Francisco aconselha bispo a tomar medidas severas contra padres que não dão Comunhão na mão


07.06.2014 -

n/d

Estará pronta em sete ou oito meses a encíclica que o Papa Francisco está preparando sobre o tema da pobreza, do ambiente e da mudança climática. Isto foi confidenciado pelo próprio papa, durante sua presença na Assembleia Geral dos bispos italianos.

Portanto, é provável que o documento trate não só da criação enquanto tal, e dos perigos relacionados aos transtornos no meio ambiente, mas em particular do impacto sobre os mais pobres. Será publicada presumivelmente no início de 2015. Os bispos ficaram muito contentes com o espaço dado pelo papa às perguntas. Mas, pelo menos para alguns, as respostas às questões específicas são parte praticamente indefinida.

Quando questionado sobre as relações com as autoridades públicas, Francisco respondeu que é uma responsabilidade dos bispos o diálogo com os políticos do país; isto não corresponde à Santa Sé, muito menos à Secretaria de Estado. À luz de batalhas passadas (Bertone>Ruini, Bertone>Bagnasco) sobre quem deveria ser o protagonista do diálogo, a palavra do papa pode soar como um apoio à Conferência Episcopal Italiana; mas ao mesmo tempo não se pode esquecer que o Papa é Primaz da Itália, e bispo de Roma, como recorda com frequência, e portanto não está alheio à vida do país. E a Secretaria de Estado, em particular na Segunda Seção (das relações com os Estados), é o seu braço operacional mais direto.

A um bispo que apresentou o problema de como responder à ideologia de “gênero” propugnada pela maioria, o papa respondeu falando da Europa, onde está havendo uma espécie de divórcio de Deus criador, e onde o homem quer fazer-se criador.

Mais explícita e precisa, no entanto, foi a resposta à questão suscitada em tom “desesperado” por um bispo de uma pequena diocese (quarenta mil habitantes), que se queixou porque uma parte do clero é “conservadora” e não quer dar a comunhão na mão.

n/d

O papa aconselhou-o a tomar medidas severas, porque não se pode defender o Corpo de Cristo ofendendo o corpo social de Cristo. É de se perguntar até que ponto este fenômeno se expandirá (não há relatos de multidões revoltadas implorando a comunhão na mão) e quão grande é a capacidade de gestão humana das situações do prelado...

Por Marco Tosatti
Tradução: Carlos Wolkartt – Renitencia.com

===========================

Nota de www.rainhamaria.com.br

Por Dilson Kutscher

A "comunhão de pé e na mão" é uma manifestação pública de falta de fé na presença real de Nosso Senhor Jesus Cristo na Eucaristia. (isto é uma verdade que ninguém pode negar e seu nome é APOSTASIA)

Lembrando...

Costa Rica: Mais um (de tantos) sacrilégio, graças à Comunhão na Mão

Em 2010, os católicos de Costa Rica expressaram sua repulsa após as ações de Deborah Formal, namorada do candidato à presidência Otto Guevara. Na Santa Missa de domingo, ela partiu um pedaço da Eucaristia e colocou no bolso de seu namorado presidenciável.

A mídia costa-riquenha continou a transmitir a cena da Missa que mostra Formal recebendo a Comunhão, levando um pedaço dela a seu assento e dando a Guevara.

Divorciado, Guevara não se apresentou para a Comunhão.

O vídeo mostra que, ao se aproximar do arcebispo para receber a Comunhão, ambos rapidamente trocaram palavras. Formal disse depois que pediu permissão ao arcebispo para “compartilhar a benção” da Comunhão com Guevara. Ela disse ter mal interpretado o arcebispo e pensou que ele tivesse dado a ela permissão.

VEJA AS IMAGENS DESTE DESRESPEITO COM JESUS SACRAMENTADO.

