11.06.2014 -
"Nunca pensei que fosse acontecer", diz o padre.
Os fiéis que participavam de uma missa na noite dessa terça-feira (10/6) na Paróquia São Francisco de Assis, em Tororó, na região de Santa Maria, viveram momentos de pânico, diante de uma situação completamente inusitada. O padre acabara de ler o Evangelho do dia - que convidada a todos a ser "sal da terra e luz do mundo" - quando um homem armado com um casaco cobrindo a cabeça entrou na igreja e anunciou: "É um assalto! Todo mundo no chão!".
Enquanto objetos pessoais dos fiéis eram recolhidos, um outro homem permanecia na entrada da igreja, vigiando a ação. A dupla não aparentava nervosismo. Pelos cálculos do padre, eles conseguiram levar quatro celulares e duas carteiras, uma vez que muitos costumam ir à igreja sem nada.
A maioria dos participantes da missa tinha mais de 60 anos. O choro só veio depois que os assaltantes se mandaram. A celebração teve de ser suspensa e o padre Douglas Neris da Costa, 29 anos, precisou consolar os paroquianos.
A igreja, localizada em uma área rural, não tem cercas. A iluminação foi melhorada recentemente e o padre mandou cortar o mato dos arredores, mas o lugar ainda é escuro.
"Somos alvo fácil dos bandidos. É uma região onde não há policiamento", desabafa o religioso. Na noite de ontem, a polícia levou uma hora e 30 minutos para chegar, ainda de acordo com ele.
O padre Douglas acredita que os assaltantes são os mesmos que, há três semanas, levaram o celular e a carteira dele, na porta da igreja. Era fim de tarde de uma quinta-feira. Também em dupla, os bandidos o abordaram e exigiram os bens - um dos suspeitos estava armado. "Eles sabem que eu sou padre. Mas, durante a celebração, nunca pensei que fosse acontecer", acrescentou o sacerdote, que na ação de ontem teve o segundo telefone roubado.
Na manhã desta quarta-feira (11/6), padre Douglas esteve na Cúria Metropolitana de Brasília, para pedir ajuda da Igreja local para melhorar o policiamento na paróquia.
Em nota, a Arquidiocese de Brasília informou que lamenta e repudia a ação dos criminosos na igreja. "O assalto causou grande sofrimento aos fiéis e ao sacerdote celebrante, além do grave desrespeito ao templo e ao culto. Fazemos um apelo às autoridades para que a segurança pública seja garantida ao povo daquela localidade, assim como as demais regiões do Distrito Federal", finalizou.
Fonte: Correio Brazileinse - Enviado pelo amigo Erismar - Brasilia DF - www.rainhamaria.com.br
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Nota final de www.rainhamaria.com.br
Por Dilson Kutscher
Padre Douglas, o senhor achou que nunca veria tal profanação dentro da CASA DE DEUS, de bandidos armados anunciarem um assalto em plena missa??
Que grande desrespeito a Deus e a Jesus Sacramentado, não é??
Infelizmente padre, muitos eclesásticos são piores que estes bandidos, pois, se dizendo servidores de Cristo, igualmente profanam a CASA DE DEUS, não dando o devido zelo que a Sua SANTA CASA merece. Tratando Jesus Sacramentado como algo "banal", uma "coisa qualquer" mundana, sem o respeito máximo com o Corpo de Deus Vivo e Verdadeiro. O Senhor se fez carne, Cordeiro de Deus, para o sacrifício e, de carne, se fez Pão – Pão do céu – para alimento de nossas almas.
São Cirilo de Jerusalém (313-316) dizia aos novos batizados que eles deviam lamentar mais a perda de qualquer partícula da Hóstia que a perda de ouro, de diamante ou de qualquer um dos membros de seu corpo.
Estes filhos consagrados, ao "abraçarem" as modas e novidades do mundo, trocaram a GLÓRIA DE DEUS, pela glória dos homens, preferindo servir a criatura humana que ao Seu CRIADOR.
"Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura em vez do Criador, que é bendito pelos séculos. Amém!" (Romanos 1, 25)
"Seus sacerdotes violam a minha lei, profanam o meu santuário, tratam indiferentemente o sagrado e o profano e não ensinam a distinguir o que é puro do que é impuro". (Ezequiel 22, 26)
Os ladrões invadem a CASA DE DEUS, pois, já não reconhecem nos sacerdotes modernos, com suas vestes, modas e novidades mundanas, a contemplação de algo Divino e Sagrado. Se os próprios religiosos estão desrespeitando e deixando o sagrado de lado para abraçarem as coisas do mundo, porque os bandidos deveriam ter algum respeito. Ora, pelas ruas e dentro da CASA DE DEUS, os sacerdotes não são mais diferenciados, ou seja, são vistos como pessoas comuns, preciso dizer mais? Os bandidos já não acham mais a Igreja a verdadeira CASA DE DEUS, uma Casa de Oração, Contemplação, Silêncio, onde deve se manter o máximo respeito com o ALTISSIMO. (que dirá de seus sacerdotes quase que desapercebidos no meio do povo)
Vivemos tempos Apocalípticos, onde Sacerdotes que abandonaram seus trajes eclesiásticos (hábitos, batinas) são vistos como qualquer pessoa em nosso dia-a-dia
Padres tradicionais X Padres modernos
Um sacerdote que passa de batina nas ruas faz aquele que está afastado da Igreja há algum tempo lembrar que ele precisa se reconciliar com Deus. Às vezes a pessoa está em seus afazeres diários e nem está pensando em Deus, mas ao ver aquele padre passar, DUVIDO que dentro de sua cabeça e de seu coração a voz da consciência não diga “já faz tempo que você não vai à Igreja” ou “você tem tanto tempo pra tudo… precisa de um tempo para Deus também”
"Batina é o distintivo, a farda de um soldado. Já viste policial, um reles deles, sem farda? Sem farda ele perde a autoridade. Também assim é o padre. Se ele não estiver a usando ele se mistura ao povo, e o povo "o engole".
A batina é um sinal de consagração a Deus. Sua cor negra é sinal de luto. O padre morreu para o mundo, porque tudo o que é mundano não lhe atrai mais. Ela é ornada de 33 botões na frente, representando a idade de Nosso Senhor. São 5 botões nas mangas, representando as 5 chagas de Nosso Senhor. Também possui 2 presilhas laterais que simbolizam a humanidade e a divindade de Nosso Senhor. O padre a usa com uma faixa na cintura, símbolo da castidade e do celibato
Disse o Papa João Paulo II, em uma carta que exprime seu pensamento, sublinhando mais uma vez a importância do uso do hábito, “testemunho da identidade do padre e de que pertence a Deus” ... “em um mundo tão sensível à linguagem das imagens”.
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