08.02.2014 -
Essa conversa sobre as "comemorações" dos 500 anos da Reforma vêm desde então, jogadas na mídia, aqui e ali, para que o povo vá se acostumando. Ouviremos falar sempre mais nisso, e com argumento falaciosos sempre "melhores".
A Reforma, que foi combatida por Papas e por Santos durante 500 anos, foi tratada com muita displicência nos últimos séculos, com tolerância maligna. Renasceu no Concílio Vaticano II, e hoje já a vemos se tornar emancipada na Igreja de Francisco.
Em 2013, Nikolaus Schneider, presidente da Igreja Evangélica da Alemanha, visitou o Papa e anunciou que “ecumenismo vai avançar”.
O católico médio não conhece sua Fé, não estuda a sua Doutrina, nem seu Catecismo. Sabe tudo sobre as celebridades e nada sobre os Santos. Acompanha cada capítulo dessas novelas licenciosas e não sabe sequer quem é o santo do dia. Conhece e defende os dogmas da modernidade - Evolucionismo, "é o mesmo Deus para todas as religiões", Direitos Humanos etc. - mas, além de não saber quantos e quais são os Dogmas de Fé Católica, não acredita mais que sejam Verdades Reveladas por Deus e, portanto, podem ser discutidos, opinados e, mais, de livre escolha de aceitação ou não, baseados em uma errônea compreensão do que seja o livre arbítrio.
O católico médio, aquele que não perde a Missa de domingo, onde extravasa a tensão da semana com as batições de palmas bem ao gosto dos protestantes, foi se acostumando a ser protestante, antes de ser doutrinado a ser protestante. O quadro, hoje, é assombroso. Você lhe expõe os fatos e ele consegue até acompanhar, mas quando você chega ao assunto "Papa Francisco" a coisa empaca. Paradoxalmente. Absurdamente. Sim, porque quando o Papa dizia que não pode usar camisinha, pílula e fazer aborto, o católico médio se dava ao direito de discordar dele, porque acha realmente que isso é um assunto que diz respeito ao indivíduo, e que a Igreja não deve opinar. Mas quando o Papa diz que Deus não é católico, que os muçulmanos devem estudar o Corão para fortalecer a Fé, que ele não pode julgar um gay que não se deve converter os não católicos porque Deus salvará a todos..., o tal católico médio concorda, porque pensa que isso não "invade sua privacidade", e de certa forma isso não o atinge pessoalmente. Mala tempora currunt!
Enfim, vale a pena ler estas considerações, para que não nos tornemos insensíveis a elas, como o católico médio, o morno dos Evangelhos.
Vaticano se prepara para comemorar os 500 anos da pseudo-reforma protestante!
Não, não é piada de mal gosto. Antes fosse! Infelizmente é verdade:o site oficial de notícias do Vaticano anunciou ontem, dia 4 de Fevereiro de 2014, que estão sendo preparadas as “comemorações” pelos 500 anos da pseudo-reforma protestante.
Vamos comentar alguns pontos da notícia.
Logo no primeiro parágrafo se faz menção ao Vaticano II. E poderia ser diferente? Nenhum verdadeiro concílio da Igreja Católica pode ser utilizado para defender o irenismo. Mas o latrocínio Vaticano II pode. Enquanto ele for considerado como se fosse um verdadeiro concílio, a armadilha estará armada para iludir os fiéis católicos menos prevenidos. Em vez de dizer, como um Judas dos tempos modernos, que 95 % do Vaticano II é aceitável, devemos denunciar com toda clareza que ele foi um falso concílio que permitiu, e permite, aos inimigos da Igreja inocularem seu veneno nos fiéis católicos desprevenidos. Precisamos de santos que digam “Eu acuso o concílio!”, e não de traidores que busquem desculpar o concílio.
A notícia toda é uma calamidade, mas o pior parágrafo parece ser o seguinte:
“Lançando uma nova luz sobre questões centrais da fé, o documento ecumênico possibilita a superação das controvérsias dos séculos passados e lança bases para uma reflexão ecumênica que se distinga do pensamento dos séculos precedentes, convidando assim os cristãos a considerar esta relação com espírito aberto, mas também crítico, para se avançar ainda mais no caminho da plena e visível unidade da Igreja.”