Quantas vezes tal apostasia e desrespeito com DEUS já aconteceu pelo mundo, graças a comunhão ser dada na mão. Sem contar, que essa mão do homem que recebe a Jesus Sacramentado, é a mesma que infelizmente é obrigada a receberr toda a podridão e pecados do mundo em nosso dia a dia. Que recebe por exemplo dinheiro de varias origens pecaminosas. (do jogo, do sexo, de agiotas, de bandidos, de traficantes e etc...)

Depois vão receber a Jesus Sacramentado com essa mesma mão, cheia de impurezas e dos pecados dos homens.

A maioria dos  católicos perderam o sentido para o Sagrado Sacríficio da Missa. O convite do Rei Jesus de se tornar completamente um com Ele e de receber a vida Dele, vida que corre de Seu tremendo Sacrifício do Gólgota, e de ser parte de Seu Glorioso Reino Celestial.

Mas, aos católicos que tratam a Jesus Sacramentado, o DEUS VIVO, sem o devido RESPEITO, HONRA E GLÒRIA que se deve dar por DIREITO A MAJESTADE DO REI JESUS....

Diz na Sagrada Escritura:

"Portanto, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será culpável do corpo e do sangue do Senhor. Que cada um se examine a si mesmo, e assim coma desse pão e beba desse cálice.
Aquele que o come e o bebe sem distinguir o corpo do Senhor, come e bebe a sua própria condenação.
Esta é a razão por que entre vós há muitos adoentados e fracos, e muitos mortos". (I Coríntios, 11, 27-30)

AO CORPO DE DEUS TODA HONRA, GLÓRIA E O MÁXIMO RESPEITO...

"Eu sou o pão da vida"... (Jo.6,48), "Eu sou o pão vivo que desci do céu... e o pão, que Eu darei, é a minha carne para a vida do mundo" (Jo.6,51) (e não apenas para a vida dos discípulos) e "Eu estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos" (Mt.28,20).

Este pão da vida e pão vivo - Carne do Senhor - o Corpo de Deus Vivo e Verdadeiro - sempre foi tratado com o maior respeito e cercado de inúmeros cuidados desde os primeiros tempos do cristianismo, como não poderia deixar de ser por se tratar do próprio Deus vivo, que quis se transubstanciar, usando um pedaço de PÃO, para que os homens pudessem comer da sua carne (Jo.6,54), alimento da alma, e (pudessem) alcançar a vida eterna (Jo.6, 54 e 58).

n/dn/d

O Senhor se fez carne, Cordeiro de Deus, para o sacrifício e, de carne, se fez Pão – Pão do céu – para alimento de nossas almas.

São Cirilo de Jerusalém (313-316) dizia aos novos batizados que eles deviam lamentar mais a perda de qualquer partícula da Hóstia que a perda de ouro, de diamante ou de qualquer um dos membros de seu corpo.

Portanto o uso da "comunhão na mão", hoje mais do que nunca expõe o Santíssimo Sacramento da Eucaristia a inimagináveis profanações, que aliás parecem ser o objetivo, muito logicamente, desejado pelas entidades (claramente mundana e profanas) que querem destruir a Igreja e transformar o Cristianismo num verdadeiro Humanismo, abolindo a "visão" do Sagrado de toda a sociedade.

Nota final de www.rainhamaria.com.br

09.02.2010 - Monsenhor Ranjith: Comunhão deve ser recebida de joelhos e na boca.

A situação da fé na presença real da Eucaristia é bastante preocupante. Não quero dizer que todos tenham perdido a fé. Contudo, nós da Congregação para o Culto Divino fizemos recentemente uma sondagem sobre a Adoração Eucarística, que será o tema de nossa próxima reunião plenária. Dos informes das diversas conferências episcopais, no que diz respeito aos aspectos negativos, surge a constatação de que no clero influenciado por certas tendências teológicas não existe mais uma fé clara na presença real de Cristo. Em alguns seminários se ensina que Cristo está presente apenas no momento da Consagração e da Comunhão, depois não. Se trata de uma posição mais protestante que, depois, abre caminho para abusos e até mesmo sacrilégios das espécies eucarísticas. Uma situação lamentável.

