Francisco está fundando uma nova religião contrária ao Magistério Católico


12.11.2014 -

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A Igreja católica, há cerca de seis meses, tem um novo dogma: a continuidade. Sim, visto que todo aquele que tenta demonstrar a descontinuidade desencadeada pelo papa Francisco acaba imediatamente acusado como suspeito[1] e colocado no Índex daqueles que Gnocchi e Palmaro definiram de forma eficaz, no Foglio da última quarta-feira, como “normalistas“, ou seja, aqueles segundo os quais nada mudou independente de qualquer coisa. É óbvio que a continuidade, enquanto super-dogma, nunca foi efetivamente demonstrada, porém, ela está perfeitamente em conformidade com a hodierna prática teórica, estranhamente conciliarista, adicionada ao Sólio, lançada solenemente através de slogans. 

A realidade, porém, é nítida: com o papa Francisco está em curso a fundação de uma nova religião, de uma nova igreja em clara ruptura, não só com os predecessores, mas com o Magistério católico perene. O papa vindo “do fim do mundo” está operando – e isso é evidente para todos aqueles que querem ver – uma rápida dissolução da doutrina católica que, através de um erosivo “magistério líquido”, vai atacar o sensus fidei como transmitido pela Tradição, que é a segunda via da Revelação.

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Não é necessário acrescentar muito mais à acusação da dupla Gnocchi-Palmaro (no Foglio citado logo acima), mas vale como exemplo sobre todas as várias dissoluções bergoglianas, a dupla concepção de Redenção e Encarnação do papa Francisco.

Na famosa entrevista concedida a Eugênio Scalfari, Bergoglio chegou a sustentar que “o Filho de Deus se encarnou para infundir na alma do homem o sentimento da fraternidade“. Consequentemente, para o Papa, que faz do antropocentrismo extremo e da “teologia do encontro” o sinal distintivo de seu pontificado, desapareceu a finalidade redentora da kenosis do Filho. Cristo se encarnou para redimir o homem da escravidão do pecado original (isso também desapareceu do “magistério” bergogliano no lugar de um inaceitável e pernicioso cainismo) e, através da cruz, fá-lo renascer à vida nova da Ressurreição. Isso diz o catolicismo. Que a verdadeira fraternidade, que não é a do humanitarismo das ongs e sentimentalista, tão alardeada quanto inaceitável, do papa Francisco, é possível somente em Cristo.

Em Assis, em seguida, no discurso a crianças com deficiência, o papa Francisco voltou sobre o tema premente dos “pobres-carne-de-Cristo” com palavras que, se não o são por inteiro, aproximam-se fortemente da heresia: “Sobre o altar adoramos a Carne de Jesus; neles encontramos as chagas de Jesus. Jesus escondido na Eucaristia e Jesus escondido nestas chagas[...] Jesus está presente na Eucaristia, aqui é a Carne de Jesus; Jesus está presente entre vocês, é a Carne de Jesus: são as chagas de Jesus nestas pessoas“. Como é possível ouvir tranquilamente palavras de uma gravidade inaudita como estas? Como é possível aceitar que se iguale (e ainda mais se o faz um Papa) a presença real na Eucaristia e aquela nos pobres/deficientes? O embuste, perpetrado sem qualquer suporte teológico, é muito sutil e intolerável ao católico: a “carne” dos pobres é a carne de Cristo somente por analogia, não realmente como nocivamente lançou Bergoglio; neles é, sim, reconhecível Cristo, mas isso é bem distinto da “carne” verdadeira e viva de Cristo encontrada solenemente na espécie do Altar.

Aqui se corre o risco de transmitir a ideia de que cuidar dos pobres, além de considerá-los filhos como o Filho, equivale a alcançar a mesma “mesa” (a terceira, depois daquela já amplamente ambígua “da Palavra”?). Não se deve confundir (e, certamente, o antropocentrismo da “Gaudium et spes” no número 22 não ajuda) a “carne” de Cristo, o Verbo feito homem em Jesus através da Encarnação, com aquela genericamente humana dos pobres.

Parece chegada a hora de dizer realmente basta a esse contínuo gotejamento e desintegração do catolicismo, mas quem pode fazê-lo senão a Autoridade que, no momento, parece remar com todas as suas forças na direção oposta?

[1] No original: untore. Termo usado para designar os suspeitos de, durante a peste de Milão, de 1630, de difundirem a doença.

