Em SC, a cada 5 horas um menor procura a polícia por ser vítima de abuso sexual


30.03.2013 -

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A cada cinco horas e 34 minutos, alguém com menos de 18 anos entra numa delegacia de Santa Catarina para registrar queixa por abuso sexual. Ou seja, a Polícia Civil atende, em média, 4,3 casos diários, o que representa 366 crianças ou adolescente vítimas de violência até a última terça-feira. O dado fica ainda mais grave porque significa aumento de 19,4% em relação ao ano passado — 3,6 ocorrências dia.

Estes são os casos que chegam ao conhecimento das autoridades, o que nem sempre acontece. Prova disso é que 80% das meninas com menos de 18 anos idade que fogem de casa são motivadas por violência sexual, afirma o major Marcus Claudino, coordenador do programa SOS Desaparecidos, da Polícia Militar. O roteiro voltou a se repetir para uma adolescente de 16 anos, disposta a trabalhar, pagar aluguel e morar com uma estranha para não voltar para a confortável moradia, numa praia de Florianópolis. Tudo para fugir das surras e das vezes que era "tocada" pelo pai. A reclamação remonta a 2006.

Segundo a conselheira tutelar Telma Regina Gonçalves, este caso é um claro exemplo do que acontece. Ela conta que 95% dos atendimento de garotas do Norte, Leste e parte do Centro de Florianópolis relatam abusos. Nestas ocasiões, se a mãe é sensível ao problema, recebe 24 horas para registrar um boletim de ocorrência e pegar a guia para exame de violência. Quando não são tomadas providências, o próprio conselho atua. Um relatório é encaminhado para a Vara da Justiça e Juventude e procura-se um local para a vítima em casa de parentes ou abrigos.

Estrutura pequena dificulta o trabalho

A capacidade de resolução de problemas do poder público também é parte do problema, afirma Maíra Marchi Gomes, psicóloga da delegacia que atende vítimas de violência doméstica em Florianópolis. Ela conta que a estrutura é pequena. Ressalta que sequer existem profissionais de psicoterapia e quando a vítima consegue vaga, é para atendimento em grupo, trabalho não indicado para crianças abusadas.

A psicóloga sugere que pessoas próximas a crianças e adolescente vítimas de violência doméstica procurem as delegacias especializadas da Polícia Civil, conselhos tutelares ou liguem para o disque 100, número da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, que encaminhará o caso para as autoridades locais.

Maíra explica que para identificar casos de abuso, há sinais dos problemas, como mudanças físicas e de atitude. Mas não existe um padrão. A pessoa pode voltar a urinar na cama ou sofrer de prisão de ventre, por exemplo, ficar isolada ou apresentar desinibição, ansiedade e aderir ao uso de drogas.

Ela conta a família também tem importância em evitar sequelas. A psicóloga diz que é mito achar que todos os menores abusados ficam traumatizados. Isto depende da faixa etária, da personalidade e de como as pessoas próximas lidam com a situação. Também é possível reverter a situação e o tratamento depende de cada caso.

Fonte: Diário Catarinense

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Nota de  www.rainhamaria.com.br

Diz na Sagrada Escritura:

"Nota bem o seguinte: nos últimos dias haverá um período difícil.
Os homens se tornarão egoístas, avarentos, fanfarrões, soberbos, rebeldes aos pais, ingratos, malvados, desalmados, desleais, caluniadores, devassos, cruéis, inimigos dos bons, traidores, insolentes, cegos de orgulho, amigos dos prazeres e não de Deus, ostentarão a aparência de piedade, mas desdenharão a realidade. Dessa gente, afasta-te!" (2Tm 3, 1-5)

 

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