É necessário aquele sentido de reverência, fruto da consciência que temos em relação com o Corpo do Senhor, Jesus vivo em sua forma eucarística, que nós comemos, que nós adoramos. Para tanto, se necessitará ver urgentemente como dar uma formação teológica e sacramental que assegure aos jovens seminaristas, aos sacerdotes e também aos religiosos e religiosas, um reforço deste sentido da real e contínua presença de Cristo nas espécies eucarísticas.

Se não, as conseqüências só poderão ser dramáticas para a Igreja e causa de inumeráveis problemas.

No Livro do Apocalipse, São João relata como viu e ouviu o que foi a ele revelado e prostrou-se em adoração aos pés do anjo de Deus (cf. Apoc 22, 8). Prostrar-se, ou abaixar-se sobre os próprios joelhos ante a majestade da presença de Deus em humilde adoração, era um hábito de reverência que Israel apresentava constantemente perante o Senhor. É dito no primeiro livro dos Reis, “Quando Salomão acabou de fazer ao Senhor esta prece e esta súplica, levantou-se de diante do altar do Senhor, onde estava ajoelhado com as mãos levantadas para o céu. De pé, abençoou toda a assembléia de Israel” (1 Reis 8, 54-55). A posição de súplica do Rei é clara: Ele estava de joelhos diante do altar.

A mesma tradição é também visível no Novo Testamento onde vemos Pedro cair de joelhos ante a Jesus (cf. Lc 5, 8); quando Jairo pediu a Ele que curasse sua filha (Lc 8, 41), quando o Samaritano retornou para agradecer a Jesus e quando Maria, a irmã de Lázaro, pediu-Lhe pela vida de seu irmão (Jo 11,32). A mesma atitude de prostração diante da revelação da divina presença é amplamente conhecida no Livro do Apocalipse (Apoc. 5, 8, 14 e 19, 4).

Intimamente relacionada a esta tradição era a convicção de que o Templo Sagrado de Jerusalém era o lugar da morada de Deus e, portanto, no templo era necessária a preparação da própria disposição por meio de expressão corporal; um profundo sentido de humildade e reverência na presença do Senhor.

Mesmo na Igreja, a profunda convicção de que nas espécies Eucarísticas o Senhor está verdadeiramente e realmente presente, juntamente com a crescente prática de preservar o Santíssimo Sacramento em tabernáculos, contribuiu para a prática de ajoelhar-se numa atitude de humilde adoração do Senhor na Eucaristia.

[...]

.. fé na Presença Real de Cristo nas espécies Eucarísticas já pertencia a essência da fé da Igreja Católica e era uma parte intrínseca do Catolicismo. Estava claro que não podíamos edificar a Igreja se esta fé fosse minimamente afetada.

Portanto, a Eucaristia, pão transubstanciado em Corpo de Cristo e o vinho em Sangue de Cristo, Deus entre nós, é para ser acolhido com deslumbramento, reverência e uma imensa atitude de humilde adoração.

Seguindo essa tradição, fica claro que se tornou coerente e indispensável tomar ações e atitudes de corpo e espírito que facilitem [entrar em] o silêncio, o recolhimento e a aceitação humilde de nossa miséria face à grandeza e a santidade infinitas Daquele que vem ao nosso encontro sob as espécies Eucarísticas. A melhor forma de expressar nosso senso de reverência para com o Senhor na Missa é seguir o exemplo de Pedro, quem, como nos diz o Evangelho, atirou-se de joelhos ante o Senhor e disse, ”Retira-te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador.” (Lc 5, 8)

Atualmente podemos observar que em algumas igrejas essa prática está decrescendo e aqueles responsáveis além de exigirem que os fiéis devam receber a Santíssima Eucaristia de pé, ainda eliminam todos os genuflexórios, forçando os fiéis a se sentarem ou permanecerem de pé, mesmo durante a elevação e adoração das [Sagradas] Espécies. É irônico que tais medidas tenham sido tomadas em [algumas] dioceses por aqueles que são os responsáveis pela liturgia, ou em igrejas, por pastores, sem sequer fazerem uma mínima consulta aos fiéis, a despeito de hoje em dia, muito mais do que antes, haver um ambiente desejoso de democracia na Igreja.

