08.08.2013 -
ROMA - Em uma mensagem em vídeo enviada à festa de São Caetano, celebrada nesta quarta-feira na Argentina, o Papa Francisco disse que os católicos devem sempre buscar ajudar quem está passando por maus momentos. Sem, contudo, tentar convencer os outros a se converter.
- Convencer os outros para que se tornem católicos? Não, não e não. Vá encontrá-los, eles são seus irmãos. Isso basta. E vá ajudá-los, o resto fica por conta de Jesus e do Espírito Santo - disse.
É tradição no país que, em todo dia 7 de agosto, milhares de fiéis façam fila à porta do santuário para beijar a imagem do santo. No vídeo, que será exibido em telões na entrada da igreja, o Papa assegura que este ano, embora longe, fala com eles depois de “percorrer a fila com o coração”.
Sobre o lema da peregrinação, “Com Jesus e São Caetano, vamos ao encontro dos mais necessitados”, Francisco pediu aos fiéis que fortaleçam a “cultura do encontro”. Disse que um cristão deve buscar estar próximo das pessoas carentes. Ao dar esmolas, afirmou, deve-se olhar nos olhos e tocar quem recebe.
Fonte: G1 e Globo.com
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Nota de www.rainhamaria.com.br - por Dilson Kutscher
Infelizmente e finalmente encontramos um traço de coincidência que liga Francisco a São Pedro: a negação de Jesus. (Não, não e não...Convencer ou converter os outros para que se tornem católicos)
"Disse-lhe Jesus: Em verdade te digo: nesta noite mesma, antes que o galo cante, três vezes me negarás" (Mateus 26, 34)
Diz ainda na Sagrada Escritura:
"Hão de se lembrar do Senhor e a ele se converter todos os povos da terra; e diante dele se prostrarão todas as famílias das nações", (Salmos 21, 28)
"Dize-lhes isto: Por minha vida - oráculo do Senhor Javé -, não me comprazo com a morte do pecador, mas antes com a sua conversão, de modo que tenha a vida. Convertei-vos! Afastai-vos do mau caminho que seguis; por que haveis de perecer, ó casa de Israel?" (Ezequiel 33, 11)
"Preguei aos judeus e aos gentios a conversão a Deus e a fé em nosso Senhor Jesus". (Atos dos Apóstolos 20, 21)
NOVAMENTE não custa repetir o seguinte...
O Papa Pio XI lembrava que a única religião verdadeira é a católica, e que a Igreja de Deus tem que ser visível, enquanto que os ecumênicos "julgam que a Igreja perceptível é uma federação de várias comunidades cristãs, embora aderentes cada uma delas a doutrinas opostas entre si" (Pio XI, Mortalium Animos, 8).
Santo Papa Pio XI em sua Encíclica “Mortalium Animus” sobre o ecumenismo e os ecumenistas:
(...) Está, portanto, claro que a religião verdadeira não pode ser outra senão a que se funda na palavra revelada de Deus; começando a ser feita desde o princípio, essa revelação prosseguiu sob a Lei Antiga e o próprio Cristo completou-a sob a Nova Lei. (...)
(...) Acreditamos, pois, que os que afirmam serem cristãos, não possam fazê-lo sem crer que uma Igreja, e uma só, foi fundada por Cristo (...)
(...) Assim sendo, é manifestamente claro que a Santa Sé, não pode, de modo algum, participar de suas assembléias e que, aos católicos, de nenhum modo é lícito aprovar ou contribuir para estas iniciativas: se o fizerem concederão autoridade a uma falsa religião cristã, sobremaneira alheia à única Igreja de Cristo (...)
(...) Acaso poderemos tolerar - o que seria bastante iníquo - que a verdade e, em especial a revelada, seja diminuída através de pactuações? No caso presente, trata-se da verdade revelada que deve ser defendida. (...)
Em relação ao Ecumenismo, ou melhor dizendo, à Unidade Cristã, e ao legítimo diálogo religioso entre cristãos, é essa a caridade que todo católico deve objetivar: trazer à VERDADEIRA e ÚNICA Igreja aos cristãos para que tenham acesso aos Sacramentos e à Verdade.
Pois é inegável que existem seitas, cada qual com seus preceitos, que inventam e reinventam a Palavra de Deus, que inventam e reinventam um outro Jesus, e que não raro afastam as pessoas da verdade cristã.
Quando nossos irmãos abandonam o verdadeiro Jesus Cristo e inventam seu próprio "Jesus", negam a graça da conversão, separando-se de Deus.
Disse São Josemaría Escrivá: (“Amar a Igreja”, cap. 2, 24)
"Não podemos esquecer que a Igreja é muito mais do que um caminho de salvação: é o único caminho. Ora isto não foi inventado pelos homens, mas foi Cristo quem assim dispôs: o que crer e for batizado, será salvo; o que, porém, não crer, será condenado. Por isso se afirma que a Igreja é necessária, com necessidade de meio, para nos salvarmos. Já no século II Orígenes escrevia: se alguém quer salvar-se, venha a esta casa, para que possa consegui-lo… Que ninguém se engane a si mesmo: fora desta casa, isto é, fora da Igreja, ninguém se salva. E S. Cipriano: se alguém tivesse escapado (do dilúvio) fora da arca de Noé, então poderíamos admitir que quem abandona a Igreja pode escapar da condenação"
Extra Ecclesiam, nulla salus. É o aviso contínuo dos (verdadeiros) Padres: fora da Igreja católica pode encontrar-se tudo – admite Santo Agostinho – menos a salvação. Pode ter-se honra, pode haver Sacramentos, pode cantar-se o “aleluia”, pode responder-se “amém”, pode defender-se o Evangelho, pode ter-se fé no Pai, no Filho e no Espírito Santo e, inclusivamente, até pregá-la. Mas nunca, se não for na Igreja católica, pode encontrar-se a salvação..
Diz na Sagrada Escritura:
"Há caminhos que parecem retos ao homem, e, contudo, o seu termo é a morte.” (Provérbios 16, 25).
"Caríssimos, não deis fé a qualquer espírito, mas examinai se os espíritos são de Deus, porque muitos falsos profetas se levantaram no mundo". (1Jo 4,1)
“"É, porventura, o favor dos homens que eu procuro, ou, antes, o de Deus? Por acaso tenho interesse em agradar aos homens? Se quisesse ainda agradar aos homens, não seria servo de Cristo".” (Gl. 1,10)
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