09.09.2013 -
O presidente sírio, Bashar al-Assad, advertiu nesta segunda-feira aos Estados Unidos que se preparem para "tudo" no caso de um ataque contra seu regime.
— Preparem-se para tudo. O governo (sírio) não é o único personagem da região. Há diferentes partes, diferentes facções, diferentes ideologias — declarou Assad em uma entrevista exibida pelo canal CBS.
Segundo a CBS, esta é a primeira entrevista concedida por Assad desde que o presidente americano Barack Obama pediu ao Congresso a aprovação do uso de forças militares para punir o regime sírio pela suposta utilização de armas químicas em 21 de agosto perto de Damasco. Assad negou que o ataque tenha sido executado por suas forças.
— Como podem falar do que aconteceu se não têm provas? — questionou na entrevista concedida em inglês.
O presidente sírio não descartou o uso de armas químicas caso "os rebeldes ou os terroristas na região, ou qualquer outro grupo, as tenham".
— Não tenho como adivinhar, não posso dizer o que vai acontecer — completou.
Ele também agradeceu o apoio do presidente da Rússia, Vladimir Putin. Se referiu aos esforços de Putin para impedir a operação armada na Síria, como defendem os Estados Unidos, com o apoio do Reino Unido e da França. A informação foi dada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros da Síria (equivalente ao das Relações Exteriores), Walid Al Muallem.
Na semana passada, durante a Cúpula do G20 (que engloba as maiores economias mundiais), na qual estavam presentes os principais líderes políticos do mundo, o presidente russo condenou a ação militar na Síria e disse que a operação deveria ter a autorização do Conselho de Segurança das Nações Unidas. A Síria conta ainda com o apoio da China, do Irã e da Venezuela.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reconheceu a dificuldade em obter a autorização do Congresso norte-americano para a intervenção militar na Síria. Ele alega que a operação deve ocorrer em reação aos ataques químicos que mataram mais de mil pessoas. Segundo Obama, o governo Assad coordenou os ataques.
Fonte: Jornal Zero Hora RS
09.09.2013 - Em Moscou, o ministro das Relações Exteriores sírio, Walid al-Moualem, sugeriu que o ataque químico imputado por Washington a Assad é um pretexto para incentivar a intervenção militar, e perguntou se o presidente dos EUA, Barack Obama, estava apoiando terroristas.
"Estamos em Moscou num momento em que os tambores da guerra estão rufando, os tambores de guerra do governo dos Estados Unidos", disse o chanceler sírio.
Moualem acusou o presidente americano, Barack Obama, de apoiar extremistas islâmicos, aparentemente fazendo referência aos ataques contra os Estados Unidos em 11 de setembro de 2001. "Nós estamos nos perguntando como Obama pode apoiar aqueles que explodiram o World Trade Center, em Nova York", disse Moualem.
Fonte: Folha SP
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Nota final de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
"Ouvireis falar de guerras e de rumores de guerra. Atenção: que isso não vos perturbe, porque é preciso que isso aconteça. Mas ainda não será o fim". (Mt 24,6)
"Quando os homens disserem: Paz e segurança!, então repentinamente lhes sobrevirá a destruição, como as dores à mulher grávida. E não escaparão". (1Ts 5,3)
"E vi aparecer um cavalo esverdeado. Seu cavaleiro tinha por nome Morte; e a região dos mortos o seguia. Foi-lhe dado poder sobre a quarta parte da terra, para matar pela espada, pela fome, pela peste e pelas feras". (Ap 6,8)
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