19.09.2014 -
Recebi em meu retiro uma notícia triste, mas esperada. O Cardeal Burke (foto abaixo) tomou uma daquelas famosas promoções "chega pra-lá" vaticanas. É assim, como na Igreja não se pode demitir por mero desafeto do chefe, dá-se uma promoção que na prática se anula o efeito político. É como pegar aquele bibelô da mesinha e pôr lá no alto da estante onde fica mais protegido, porém menos visto.
O papa Francisco mostra-se cada vez mais inimigo implacável dos conservadores na Igreja e líder máximo do C.C.C., Comando de Caça aos Conservadores. Não é assim porque eu quero, é assim porque ele está fazendo. Não há como se negar a verdade, motivado por uma pretensa e falsa fidelidade ao papa. Ele fez, não fez? É fato, não é fato?
Os conservadores vão sendo jogados de escanteio e os liberais (em doutrina e costumes) vão sendo honrados e postos em posições de poder. Quem puder negar estes fatos, faça se puder.
É a política do Santo Padre, respeito o papado e sua posição hierárquica e doutrinária, mas julgo errada e danosa esta atitude do Papa Francisco à Igreja, que precisa cada vez mais dos conservadores, o Cardeal Burke entre eles. O fiel tem liberdade de questionar méritos de decisões administrativas da hierarquia no governo da Igreja, o que é bem diferente de questionar ensinamento doutrinário ex-catedra em artigo de fé e moral.
Infelizmente a Igreja é tão apolítica quanto o Congresso Nacional, e a ação política é inerente à qualquer organização humana. Há política tanto em casas eminentemente políticas, como o próprio Congresso, como em empresas ou até prosaicas reuniões de condomínio. Não é diferente na Igreja e isso não deveria escandalizar ninguém. Logicamente quem me lê será escandalizado, mas não por minha causa, o problema é que brasileiro é tão burro que acha que política é "tudo ruim" e apesar de achar isso continua votando em paspalhos nas eleições que fazem cada vez mais má política. E se você, leitor, acha que está triste porque está tomando um "chega-para-lá" do seu chefe por pura política na empresa, console-se, veja que mesmo a Igreja com estes homens que deveriam ser príncipes de santidade e exemplos para o mundo também tem estas tristes práticas humanas. Onde um ou mais homens estão reunidos, lá estão as trocas, influências, favorecimentos, escolhas... políticas. Nós quando somos jovens sempre temos a ilusão de que a Igreja é imune a isto, mas ela não é, assim como não é imune ao dano causado pelo pecado dos fiéis que gera escândalo.
Não se esqueçam nunca: a Igreja é liderada pelo Bispo de Roma [como, aliás, o próprio Bergoglio faz questão se apresentar], não pelo Aiatolá de Roma. Não é heterodoxia discutir mérito de uma decisão administrativa do papa. Nunca confundam lealdade à catedra de Pedro com obediência islâmica a um califa ou aiatolá. O próprio Jesus ao escolher um (adorável) falastrão ignorante, covarde, descrente e hipócrita como primeiro papa já nos ensinou que é dele, Jesus, que vem todo o Bem dessa Instituição do papado, e não as forças do pobre homem que ocupa o cargo. É Cristo quem faz de Pedro santo e rocha, não o pobre Simão. Que consta aos evangelhos, nenhum dos outros dez apóstolos saiu também negando Jesus apenas para apoiar Pedro no pátio do sumo-sacerdotes.
Infelizmente o papa Francisco vai mostrando que tem uma agenda, ao meu ver, perigosa e inimiga da causa conservadora. Eu nunca quis dizer isso, mas as evidências estão ai.
Mas, se quiserem uma palavra de consolo, aqui vai a sabedoria do velho tio Nicolau, lembrando que nunca um pontificado é tão longo ao ponto de esgotar um partido na Igreja. É verdade que Maquiavel fala da época em que os partidos eram casas beligerantes da nobreza romana, felizmente extinta, mas a lógica se mantém.