O documento ecumênico, produzido em 2013 pela Comissão Internacional de Diálogo Luterano-católica pela Unidade, teria lançado “uma nova luz” sobre questões centrais da Fé. E eu que pensava que era o Magistério da Igreja Católica que resolvia as questões de Fé! E mais: o documento ecumênico teria possibilitado a superação de controvérsias dos séculos passados. Mas, o Sagrado Concílio de Trento não havia dado a palavra final sobre a “controvérsia”? Dizendo mais claramente, o Concílio de Trento condenou as doutrinas heréticas dos heresiarcas protestantes. E o fez com a autoridade da Santa Igreja Católica Apostólica Romana, autoridade esta proveniente de Cristo. Não é uma comissão ecumênica que tem que “lançar luz” sobre questões centrais da Fé. O que tem que haver é a adesão àquilo que a Santa Igreja, com toda sua autoridade, determinou. A “igreja” conciliar ao pretender modificar, em conluio com outras seitas, o que a Santa Igreja Católica definiu solenemente, consegue apenas blasfemar contra a infalibilidade.
Há de se escolher: a Igreja Católica, o concílio de Trento e a verdade imutável, ou a “igreja” conciliar, o conciliábulo Vaticano II e seus infindáveis aggiornamenti. Não é possível, conscientemente, pertencer à Igreja que definiu algo infalivelmente e também pertencer à “igreja” que quer modificar aquilo que foi infalivelmente definido.
E o parágrafo termina com mais um absurdo, convidando a avançar mais no caminho da plena unidade da Igreja. A Igreja sempre foi Una, como rezamos no Credo. Os hereges que se separam dela se tornam como ramos secos que se separam da árvore. São os hereges que devem voltar para a Igreja, e não a Igreja que deve se juntar com as seitas. Mais uma vez foi o latrocínio Vaticano II o culpado por lançar as sementes más que hoje se colhem. Pois houve nele um documento inteiro dedicado a “refazer a unidade” por meio do ecumenismo, o famigerado decreto Unitatis Redintegratio.
Fizemos alguns comentários sobre o texto da notícia para demonstrar o quanto ele é contrário à Fé católica. Mas poderíamos ter tratado uma única palavra, que já seria suficiente para mostrar em que mãos está o Vaticano atualmente. Basta ver o termo que eles utilizaram para descrever os eventos previstos para 2017: comemorações (e também usaram o termo “celebrações”). Tendo em vista que somente se comemora algo que se considere bom, então a conclusão clara e inegável é que o Vaticano de hoje quer comemorar a revolta que queria destruir a Igreja Católica 500 anos atrás. Alguém imaginaria a Rússia comemorando a invasão alemã durante a Segunda Guerra Mundial, ou a China comemorando a invasão japonesa na década de 1930? Claro que não. É surreal que qualquer Estado, instituição, organização, etc, comemore uma revolta que o queria destruir. Por que, então, o Vaticano quer comemorar a revolta de Lutero?
A explicação é simples, mas o problema é que as pessoas não querer aceitar a realidade: o Vaticano está tomado pelos inimigos da Igreja Católica.
Refletindo sobre o que lemos, mais uma vez constatamos que as atitudes da “igreja” conciliar são uma constante injúria contra Deus. As reuniões de Assis, os sacrilégios, as profanações da missas, a destruição do sacerdócio, das ordens religiosas, do sentido sacrificial da Santa Missa, os templos esotéricos que substituem as igrejas tradicionais, as “excomunhões” de 1988, as perseguições contra tudo o que é realmente católico, a amizade com todos os piores inimigos da Igreja…
Depois de meio século de demolição, que dúvida ainda pode restar de que Roma está ocupada por inimigos da verdadeira Igreja Católica? Respondam-me com sinceridade: os chefes da “igreja” conciliar trabalham como alguém que possui um mínimo de Fé Católica? Ou será que eles trabalham mais como agentes da Maçonaria? “Roma perderá a Fé e se tornará a sede do Anticristo”, são as palavras que Nossa Senhora proferiu em La Salette, uma aparição reconhecida pela Igreja. Como pode alguém ser tão obstinado em negar a verdade que está diante dos olhos? E quando é que vão reagir contra a impostura dos defensores do Vaticano II, este conciliábulo maldito que foi o cavalo de Tróia usado contra a Igreja Católica?
Alguém realmente acha que não prestará sérias contas no dia do julgamento por ter obedecido cegamente a quem está trabalhando para destruir a Igreja de Cristo?
