Dou aula de porta aberta por medo do que os alunos possam fazer, diz Professora


25.08.2014 -

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A professora Liz, que diz ter sido atacada diversas vezes por alunos, pediu para não se identificar por medo de represálias.

"Dou aula de porta aberta por medo do que os alunos possam fazer. Não dá para ficar sozinha com eles", diz Liz*, professora de inglês de dois colégios públicos da periferia de São Paulo.

Em 15 anos de aulas tumultuadas e sucessivas agressões (de ameaças de morte a empurrões e tapas na frente da turma), a professora chegou a tentar suicídio duas vezes – primeiro por ingestão de álcool de cozinha, depois por overdose de remédios.

"Me sentia feliz quando comecei a dar aulas. Hoje, só sinto peso, tristeza e dor", diz.

A violência contra professores foi destacada por internautas em consulta nas redes sociais promovida pelo #salasocial, o projeto da BBC Brasil que usa as redes para obter conteúdo original e promover uma maior interação com o público.

Em posts no Facebook e no Twitter, leitores disseram que a educação deveria merecer mais atenção por parte dos candidatos a cargos públicos.

Segundo o psiquiatra Lenine da Costa Ribeiro, que há 25 anos faz sessões de terapia coletiva com educadores no Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual, o trauma após agressões é o principal motivo de licenças médicas, pânico e depressão entre professores. "Mais do que salários baixos ou falta de estrutura", ressalta.

O problema, de acordo com especialistas consultados pela BBC Brasil, seria resultado da desvalorização contínua do professor, do descompasso entre escolas e expectativas dos alunos e de episódios de violência familiar e nas comunidades.

Lápis afiado

A primeira tentativa de suicídio aconteceu assim que Liz descobriu que estava grávida. "Quando vi que teria um filho, fiquei desesperada. Eu não queria gerar mais um aluno", diz a professora, que bebeu álcool de cozinha e foi socorrida pela mãe.

A segunda aconteceu em abril do ano passado, após agressões consecutivas envolvendo alunos da primeira série de uma escola municipal e do terceiro ano do ensino médio de um colégio estadual, ambos na zona sul de São Paulo.

"Começou com um menino com histórico de violência familiar. Ele atacava os colegas e batia a própria cabeça na parede. Um dia, para chamar minha atenção, ele apontou um lápis bem apontadinho e rasgou o rosto de uma 'aluna especial' que sentava na minha frente", relata.

Ela conta que o rosto da aluna, que tem dificuldades motoras e intelectuais, ficou coberto de sangue. "Violência gera violência", diz Liz, ao assumir ter agredido, ela mesma, o menino de 6 anos que machucou a colega com o lápis.

"Empurrei ele com força para fora da sala. Depois fiquei destruída", conta. Na semana seguinte, diz Liz, um aluno de 16 anos a "atacou" após tentar mexer em sua bolsa.

"Ele disse que a escola era pública e que, portanto, a bolsa também era dele. Eu tentei tirar a bolsa, disse que era minha e então ele pulou em cima de mim na frente de todos", relata.

O adolescente foi suspenso por seis dias e voltou à escola. O mesmo não aconteceu com Liz, que pediu licença médica e se afastou por um ano. "Não me matei. Mas não estou convencida a continuar vivendo", diz.

Fonte: UOL noticias

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Por Dilson Kutscher

Quando uma professora, aqui mesmo no Brasil, declara: "Dou aula de porta aberta por medo do que os alunos possam fazer. Não dá para ficar sozinha com eles".

Se isto não é também um sinal claro do Fim dos Tempos...me digam o que é??

Diz na Sagrada Escritura:

(e quem tiver ouvidos ouça a Palavra de Deus enquanto ainda há tempo...)

"Ele lhes respondeu: Quando vem a tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está avermelhado.
E de manhã: Hoje haverá tormenta, porque o céu está de um vermelho sombrio. Hipócritas! Sabeis distinguir o aspecto do céu e não podeis discernir os sinais dos tempos?" (São Mateus, 16, 2-4)

"Ouvi a palavra do Senhor, filhos de Israel! Porque o Senhor está em litígio com os habitantes da terra. Não há sinceridade nem bondade, nem conhecimento de Deus na terra. Juram falso, assassinam, roubam, cometem adultério, usam de violência e acumulam homicídio sobre homicídio. Por isso, a terra está de luto e todos os seus habitantes perecem; os animais selvagens, as aves do céu, e até mesmo os peixes do mar desaparecem." (Oséias 4, 1-3)

"Porque então a tribulação será tão grande como nunca foi vista, desde o começo do mundo até o presente, nem jamais será". (São Mateus 24, 21)

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