"O curto espaço dos pontificados é a razão disso, pois nos dez anos que, em média, um papa governava, conseguia, ainda que a poder de grande trabalho, rebaixar uma das facções. Entretanto, se um deles conseguira quase extinguir os Colonna, por exemplo, seguia-se outro papa, inimigo dos Orsini, que dava a mão à volta dos Colonna, e não dispunha de tempo também para destruir os Orsini." (Maquiavel, O Príncipe)
O papa Francisco deseja rebaixar a facção conservadora na Igreja. É fato, não é mais especulação. Provocará muito dano à ela, mas não a extinguirá.
Aguardo, nos comentários, já me chamarem de "Inimigo do povo", herege, cismático e demais coisas de que não se sabe direito o significado.
Fonte: Página do Frei Clemente Rojão
http://www.freirojao.com.br/2014/09/ccc-comando-de-caca-aos-conservadores-e.html
e http://www.ofielcatolico.com.br
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Por Dilson Kutscher
CONFORME JÁ FOI DITO...
Sobre está perseguição aos católicos e eclesiásticos conservadores..e...
Sobre esse modernismo, apostasia, a fumaça de Satanás na Igreja...
Declarou o Arcebispo francês Marcel Lefebvre
Em Homilia proferida em Lille, em 29 de agosto de 1976.
"Não somos contra ninguém. Não somos destacamentos. Não desejamos mal a ninguém. Queremos somente que nos deixem professar nossa fé em Nosso Senhor Jesus Cristo. E por causa disso nos expulsam de nossas igrejas, expulsam esses pobres padres que dizem a missa tradicional pela qual todos os nossos santos e nossas santas foram santificados: Santa Joana d’Arc, o Santo Cura d’Ars, Santa Teresa do Menino Jesus.
E é por isso que não estamos no cisma, somos os continuadores da Igreja católica. São aqueles que fazem as novidades que estão no cisma. Nós continuamos a Tradição, e é por isso que devemos confiar, não devemos nos desesperar mesmo diante da situação atual, devemos manter, manter nossa fé, manter nossos sacramentos, apoiados sobre vinte séculos de tradição, apoiados sobre vinte séculos de santidade da Igreja, de fé da Igreja.
Alguns jornalistas me perguntaram por vezes: “Monsenhor, o senhor se sente isolado?”. “De modo algum, de modo algum, não me sinto isolado, estou com vinte séculos de Igreja, e estou com todos os santos do céu!”
A verdade e o erro não estão em pé de igualdade. Isso seria colocar Deus e o diabo em pé de igualdade, visto que o diabo é o pai da mentira, o pai do erro.
Se acontecesse do papa não fosse mais o servo da verdade, ele não seria mais papa. Não digo que ele não o seja mais – notem bem, não me façam dizer o que não disse – mas se acontecesse disso ser verdade, não poderíamos seguir alguém que nos arrastasse ao erro. Isto é evidente.
Dizem-nos: “Vocês julgam o papa”. Mas onde está o critério da verdade? Dom Benelli jogou na minha cara: “Não é o senhor que faz a verdade”. Claro, não sou eu que faço a verdade, mas também não é o papa. A Verdade é Nosso Senhor Jesus Cristo, portanto devemos nos reportar ao que Nosso Senhor Jesus Cristo nos ensinou, ao que os Padres da Igreja e toda a Igreja nos ensinou, para saber onde está a verdade.
Não sou eu quem julga o Santo Padre, é a Tradição. Uma criança de cinco anos, com seu catecismo, pode muito bem responder para o seu bispo. Se seu bispo viesse lhe dizer: “Nosso Senhor não está presente na Santa Eucaristia. Sou eu que sou a testemunha da verdade e te digo que Nosso Senhor não está presente na Santa Eucaristia”. Pois bem! essa criança, apesar de seus cinco anos, tem seu catecismo. Ela responde: “Mas, o meu catecismo diz o contrário”. Quem tem razão? O bispo ou o catecismo"? (fim)
São Paulo, o grande Apóstolo, falando aos bispos e clero em Êfeso, Atos 20, 28-30, “Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o seu próprio sangue. Sei que depois da minha partida se introduzirão entre vós lobos cruéis, que não pouparão o rebanho. Mesmo dentre vós surgirão homens que hão de proferir doutrinas perversas, com o intento de arrebatarem após si os discípulos.”