Fonte: Mattia Rossi – Il Foglio / Tradução: Dominus Est

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Por Dilson Kutscher

Fica evidente que já estamos num "CISMA", e como eu já disse...

Portanto, estimados irmãos em CRISTO, a divisão entre os fiéis (zelosos e obedientes) e os infiéis (apóstatas e rebeldes) começou, e a acomodação, a covardia e a necessidade de agradar aos homens não é fruto do Espírito Santo de DEUS, e sim a coragem e a determinação para sermos fiéis até o fim ao Santo Evangelho de Nosso Senhor JESUS CRISTO e a Sua única e verdadeira Igreja, que eles, em sua cegueira espiritual, insistem em destruir. Contudo, é necessária a nossa fidelidade, mesmo que sejamos perseguidos, ridicularizados e soframos grandes represálias. No entanto, a coroa da glória estará a nossa espera. Pois, ou estamos com a VERDADE, com o DEUS ALTÍSSIMO, ou estamos nas trevas, com o pai da mentira, o rebelde Satanás.

CONFORME JÁ FOI DITO...

Nesses últimos 50 anos, a derrocada foi lenta e gradual, "eles", os Lobos em pele de cordeiro, foram minando e implodindo gradativamente os alicerces da autêntica fé católica, sem deixar muitos vestígios, graças ás grandes doses de hipocrisia que têm se utilizado:

- acabaram com a verdadeira Santa Missa, a missa Tridentina, que elevou aos altares centenas de sacerdotes; e quantos por sua atuação pós-conciliar foram no mínimo beatificados até agora?
- suprimiram as batinas e os hábitos santos;
- banalizaram a sagrada Eucaristia com a comunhão na mão e em pé;
- profanaram esse Santíssimo Sacramento com a instituição de “ministros extraordinários da Eucaristia” que se tornaram ordinários;
- aboliram o uso da patena, fazendo com que os fragmentos da sagrada eucaristia (Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor) caíssem ao chão e fossem pisoteados por seus filhos;
- eliminaram os presbitérios, abarrotando de leigos e leigas os altares;
- fizeram os sacerdotes darem as costas para o Salvador e Redentor da humanidade;
- arrancaram o Trono (Sacrários) com o REI do centro (posição principal) da Sua Casa (igrejas);
- ignoram lúcifer e os demônios, afirmando que eles nunca existiram...(com essa atitude invalidam as santas palavras de JESUS no Evangelho, que afirma claramente a existência deles; também a grande maioria dos bispos, em todo o mundo, não nomeia mais sacerdotes exorcistas em suas dioceses, como seria seu dever; e por quê? Não acreditam!)
- muitos “fecharam” o inferno, dizendo que ele não existe;
- perseguiram as imagens de Nossa Senhora e dos Santos para agradar os adversários da Santa Igreja;
- desaconselharam a oração do Santo Rosário e do terço para não contrariar os cismáticos protestantes e evangélicos;
- inventaram um falso ecumenismo, misturando o sagrado com o demoníaco, mais as modas e novidades do mundo.
- reúnem-se para “orar” com crenças que acreditam ser o mesmo "deus" (Buda, Maomé, etc).

- Agora, por último, querem abolir a palavra PECADO, se fosse possível, da própria condenação da SAGRADA ESCRITURA.

Após todas essas ações apóstatas, profanadoras e hereges, eles de maneira orgulhosa e hipócrita vêm a público afirmar que os católicos conservadores que defendem a tradição da Igreja estão errados!?

Oremos e vigiemos para não cairmos no canto das sereias dominadas por satanás, que buscam sepultar o autêntico catolicismo, com sua doutrina, dogmas e tradição herdados dos apóstolos, mártires, santos doutores e santos papas da Igreja de CRISTO. 

São Paulo, o grande Apóstolo, falando aos bispos e clero em Êfeso, Atos 20, 28-30, “Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o seu próprio sangue. Sei que depois da minha partida se introduzirão entre vós lobos cruéis, que não pouparão o rebanho. Mesmo dentre vós surgirão homens que hão de proferir doutrinas perversas, com o intento de arrebatarem após si os discípulos.”

“Os inimigos declarados de Deus e da Igreja devem ser difamados tanto quanto se possa, desde que não se falte à verdade, sendo obra de caridade gritar: 'Eis o lobo!', quando está entre o rebanho ou em qualquer lugar onde seja encontrado.” São Francisco de Sales, Bispo e Doutor da Igreja, Filotea ou Introdução à Vida Devota, parte III, cap. 28)

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