15.10.2014 -
A cidade de São Paulo vive um momento crítico em relação à seca, o fantasma da falta de água, a baixa umidade relativa do ar, a poluição e o calor intenso. De acordo com o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), a capital atingiu a maior temperatura média máxima do ano na última segunda-feira (13), 36,1º C. O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) registrou umidade na casa dos 13%, um dos menores valores do ano.
Já a qualidade do ar medida pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) foi classificada entre "ruim", "muito ruim" e "péssima" na segunda-feira (13) e no domingo (12) em estações como Ibirapuera, Cidade Universitária, Capão Redondo, Mooca, Itaquera e Santo Amaro.
A falta de água, recentemente admitida pela presidente da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), Dilma Pena, afeta oficialmente quase 400 mil paulistanos, segundo a companhia. Mas conforme apurou o R7 já assola os paulistanos em diferentes bairros há vários meses.
A consequência dessa equação são paulistanos com doenças respiratórias, ressecamento da pele, dores de cabeça, o cansaço e irritabilidade. Mas seja em casa, na rua, no trabalho ou na escola, é possível amenizar os problemas, segundo especialistas.
Para José Eduardo de Sá Pedroso, diretor da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, as mucosas, que vão desde o nariz até a garganta, ressecam com a falta de umidade, prejudicando a filtragem do ar e aumentando a incidência de doenças do trato respiratório.
— O tempo seco não disperça os poluentes, agravando doenças como as rinites alérgicas e facilitando infecções, como a sinusite, que atacam diretamente a respiração e pode atingir também a voz.
Pedroso afirma que o brasileiro está acostumado com um "calor úmido", o que não tem acontecido nos últimos tempos, por isso, umidificar o ambiente de forma artificial pode ajudar a minimizar os problemas respiratórios.
— Toalha úmida na porta ou no chão, bacia com água e aparelhos umidificadores podem melhorar a umidade das vias respiratórias, mas é preciso ter cuidado com o excesso de umidade também, que pode causar mofo. Essas atitudes ajudam a conter a secreção, que fica mais grossa e seca.
Mas não é apenas as vias respiratórias que sofrem com o clima quente e seco. A pele também resseca. E esse ressecamento pode ser agravado com o uso do ar-condicionado, aparelho comum e desejado por muita gente nos dias de muito calor.
O dermartologista Alexandre Yuji Okubo, da Clínica Prime, afirma que o creme hidratante, o filtro solar e a hidratação oral são essenciais para minimizar os efeitos do calor e do tempo seco.
— O que as pessoas não se atentam é que o ar-condicionado não muda o clima seco. A sensação térmica pode ser reduzida, mas os efeitos de ressecamento são os mesmos. Por isso, o ideal é ter sempre à mão formas para se hidratar, principalmente água para beber. E, aproveitando o problema da falta de água, reduzir o tempo do banho para manter a oleosidade da pele também ajuda a manter a pele hidratada.
Okubo alerta para o uso da sombrinha. Segundo o dermatologista, nem todos os materiais bloqueiam os raios ultravioletas, deixando a pessoa vulnerável aos males do sol.
— Quem trabalha na rua ou anda muito tempo embaixo do sol deve redobrar o cuidado para não sofrer queimaduras.
Situação da cidade pode afetar as relações interpessoais
A pressão de uma possível falta geral de água na cidade e o clima abafado, que gera irritabilidade e dores de cabeça, podem ajudar a agravar problemas psicológicos em pessoas sensíveis e que não lidam bem com obstáculos da vida.
De acordo com a psicóloga Marisa de Abreu, reações adversas que causam danos sociais podem ser desencadeadas por situações de pressão, como as que o paulistano está vivendo.
— Tem quem não se importe e lave a calçada em tempos de seca, mas há também as pessoas que podem ver na falta de água um empecílio muito grande, o que pode levar a uma irritabilidade. Essas ações exageradas podem interferir no trabalho e nas relações interpessoais.
Fonte: R7 noticias
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Por Dilson Kutscher
A maior seca acontece no coração dos homens e reflete nas fontes de água da Terra.
Diz na Sagrada Escritura:
"Muito tempo guardei o silêncio, permaneci mudo e me contive. Mas agora grito, como mulher nas dores do parto; minha respiração se precipita.
Vou devastar montanhas e colinas, secar toda a vegetação, transformar os cursos de água em terras áridas, e fazer secar os tanques". (Isaias 42)
"O quarto derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe dado queimar os homens com o fogo. E os homens foram queimados por grande calor, e amaldiçoaram o nome de Deus, que pode desencadear esses flagelos; e não quiseram arrepender-se e dar-lhe glória". (Apocalipse 16, 8 -9)
"Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro animal clamar: Vem! E vi aparecer um cavalo preto. Seu cavaleiro tinha uma balança na mão. Ouvi então como que uma voz clamar no meio dos quatro Animais: Uma medida de trigo por um denário, e três medidas de cevada por um denário; mas não danifiques o azeite e o vinho!" (Apocalipse 6, 5-6)
"Estava grávida e gritava de dores, sentindo as angústias de dar à luz". (Apocalipse 12, 2)
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Agora recorreis a Mim? Pedi socorro às criaturas, já que foram elas os vossos deuses (Jr 2,27)