A Voz da Rússia Noticias: A China se prepara para guerra na Coreia do Norte?


12.05.2014 -

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A agência nipônica Kyodo News divulgou documentos alegadamente preparados pela direção militar chinesa no verão de 2013. Os documentos contêm um plano de ação das Forças Armadas da China no caso de uma crise na Coreia do Norte.

Na imprensa mundial, estes documentos têm sido vistos como um autêntica sensação, comprovando a desconfiança de Pequim em relação ao seu aliado norte-coreano.

Entretanto, o plano parece moderado e sensato. Trata-se de organização, nas zonas fronteiriças chinesas, de campos de refugiados, o reforço da proteção da fronteira e até de seu encerramento em casos de emergência. Se assinala ainda a necessidade de “atender líderes de grupos norte-coreanos em oposição, que possam procurar refúgio no território chinês”. Assim, as autoridades chinesas devem, por um lado, garantir a sua segurança e, por outro, mantê-los sob o seu controle.

Depois de divulgada esta notícia sensacionalista, o governo chinês emitiu um desmentido, anunciando que os documentos divulgados por jornalistas nipônicos não são verdadeiros.

Seja como for, convém ter uma atitude cética em relação a declarações como essa. Diplomatas chineses disseram aquilo o que deviam dizer nessa situação. Mesmo que os documentos não sejam falsos, a China não pode reconhecer esta circunstância, uma vez que ninguém em Pequim quer complicar as relações já bem complicadas com a Coreia do Norte. Mas como a publicação causou uma enorme ressonância, não se podia ignorá-la: o silêncio de Pequim teria sido interpretado com um reconhecimento da autenticidade dos documentos em causa.

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A situação na Coreia do Norte realmente continua difícil, muito próxima de uma crise muito grave. No final das contas, nos últimos 10-15 anos, temos constatado a ruína de regimes políticos muito mais estáveis. Por isso, os especialistas e peritos não escondem o fato de a China estar se preparando para ações a empreender no caso de uma crise interna norte-coreana.

Se a situação na Coreia do Norte se desestabilizar e sair do controle, sofrerá, antes de mais nada, a China devido à sua situação geográfica. Claro que, nesse caso, a maioria dos refugiados norte-coreanos partirá com destino à China.

A fronteira entre a China e a Coreia do Norte tem a extensão de 1.400 km e se protege muito mal. Enquanto isso, o número de refugiados poderá se estimar em centenas de milhares, a maior parte dos quais serão, pelo visto, antigos militares do exército norte-coreano com as armas na mão. Através da China poderão ser transportados ainda as armas nucleares e outros tipos de armas de extermínio em massa da Coreia do Norte.

Fonte: A Voz da Rússia
 

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Noticia de 02.02.2014 -

Rumores de Guerra: China amplia suas armas estratégicas nucleares.

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Ultimamente, o número de notícias relacionadas com as armas estratégicas chinesas vem aumentando a olhos vistos.

São implantados e testados novos tipos de armas. A artilharia e a marinha da China ganham novas capacidades de dissuasão estratégica.

Ainda há 3 ou 4 anos, parecia que as forças nucleares chinesas entraram em estagnação. Agora, é óbvio que elas estão rumando para uma transformação radical e enfrentam não só um mero crescimento técnico e reforço quantitativo.

Anteriormente, as forças nucleares eram consideradas na China apenas como um último recurso para proteger o país contra a chantagem nuclear e, portanto, evoluíam de acordo com o chamado princípio de suficiência mínima e sem atrair muita atenção dos políticos. Mas agora elas assumem o papel de indicador importante do crescente poderio da nova China. Menção às forças nucleares é cada vez mais frequente nos discursos dos altos dignitários do país, a mídia nacional também presta crescente atenção a elas. Entre as provas convincentes disso é a recente reportagem de TV sobre a prática de tiro ao alvo com novos mísseis intercontinentais DF-31A, a primeira desde 2006, quando os mísseis deste tipo foram postos em serviço.