Ao mesmo tempo, acerca da comunhão nas mãos, deve-se reconhecer que a prática foi impropriamente e rapidamente introduzida em algumas dioceses da Igreja logo após o Concílio, mudando aquela antiqüíssima prática, tornando-a uma prática regular em toda a Igreja. Algumas dioceses justificaram a mudança dizendo que ela melhor reflete o Evangelho ou a antiga prática da Igreja... Outras, para justificar essa prática, referem-se às palavras de Jesus: “Tomai e comei.” (Mc 14, 22; Mt 26, 26).

Quaisquer que sejam as razões para esta prática, não podemos ignorar o que está acontecendo no mundo inteiro onde a mesma tem sido implantada. Esse gesto tem contribuído para um gradual enfraquecimento da atitude de reverência para com a sagradas espécies Eucarísticas, enquanto que na prática anterior salvaguardava-se melhor o sentido de reverência. Naquela, ao invés, surgiu uma alarmente ausência de recolhimento e um espírito geral de descaso. Presenciamos pessoas que comungam e com freqüência retornam para os seus assentos como se nada de extraordinário tivesse acontecido... Em muitos casos, não se pode discernir aquele sentido de seriedade e de silêncio interior que deve ser o sinal da presença de Cristo na alma.

Há ainda aqueles que levam as sagradas espécies para tê-las como souvenires, aqueles que vendem, ou ainda pior, que as levam para dessacralizá-las em rituais satânicos. Mesmo em grandes concelebrações, também em Roma, várias vezes as espécies sagradas foram encontradas jogadas no chão.

Essa situação nos leva a refletir não apenas sobre uma séria perda da fé, mas também sobre as ofensas ultrajantes...

Neste sentido, o livro escrito pelo Bispo Athanasius Schneider, Bispo Auxiliar de Karaganda no Cazaquistão, intitulado Dominus Est, é significativo e estimado. Ele vem trazer uma contribuição ao debate corrente sobre a presença real e substancial de Cristo na espécies consagradas do pão e do vinho... a partir de sua experiência, que lhe provocou uma profunda fé, deslumbramento e devoção para com o Senhor presente na Eucaristia, ele nos apresenta uma esclarecedora consideração histórico-teológica de como a prática de receber a Sagrada Comunhão na língua e de joelhos foi aceita e praticada na Igreja por um longo período de tempo.

Agora eu penso que é o momento ideal para se rever e reavaliar tão boas práticas e, se necessário, abandonar a prática corrente que não foi exigida nem pela Sacrosanctum Concilium nem pelos Padres da Igreja, mas foi apenas aceita depois de sua introdução ilegítima em algum países. Agora, mais do que nunca, nós temos a obrigação de ajudar os fiéis em desenvolver novamente uma fé profunda na Presença Real de Cristo nas espécies Eucarísticas a fim de que se fortaleça a vida da Igreja e a defenda em meio as perigosas distorções da fé que esta situação continua causando.

As razões para esta mudança não devem ser tão acadêmicas, mas pastoral-espirituais assim como litúrgicas - em resumo, o que melhor edifica a fé. Neste sentido Mons. Schneider apresenta uma coragem louvável por ter sido capaz de apreender o verdadeiro significado das palavras de São Paulo: “que isto se faça de modo a edificar.” (1 Cor 14, 26).

MALCOLM RANJITH  (2010)
Secretário da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos


Rainha Maria - Todos os direitos reservados
É autorizada a divulgação de matérias desde que seja informada a fonte.
https://www.rainhamaria.com.br

PluGzOne