15.10.2014 -
São Paulo vive seus dias de vidas secas. E a cada torneira sem água, a cada dia sem chuva e com o nível da Cantareira beirando os 4% de seu volume (morto), o fim do abastecimento já tem data marcada: 21 de novembro, segundo informações do Palácio dos Bandeirantes.
E se água é pouca e do céu não vem nada, um encontro promete emanar as forças xamânicas para, enfim, banhar as ruas da capital paulista. É o que promete os organizadores da “Maior Dança da Chuva do Mundo ”, que acontece no dia 21 de novembro, no Vão Livre do MASP, a partir das 19h.
Virando a tribo dos Torneiras-secas.
Os Torneira-Secas são uma tribo que vive na região da Cantareira, formada por aproximadamente 6,5 milhões de índios paulistanos.
Com suas mandingas e rituais, a dança é um pedido aos deuses para enviarem a quantidade certa de chuva, na hora certa, para garantir uma boa safra. Neste que é considerado o pior período de seca da história de São Paulo, os "Torneira-Seca" convocam a todos para participar.
Fonte: Catacra Livre noticias
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Por Dilson Kutscher
A maior seca acontece no coração dos homens e reflete nas fontes de água da Terra.
Diz na Sagrada Escritura:
"Eles dizem a um pedaço de madeira: Tu és o nosso pai! E a uma pedra: Tu geraste-nos! Eles voltam para Mim as costas, e não o rosto. Mas, na hora da angústia, eles dizem-Me: Vem! Salva-nos!
Onde estão os deuses que fabricaste? Que eles te venham salvar no dia da aflição, pois os teus deuses, Judá, são tantos como as tuas cidades". (Jeremias 2, 27-28)
"Muito tempo guardei o silêncio, permaneci mudo e me contive. Mas agora grito, como mulher nas dores do parto; minha respiração se precipita.
Vou devastar montanhas e colinas, secar toda a vegetação, transformar os cursos de água em terras áridas, e fazer secar os tanques". (Isaias 42)
"O quarto derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe dado queimar os homens com o fogo. E os homens foram queimados por grande calor, e amaldiçoaram o nome de Deus, que pode desencadear esses flagelos; e não quiseram arrepender-se e dar-lhe glória". (Apocalipse 16, 8 -9)
"Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro animal clamar: Vem! E vi aparecer um cavalo preto. Seu cavaleiro tinha uma balança na mão. Ouvi então como que uma voz clamar no meio dos quatro Animais: Uma medida de trigo por um denário, e três medidas de cevada por um denário; mas não danifiques o azeite e o vinho!" (Apocalipse 6, 5-6)
"Estava grávida e gritava de dores, sentindo as angústias de dar à luz". (Apocalipse 12, 2)
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