30.12.2013
O Papa Francisco usa uma cruz ainda do tempo que era Cardeal e parte de seus símbolos, não fora trocado.
As primeras imagens foram estas e a surpresa foi que não se via um Cristo crucificado.
Segundo a explicação, a diferença de um Cristo crucificado, com suas mãos paralisadas e pregadas, esta Cruz haveria de retirar do nome “crucifixo” o significado de tortura que, sim, se aplica ao primeiro caso mencionado, mas esta fala de um Cristo Vivo e "Ressuscitado".
Já imaginaram celebrarmos uma Semana Santa sem Cruz com Jesus crucificado? O que faremos na sexta-feira santa? O que apresentaremos ao povo do Cordeiro Imolado? Um Cristo com os braços cruzados?
Pois na sexta-feira santa temos a adoração da Cruz, sim, por mais que nos soe estranho a Igreja diz: “A Adoração da santa Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo” (Cf.: Missal Romano)
Na verdade esta imagem de Jesus na cruz com os braços cruzados, não serve para estar no lugar do Cordeiro Imolado.
Além do mais, a Cruz não é o lugar do Cristo glorioso, a experiência gloriosa da ressurreição se deu no sepulcro, e o Cristo glorioso é o Cristo da ascensão, a Cruz é o lugar do martírio, e por sinal um lugar desconfortante, é um “caminho contra a corrente” do mundo
Sem a Cruz com o Senhor crucificado não teria se vencido a morte, o inferno, o mundo, o pecado e o medo. Portanto, “o Gólgota é a passagem obrigatória rumo à Ressurreição”.
Apenas os ecumenistas e modernistas que aderem as novidades do mundo, adaptam as tradições seculares da Igreja ao sel bel prazer.