Fonte: Sinais do Reino
======================
Nota de www.rainhamaria.com.br - por Dilson Kutscher
Diz na Sagrada Escritura:
"Ai dos filhos rebeldes, diz o Senhor, eles seguem um plano que não vem de mim. Concluem alianças sem o meu consentimento, acumulando, assim, falta sobre falta". (Isaías 30, 1)
"E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; retirai-vos de mim, operários maus" (MT 7:23)
“Não te justifiques perante Deus, pois Ele conhece o fundo dos corações; não pretendas parecer sábio diante do Rei. Não procures tornar-te juiz, se não fores bastante forte para destruir a iniqüidade, para que não aconteça que temas perante um homem poderoso, e te exponhas a pecar contra a eqüidade.” (Eclo. 7, 5-6)
MAIS UMA VEZ VAMOS LEMBRAR O SEGUINTE...
Disse São Gregório Magno: "A Igreja, nos últimos tempos, será espoliada da sua virtude. O espírito profético esconder-se-á, não mais terá a graça de curar, terá diminuta a graça da abstinência, o ensino esvair-se-á, reduzir-se-á – senão desaparecerá de todo – o poder dos prodígios e dos milagres. Para o anticristo está se preparando um exército de sacerdotes apóstatas".
São Gregório, como Papa, foi um exemplo de humildade. Quando recebia louvores pelo que fazia, respondia com palavras que indicavam como era grande sua humildade.
Escreveu uma obra -- A Regra Pastoral, ou simplesmente Pastoral -- tratando dos deveres de um Bispo. O livro se tornou um clássico, sendo requerido que todos os Bispos do mundo nele pautem sua conduta.
Em certo ponto desse livro, dizia São Gregório:
"Os bispos são os olhos do povo. Se os que governam o povo não têm luz, os que lhes estão submetidos só podem cair em confusão e erro".
Profecia do Arcebispo Fulton J. Sheen.
(Atualmente está em curso o processo para sua canonização)
Sua Santidade Papa Pio XII e o Arcebispo Fulton J. Sheen.
"Ele (Satanás) criará uma contra-igreja que será o macaco da Igreja, porque ele, o Diabo, é o macaco de Deus. Ela terá todas as notas e as características da Igreja, mas no sentido inverso e esvaziada de seu divino conteúdo. Será um corpo místico do anticristo que vai em todas as aparências assemelhando-se ao corpo místico de Cristo. .Em seguida, será verificado um paradoxo - as muitas acusações com que os homens no século passado, rejeitaram na Igreja, serão as razões pelas quais passarão a aceitar a contra-igreja." (...)
Fonte: Arcebispo Fulton J. Sheen, Communism and the Conscience of the West, (Bobbs-Merrill, 1948), pp. 24 – 25.]
Dez meses antes de morrer, o Papa Paulo VI denunciou: “... O fumo de Satanás entrou na Igreja Católica e se expande cada vez mais até o vértice” (13/10/77).
Santo Atanásio: Os novos arianos são os modernistas que se apropriaram dos templos
"Não devemos perder de vista a Tradição, a Doutrina e a Fé da Igreja Católica, tal como o Senhor ensinou, tal como os Apóstolos pregaram e os Santos Padres transmitiram. De fato, a Tradição constitui o alicerce da Igreja, e todo aquele que dela se afasta deixa de ser Cristão e não merece mais usar este nome."
"Mesmo que os católicos fiéis à Tradição estejam reduzidos a um punhado, são eles que são a verdadeira Igreja de Jesus Cristo.” Santo Atanásio.
(Coll. Selecta SS. Eccl. Patrum. Caillu e Guillou, vol. 32, pp 411-412)”.
Leia também...
Parte do importante DVD Alerta Urgente -As Profecias estão se cumprindo
Bula do Papa Paulo IV: Denunciar hereges e cismáticos
Arcebispo de Boston se apresenta diante de ministra protestante para receber renovação do Batismo
Cardeal Giuseppe Tratto: Aqui não estamos mais na heresia, mas na completa apostasia
Lembrando: Padres modernos não querem mais Cristo crucificado na parede central do altar
Desabafo de um Padre sobre missas: aos meus irmãos um apelo
A Modernização da Fé Católica: O Começo do Cisma
Catolicismo: aprovações por maioria podem validar erros?
Bem Vindo ao Fim dos Tempos: A Igreja Católica e a Outra
Fim dos Tempos: Igreja de Cristo e anti-igreja
O Beijo de Judas Iscariotes: Palavras claras e corajosas sobre a Crise na Igreja