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O que é ainda mais importante é a iminência de revisão dos princípios da doutrina nuclear chinesa em si. Ao menos surge a impressão de que a velha estratégia de dissuasão mínima e de não ser o primeiro país a usar as armas nucleares já se tornou objeto de um debate interno. A última edição do Livro Branco de Defesa Nacional da República Popular da China nem sequer menciona o princípio de não ser o primeiro a recorrer ao uso de armas nucleares. Um exemplo de os autores chineses abordarem o futuro papel das armas nucleares é o recente artigo de um destacado cientista militar chinês, major-general Qiao Liang, publicado no jornal Zhongguo Hangtianbao.

Qiao Liang diz claramente que é aconselhável aprender e aproveitar a experiência da Rússia, abolir as restrições que impõem não ser o primeiro a usar as armas nucleares e converter as armas nucleares em um garante do desenvolvimento pacífico da China. O general escreve com razão que durante o conflito russo-georgiano de 2008 os países ocidentais, apesar do forte descontentamento com as ações da parte russa, se recusaram, por medo de um confronto militar com a Rússia, a considerar mesmo uma possibilidade de intervenção militar direta.

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O avanço da infraestrutura militar dos EUA na direção da China, o desenvolvimento do sistema de defesa antimíssil, assim como os planos norte-americanos de criar um sistema de Prompt Global Strike (Ataque Global Instantâneo), tudo isso não deixa à China outra opção a não ser um desenvolvimento quantitativo e qualitativo das forças nucleares estratégicas. A China, muito provavelmente, lidera no mundo no que concerne ao número de programas que visam tal reforçamento.

Levando em conta a quantidade de novos tipos de armas que estão sendo preparados para a produção industrial, o número de ogivas nucleares, que de acordo com a maioria das estimativas é atualmente um pouco superior a 200 unidades, não poderá se manter imutável. Em meados da próxima década, a China terá, provavelmente, pelo menos 600 ogivas nucleares instaladas em veículos transportadores estratégicos. Se antes a China ocupava quase o mesmo lugar que as potências nucleares como a França e o Reino Unido, no futuro ela terá uma colocação intermediária entre estas últimas e as superpotências nucleares – a Rússia e os Estados Unidos.

A redução constante das forças nucleares estratégicas dos EUA e a poupança nos gastos com estas podem fazer com que em uma determinada etapa a China seja capaz de conseguir a paridade real com os EUA no número de ogivas nucleares instaladas em veículos de transporte estratégicos.

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Aumento em flecha do potencial nuclear da China obrigará a reconsiderar as garantias de segurança que os EUA oferecem a seus aliados na Ásia. Em que grau os países como o Japão poderão ter certeza da prontidão dos Estados Unidos de virem em seu auxílio se o conflito militar com a China não trouxer a ameaça de destruição de algumas cidades, mas sim o perigo de aniquilamento total?

Durante a Guerra Fria na Europa, eram precisos esforços especiais dos Estados Unidos e seus aliados da OTAN para criar um mecanismo que garantisse a assistência dos EUA em caso de conflito de um dos países da aliança com a URSS. No entanto, a Grã-Bretanha e a França acharam indispensável criar e desenvolver, apesar de dispendiosas, suas próprias forças nucleares. Outras grandes economias europeias, a Alemanha e a Itália, não eram capazes de implementar tais projetos devido a sua condição de pós-guerra.

Como irá evoluir a corrida nuclear na Ásia? Esta questão está se tornando cada vez mais palpitante.

Fonte: Voz da Rússia

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Nota final de  www.rainhamaria.com.br

Diz na Sagrada Escritura:

"Ouvireis falar de guerras e de rumores de guerra. Atenção: que isso não vos perturbe, porque é preciso que isso aconteça. Mas ainda não será o fim". (Mt 24,6)

"Quando os homens disserem: Paz e segurança!, então repentinamente lhes sobrevirá a destruição, como as dores à mulher grávida. E não escaparão". (1Ts 5,3)

"E vi aparecer um cavalo esverdeado. Seu cavaleiro tinha por nome Morte; e a região dos mortos o seguia. Foi-lhe dado poder sobre a quarta parte da terra, para matar pela espada, pela fome, pela peste e pelas feras". (Apocalipse 6, 8)
 

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