O Papa São Pio X, em sua Carta Encíclica, Pascendi Dominici Gregis, de 8 de setembro de 1907, na qual ele condenou a heresia do modernismo, escreveu que os hereges “não estavam apenas dentre os inimigos declarados da Igreja; mas, o que é mais assustador e deplorável é que eles estavam em seu próprio seio.” Ele chama esses modernistas de “os mais perniciosos de todos os adversários da Igreja”. Salienta que eles buscam destruir a Igreja a partir de dentro e escreve que esse perigo “está presente quase nas próprias veias e coração da Igreja.”
Em uma entrevista de 1992 com o Padre. Malachi Martin, consultor teológico do Cardeal Augustin Bea, disse o seguinte: “Não há dez bispos que concordem com alguma coisa. Não há duzentos padres que concordem com alguma coisa. Não há coesão sobre a presença real do Santíssimo Sacramento, sobre a devoção a Nossa Senhora, sobre o valor do celibato, sobre o valor da pureza, sobre o valor do matrimônio, ou sobre o valor da vida humana. Estamos divididos pela dissensão. A maioria dos católicos romanos da América aceitam a contracepção. A maioria aceita o aborto como opção. Um elevado percentual aceita o homossexualismo. O que é isso? Temos o homossexualismo nos seminários, dirigidos pelos bispos. Temos hereges ensinando nos seminários, dirigidos pelos bispos. A Igreja como a conhecíamos não existe mais! E Roma não pode fazer nada a respeito. O Cardeal Ratzinger não pode fazer nada a respeito. O Papa não pode fazer nada a respeito. Eles sabem disso tudo, mas eles não podem fazer nada a respeito. Então, descobrimos que há um anel de sacerdotes na Arquidiocese de Chicago, que tem praticado pedofilia satânica entre si e assassinado qualquer membro dissidente de seu próprio grupo. Por quanto tempo isso tem ocorrido? E ninguém tem feito nada a respeito! Pera lá, a organização é uma fachada! A Igreja não existe como antes.”
COMO EU JÁ DISSE...
Chegou a hora do "martirio da Igreja", isto me lembra do grande Santo Atanásio, que por defender a sã doutrina, foi condenado como perturbador da comunhão eclesial! Hoje, depois que a Igreja canonizou Santo Atanásio como ínclito defensor da Fé e da Tradição, fica fácil dizer que estavam certos aqueles poucos que ficaram ao lado do Santo e foram expulsos das igrejas oficiais, sendo obrigados a se reunirem nos desertos debaixo de sol e chuva, mas conservando a fé intacta e respondendo aos hereges: vocês têm os templos, nós temos a Fé! (Cfr. São Basílio, ep. 242, apud Cardeal Newman – Arians of the Fourth Century, apêndice V).
Disse Santo Atanásio:
"Não devemos perder de vista a Tradição, a Doutrina e a Fé da Igreja Católica, tal como o Senhor ensinou, tal como os Apóstolos pregaram e os Santos Padres transmitiram. De fato, a Tradição constitui o alicerce da Igreja, e todo aquele que dela se afasta deixa de ser Cristão e não merece mais usar este nome. Mesmo que os católicos fiéis à Tradição estejam reduzidos a um punhado, são eles que são a verdadeira Igreja de Jesus Cristo.”
O FIM DOS TEMPOS SERÁ O TEMPO DOS "ATANÁSIOS".
QUE HÃO DE DEFENDER AS TRADIÇÕES DA IGREJA E ZELAR PELA CASA DE DEUS.
QUE COMBATERÃO PELA HONRA E GLÓRIA DO DEUS ALTISSIMO...
COMBATERÃO A APOSTASIA, A FUMAÇA DE SATANÁS DENTRO DA IGREJA.
www.rainhamaria.com.br
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