27.07.2014 -
SANTA MONJA BENEDITINA E DOUTORA DA IGREJA
Nasceu no Condado de Spanhein, Diocese de Maicus, no ano de 1098, de pais nobres e virtuosos. Com a idade de oito anos, foi levada ao Mosteiro de Disimberg, ou do monte de Santo Disibode, e colocada sob a direção da bem-aventurada Jutta Hurclitt, irmã do conde de Spanhein.
Dos 8 anos aos 15, viu sobrenaturalmente muitas coisas, das quais falava com simplicidade com suas companheiras, que ficavam maravilhadas, assim como todos que disso tiveram conhecimento. Indagavam qual poderia ser a origem das visões. A própria Hildegarda observou surpresa, enquanto via interiormente na sua alma, ao mesmo tempo enxergava as coisas exteriores com os olhos do corpo como de costume, o que jamais ouvira dizer houvesse acontecido a qualquer outra pessoa.
Desde então, presa de temor, não ousou mais entreter-se com pessoa alguma sobre sua luz interior.
Contudo, acontecia nas suas conversas referir-se a coisas ainda por suceder, e que pareciam estranhas aos ouvintes. Esse estado de intuição sobrenatural perdurou durante toda a vida.
Tinha 40 anos quando ouviu uma voz do Céu ordenar-lhe que escrevesse tudo quanto visse. Resistiu durante muito tempo, não por obstinação, mas por humildade e desconfiança.
Aos 42 anos viu o Céu abrir-se e uma chama muito luminosa penetrou-lhe na cabeça, no coração, em todo seu peito sem queimá-la, mas aquecendo-a suavemente.
No mesmo momento, recebeu inteligência dos Salmos, dos Evangelhos e dos outros livros do Antigo e do Novo Testamento, de maneira a poder explicar-lhes o sentido, embora não conseguisse explicar gramaticalmente as palavras, pois não conhecia latim nem a gramática.
Como perseverasse e recusasse a escrever, mais por temor do que por desobediência, caiu doente. Enfim, confiou sua preocupação a um religioso, seu diretor, e por intermédio dele, enviou-os à Congregação.
Depois de aconselhar-se com os membros mais sábios da comunidade, e de interrogar Hildegarda, o Prior ordenou-lhe que escrevesse, o que ela fez pela primeira vez. Imediatamente se viu curada e levantou-se da cama.
Essa cura pareceu tão milagrosa ao prior, que não quis confiar apenas no seu critério. Foi contar o que sabia ao Arcebispo e às mais altas figuras do clero, e mostrou-lhes os escritos de Hildegarda. Isso deu motivo a que o Arcebispo consultasse o próprio Papa.
Desejando Eugênio III ficar a par daquele prodígio, enviou ao mosteiro de Hildegarda, Alberon, Bispo de Verdum. Hildegarda respondeu com muita singeleza às perguntas que lhe foram feitas.
Tendo o Bispo apresentado seu relatório, o papa mandou que lhe trouxesse os escritos de Hildegarda, e tomando-os nas mãos, leu-os em voz alta na presença do Arcebispo, dos Cardeais e de todo o clero.
Também contou tudo quanto fora relatado pelos emissários, por ele enviados, e todos os assistentes renderam graças a Deus.
São Bernardo estava presente e também deu testemunho do que sabia sobre a santa mulher, que ele visitara quando estivera em Granfort, e escreveu que a felicitara pela graça por ela recebida, exortando-a a permanecer fiel à mesma, pediu pois ao papa, no que foi secundado por todos os presentes, que divulgasse tão grande graça concedida por Deus à Igreja no seu pontificado, e a confirmasse com sua autoridade.
O papa seguiu o conselho, escreveu a Hildegarda recomendando-lhe que conservasse pela humildade, a graça por ela recebida, e relatasse com frequência tudo que lhe fosse revelado por intermédio do Espírito.
A santa relatou ao Papa Eugênio, em carta bastante longa, tudo quanto ouvira da voz celeste relativamente ao pontífice.
