Nem ar-condicionado consegue aliviar o calor dos últimos dias em Belo Horizonte


16.01.2015 - Nem o ar-condicionado tem dado conta do calor dos últimos dias em Belo Horizonte. A reportagem do Estado de Minas percorreu vários pontos da capital para medir a temperatura e constatou que repartições públicas, ônibus do Move e mesmo empresas que usam os equipamentos têm registrado temperaturas acima de 25 graus, índice considerado ideal para o corpo humano. Quem trabalha em locais sem climatização ou ao ar livre sofre mais e deve ficar atento para não se expor ao sol sem proteção: especialistas alertam para possibilidade quadros de diarreia, vômito, fadiga, pressão baixa e queimaduras de primeiro grau.

Terça-feira, os termômetros da capital registraram a maior temperatura da estação e de 2015, de 33,9 graus, a mesma do dia 4. Ontem, a máxima foi de 32,5 graus, segundo o TempoClima/PUC Minas. A umidade relativa do ar atingiu 32% (entre 20% e 30%, é estado de atenção). Com o sol escaldante, era complicada a situação de funcionários da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) que trabalhavam ontem na Praça do Papa, onde foram registrados cinco graus acima da média de ontem. Eles capinavam a grama com o uniforme de brim, tecido pesado e resistente, feito de linho e fibra sintética. A roupa de manga comprida é indicada para o trabalho como forma de prevenção de acidentes, mas é quente e, de acordo com os funcionários, aumenta a sensação de calor.

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“Está difícil trabalhar no sol nos últimos dias. O calor aumentou muito e dá vontade até de tirar a camisa, apesar de ser proibido. A manga comprida evita acidentes com objetos que podem nos atingir durante a capina”, contou o jardineiro Fábio Zacarias, de 30 anos, que há três semanas capina a praça na companhia de outros funcionários. Andar de ônibus também tem sido um suplício. Mesmo nos veículos do Move, equipados com ar-condicionado, o termômetro marcou 31,8 graus.

Na Estação Sagrada Família, na Avenida Cristiano Machado, passageiros que aguardavam o ônibus enfrentavam 32,8 graus. “A gente chega no ônibus até passando mal, porque na rua a sensação é de um forno. No BRT é mais fresco, mas nem tanto”, contou a aposentada Helena Martins, de 61, que ontem seguia do Centro para o São Gabriel. Em um ônibus sem ar-condicionado da linha alimentadora 812, que liga o Terminal São Gabriel ao bairro, o termômetro marcou 32,4 graus.

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Termômetro marcou 31,8 graus dentro de um ônibus do Move equipado com ar-condicionado: temperatura ideal para o corpo humano é 25 graus, segundo clínico geral

O calor também incomoda em locais cobertos. Na sede do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), no Bairro Funcionários, Região Centro-Sul, o dia foi difícil para as cerca de 2 mil pessoas que passaram pelo local ontem. De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, o movimento aumentou muito após a passagem das festas de fim de ano. Com tanta gente, os ventiladores instalados no salão de atendimento não aliviaram o calor. A temperatura medida foi de 32,6 graus. Segundo o assessor da Divisão de Habilitação e Controle do Condutor (DHCC), Carlos Fernando da Silva, o tempo médio de espera chega a 40 minutos, mas nesta semana, com procura maior, o atendimento demorou um pouco mais.

 “O ideal para o corpo humano é que a temperatura seja em torno de 25 graus, com umidade relativa do ar acima de 35%”, explicou o clínico geral Marcelo Lopes Ribeiro, coordenador do setor de Emergência do Hospital de Pronto Socorro João XXIII. Fonte: Em.com.br

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Diz na Sagrada Escritura:

"Muito tempo guardei o silêncio, permaneci mudo e me contive. Mas agora grito, como mulher nas dores do parto; minha respiração se precipita.
Vou devastar montanhas e colinas, secar toda a vegetação, transformar os cursos de água em terras áridas, e fazer secar os tanques". (Isaias 42)

"O quarto derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe dado queimar os homens com o fogo.  E os homens foram queimados por grande calor, e amaldiçoaram o nome de Deus, que pode desencadear esses flagelos; e não quiseram arrepender-se e dar-lhe glória". (Apocalipse 16, 8 -9)

"Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro animal clamar: Vem! E vi aparecer um cavalo preto. Seu cavaleiro tinha uma balança na mão. Ouvi então como que uma voz clamar no meio dos quatro Animais: Uma medida de trigo por um denário, e três medidas de cevada por um denário; mas não danifiques o azeite e o vinho!" (Apocalipse 6, 5-6)

"Estava grávida e gritava de dores, sentindo as angústias de dar à luz". (Apocalipse 12, 2)

 

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