27.03.2014 - Cansado de esperar atitude das autoridades competentes, o padre Marcelo Marques Santana Júnior resolveu protestar contra os constantes assaltos que a matriz de São Sebastião e a capela de Santo Amaro das Salinas têm sofrido. À frente da paróquia há um ano e meio, o religioso já contabilizou oito arrombamentos aos dois templos do bairro de Santo Amaro, um dos mais violentos do Recife. Quem passa pela matriz agora pode ver duas faixas, onde se lê: "Senhor ladrão, não precisa entrar, infelizmente seus amigos já levaram tudo" e "Viva a impunidade brasileira". "O tom irônico é proposital mesmo, para chamar a atenção das autoridades e da sociedade", diz.
Na madrugada do sábado (22), ladrões invadiram a capela de Santo Amaro das Salinas e levaram tudo o que viram pela frente. "Perdemos o sistema de som, com mesa e microfones, os instrumentos, o sistema de iluminação, com refletores e lâmpadas, os ventiladores, e o dinheiro ofertado pelos fiéis, que estavam em dois cofres, além de todo o material litúrgico, como castiçais e crucifixos. Levaram até os extintores e os garrafões de água mineral", lamenta o padre. De acordo com ele, a igreja estima um prejuízo de R$ 15 mil.
Segundo o religioso, após todos os arrombamentos ele prestou queixa formal. "Tenho todos os BOs (Boletins de Ocorrência) emitidos pela Polícia Militar. Em todas as vezes, com exceção dessa última, também formalizei queixa junto à Polícia Civil", conta. Até agora, ninguém foi preso e nenhum bem foi recuperado. "Não vi nenhum tipo de movimentação das autoridades", diz o sacerdote.
A violência já forçou a igreja a suspender a missa das quartas-feiras na capela de Santo Amaro. De acordo com padre Marcelo, com medo, os fiéis deixaram de frequentá-la, porque começava às 19h. "Servimos a comunidade de duas formas: com a construção religiosa, com o culto, e com a construção humana, com o serviço social. E também nessa área estamos prejudicados, pois oferecemos cursos de inglês e estamos tendo que interromper a aula para que os jovens possam tomar ar, já que estamos sem ventilador", lamenta.
Com a divulgação que as faixas trouxeram, o padre espera que finalmente as autoridades voltem os olhos para o problema. "O estado, de forma organizada, tem que fazer um trabalho com a comunidade, oferecendo educação de qualidade, aliado a um trabalho de polícia sério, de ressocialização. Não adianta fazer uma batida com pancadaria e depois passar seis meses sem ir à comunidade. Tem que haver um trabalho que resgate as pessoas".
Fonte: G1
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Por Dilson Kutscher
Primeiramente e novamente digo o seguinte:
Se não respeitam nem mesmo a CASA DE DEUS, imaginem se os bandidos vão respeitar as nossas casas.
Vivemos tempos Apocalípticos, onde Sacerdotes que abandonaram seus trajes eclesiásticos (hábitos, batinas) são vistos como qualquer pessoa em nosso dia-a-dia.
Será que apenas a violência é o motivo destes roubos na CASA DE DEUS??
Vejam a foto do Padre Marcelo Marques, da Capela de Santo Amaro das Salinas, em Recife PE.
Ele aparenta ser um sacerdote do Altíssimo? Ou um jovem qualquer?
Um sacerdote que passa de batina nas ruas faz aquele que está afastado da Igreja há algum tempo lembrar que ele precisa se reconciliar com Deus. Às vezes a pessoa está em seus afazeres diários e nem está pensando em Deus, mas ao ver aquele padre passar, DUVIDO que dentro de sua cabeça e de seu coração a voz da consciência não diga “já faz tempo que você não vai à Igreja” ou “você tem tanto tempo pra tudo… precisa de um tempo para Deus também”
"Batina é o distintivo, a farda de um soldado. Já viste policial, um reles deles, sem farda? Sem farda ele perde a autoridade. Também assim é o padre. Se ele não estiver a usando ele se mistura ao povo, e o povo "o engole".
A batina é um sinal de consagração a Deus. Sua cor negra é sinal de luto. O padre morreu para o mundo, porque tudo o que é mundano não lhe atrai mais. Ela é ornada de 33 botões na frente, representando a idade de Nosso Senhor. São 5 botões nas mangas, representando as 5 chagas de Nosso Senhor. Também possui 2 presilhas laterais que simbolizam a humanidade e a divindade de Nosso Senhor. O padre a usa com uma faixa na cintura, símbolo da castidade e do celibato
Sabe porque fiz os cometários acima? Os ladrões invadem a CASA DE DEUS, pois já não reconhecem nos sacerdotes modernos, com suas vestes mundanas, a contemplação de algo Divino e Sagrado. Se os próprios religiosos estão deixando o sagrado de lado para abraçarem as coisas do mundo, porque os bandidos deveriam ter algum respeito. Ora, pelas ruas e até na CASA DE DEUS os sacerdotes não são mais diferenciados, preciso dizer mais? Os bandidos já não acham mais a Igreja a verdadeira CASA DE DEUS, que dirá seus sacerdotes quase que desapercebidos no meio do povo.
Disse o Papa João Paulo II, em uma carta que exprime seu pensamento, sublinhando mais uma vez a importância do uso do hábito, “testemunho da identidade do padre e de que pertence a Deus” ... “em um mundo tão sensível à linguagem das imagens”.
Jesus fala que a crise de Fé e de Moral serão tão grandes, mas tão grandes, que se não se “abreviassem”, pessoa alguma se "salvaria", como que indicando a extensão da onda de crimes e pecados que destruirão a sociedade do final dos tempos. (ou seja: a apostasia mundial)
Diz ainda Sagrada Escritura:
“Se não se abreviassem aqueles dias, não se salvaria pessoa alguma; porém, serão abreviados aqueles dias em atenção aos escolhidos." (Mt. 24, 22).
"Ainda que floresçam os ímpios como a relva, e floresçam os que praticam a maldade, eles estão à perda eterna destinados". (Sl 91, 8)
"Porque então a tribulação será tão grande como nunca foi vista, desde o começo do mundo até o presente, nem jamais será". (Mt 24,21)
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