Santa Hildegarda viu no Apocalipse a descrição de uma época de decadência muito parecida com a nossa
“E vi aparecer um cavalo esverdeado. Seu cavaleiro tinha por nome Morte; e a região dos mortos o seguia. Foi-lhe dado poder sobre a quarta parte da terra, para matar pela espada, pela fome, pela peste e pelas feras” (Ap 6, 8)
“Isto se interpreta assim: o cavalo descrito deste modo é o tempo em que todas as coisas conformes com a lei e cheias da justiça de Deus serão consideradas nada, como as coisas sem cor, e então os homens dirão: ‘Não sabemos o que fazemos e os que nos deram estas ordens não sabiam o que diziam’.
“E assim, sem medo nem temor pelo julgamento de Deus, desprezarão todos os bens, persuadidos pelo diabo a fazer estas coisas.
“Mas Deus em sua cólera julgará estas obras e se vingará destruindo-as completamente, porque dará morte àqueles que não se arrependam e os condenará ao inferno.
Nesse tempo, haverá por todas as partes da terra combates com a espada, os frutos da terra desaparecerão, e os homens morrerão de morte súbita.
A antiga serpente se regozija com todos estes castigos com os quais o homem se vê castigado na alma e no corpo. Ela que perdeu a glória celeste, não quer que o homem a alcance. Na verdade, quando percebeu que o homem ouviu seu conselho, começou a planejar fazer guerra a Deus, dizendo: ‘Através do homem, levarei a cabo todos os meus propósitos’.
Pois, em seu ódio, a antiga serpente, inspirou todos os homens a se odiarem com o mesmo mau sentimento, para que se matassem uns aos outros. E disse: Farei com que os homens morram, perdê-los-ei mais do que a mim mesma, que já estou perdida, porque eu estou viva, mas eles não estarão’.
E enviou seu sopro para que a sucessão dos filhos dos homens se extinguisse, e então os homens se tomaram de paixão por outros homens, perpetrando atos vergonhosos.
E a serpente, sentindo gozo nisso, gritou:
‘Esta é a suprema ofensa contra quem deu o corpo ao homem, que a forma deste desapareça, por ter evitado a relação natural com as mulheres’.
(Casal homossexual se beijando numa Catedral da Argentina)
É, pois, o diabo quem os persuade a se tornarem infiéis e sedutores, para se odiarem e se matarem, convertendo-se em bandidos e ladrões, porque o pecado da homossexualidade leva às mais vergonhosas violências e a todos os vícios.
E quando todos estes pecados tiverem se manifestado ao mesmo tempo no povo, então a vigência da Lei de Deus será quebrada e a Igreja será perseguida como uma viúva.
O diabo inspirará as práticas homossexuais visando extinguir o homem.
Todas estas coisas acontecerão quando a antiga serpente instilar no povo a vontade de mudar de roupas e costumes.
Os homens obedecerão a ela, acrescentando aqui um detalhe, tirando outro em outro lugar, ansiosos de novidades e mudanças constantes.
O antigo inimigo e todos os outros espíritos malignos, que perderam sua beleza, mas não o sopro da racionalidade, por medo de seu Criador não mostram a nenhuma criatura mortal a forma de sua perdição tal como ela é.
Entretanto, Deus iniciou uma grande batalha contra a sua impiedade através da razão do homem que resiste aos raciocínios diabólicos e os confunde.
Esta luta durará até o fim dos tempos, quando serão confundidos em tudo e por tudo, e o homem que os tiver vencido obterá como recompensa a vida eterna.
Fonte: Livro das Obras Divinas, Santa Hildegarda de Bingen, a “Sibila do Reno”
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Lembrando:
Casamento homossexual é sacramento luciferino, diz porta-voz do Templo Satânico nos EUA.
Declarou o porta-voz (satanista) Lucien Greaves: “Uma das coisas com que fortemente nos importamos é o direito dos homossexuais, para nós, acrescentou, o casamento homossexual é um sacramento. Nós o reconhecemos.
Diz na Sagrada Escritura:
"Quebraste desde o princípio o meu jugo, rompeste os meus laços, e disseste: não servirei" (Jeremias 2, 20).
"Mas Jesus, voltando-se para ele, disse-lhe: Afasta-te, Satanás! Tu és para mim um escândalo; teus pensamentos não são de Deus, mas dos homens"! (São Mateus 16, 23)
"Vós tendes como pai o demônio e quereis fazer os desejos de vosso pai. Ele era homicida desde o princípio e não permaneceu na verdade, porque a verdade não está nele. Quando diz a mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira". (São João 8, 44)
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