Dilson Kutscher
A maior seca acontece no coração dos homens e reflete nas fontes de água da Terra.
Diz na Sagrada Escritura:
"Clamo a vós, Senhor, porque o fogo devorou a erva do deserto, a chama queimou todas as árvores do campo; os próprios animais selvagens suspiram por vós, porque as correntes das águas secaram, e o fogo devorou a erva do deserto". (Joel 1, 19-20)
"Muito tempo guardei o silêncio, permaneci mudo e me contive. Mas agora grito, como mulher nas dores do parto; minha respiração se precipita.
Vou devastar montanhas e colinas, secar toda a vegetação, transformar os cursos de água em terras áridas, e fazer secar os tanques". (Isaias 42)
"Haverá algum homem sábio que possa compreender essas coisas? A quem as revelou o Senhor a fim de que as explique? Por que perdeu-se essa terra, queimada como o deserto, por onde ninguém mais passa"? (Jeremias 9, 11)
"O quarto derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe dado queimar os homens com o fogo. E os homens foram queimados por grande calor, e amaldiçoaram o nome de Deus, que pode desencadear esses flagelos; e não quiseram arrepender-se e dar-lhe glória". (Apocalipse 16, 8 -9)
"Estava grávida e gritava de dores, sentindo as angústias de dar à luz". (Apocalipse 12, 2)
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