Profecia de São Francisco de Assis sobre o cisma e a apostasia


06.04.2013 - São Francisco ficou conhecido entre os frades Franciscanos como o Santo Pai ou Pai Seráfico.

Alguns dos seus escritos foram traduzidos para inglês, em 1882, por um frade Franciscano e foram publicados num livro pela R. Washbourne, sob o título:

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Só encontrei estes textos na sua tradução Inglesa. O Original foi digitalizado pela Google e faz parte da colecção da Universidade de Harvard. Pode ler o original a partir do seguinte endereço, no capítulo “Algumas Profecias do Pai Santo S. Francisco”, XIII, página 248:

http://www.archive.org/details/worksseraphicfa00frangoog

Quando li pela primeira vez esta profecia, ela vinha numa versão brasileira e tinha-lhe sido amputada a primeira frase de São Francisco. Procurei o livro de onde poderia ter sido extraída esta profecia, e só encontrei a versão inglesa publicada em 1882. Como a tradução brasileira não estava inteiramente fiel ao texto original em inglês, resolvi fazer uma nova tradução. São muito semelhantes, quase que só com algumas diferenças de estilo. Como tinha sido retirada a primeira frase do que São Francisco disse, soou-me a que havia a intenção de forçar o texto a se referir exclusivamente aos últimos tempos da humanidade, quando, ela podia ter sido dita só com a intenção de alertar os seus irmãos para problemas que adviriam nos próximos anos a seguir à sua morte e relacionados a algum falso papa que surgisse logo a seguir. Mas dada a intensidade e amplitude da profecia, considero que pode muito bem servir os dois propósitos, mas em particular, o que se destinava a nos alertar, a todos, sobre os últimos tempos, sobre a apostasia final da igreja e ao falso profeta que há-de ser o precursor do anti-cristo.


Tradução do livro “WORKS OF THE SERAPHIC FATHER ST. FRANCIS OF ASSISI”

Capítulo - Algumas Profecias do Santo Pai S. Francisco”, XIII, página 248.

Pouco antes da morte do Pai santo, ele convocou os seus Filhos e alertou-os sobre os problemas que haviam de vir, dizendo:

«Ajam com bravura, meus irmãos; ganhem coragem e confiem no Senhor. Em breve se aproxima o tempo no qual haverão grandes provas e aflições; perplexidades e discórdias, tanto espirituais como temporais, virão em abundância; a caridade de muitos esfriará, enquanto a malícia dos ímpios aumentará.
Os diabos terão um poder fora do usual; a imaculada pureza de nossa Ordem, e de outras, será tão obscurecida, que haverá bem poucos Cristãos que obedecerão ao verdadeiro Soberano Pontífice e à Igreja Romana com corações leais e caridade perfeita. Nos tempos desta tribulação, um homem não canonicamente eleito será elevado ao Pontificado, que, com sua astúcia, empenhar-se-á em levar muitos ao erro e à morte.

Então escândalos se multiplicarão, a nossa Ordem será dividida, e muitas outras serão totalmente destruídas, porque consentirão o erro em vez de o combater.
Haverá uma tal diversidade de opiniões e cismas entre as pessoas, os religiosos e o clero, que, se aqueles dias não fossem abreviados, segundo as palavras do Evangelho, até os eleitos seriam levados ao erro, se não fossem guiados, no meio de tão grande confusão, pela imensa misericórdia de Deus.

Então a nossa Regra e nosso modo de vida serão violentamente combatidos por alguns, e provas terríveis cairão sobre nós. Os que permanecerem fiéis receberão a coroa da vida; mas ai dos que, confiando somente em sua Ordem, caírem em mornidão, pois não serão capazes de suportar as tentações permitidas como teste para os eleitos.

Os que perseverarem em seu fervor e mantiverem sua virtude com amor e zelo pela verdade sofrerão injúrias e perseguições como sendo rebeldes e cismáticos; pois os seus perseguidores, instigados por espíritos malignos, dirão que prestam um grande serviço a Deus, eliminando aqueles homens pestilentos da face da Terra; mas o Senhor será o refúgio dos aflitos, e salvará todos que nEle confiarem. E a fim de serem como o seu Mestre, estes, os eleitos, agirão com confiança e com sua morte obterão para si próprios a vida eterna; escolhendo obedecer a Deus e não aos homens, eles não temerão nada e preferirão perecer, do que aprovar a falsidade e a perfídia.

Alguns pregadores manterão silêncio sobre a verdade, e outros a calcarão aos pés e a negarão. A santidade de vida será desprezada até pelos que exteriormente a professam, pois naqueles dias Nosso Senhor Jesus Cristo lhes mandará não um verdadeiro pastor, mas um destruidor».
 

Fonte: http://www.amen-etm.org      do amigo João Bianchi  - Portugal
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