Em nome da modernidade constroem Igrejas para agradar aos homens, não a DEUS


22.03.2013 -Artigo adicionado ao www.rainhamaria.com.br  em 25.02.2009 -

Começamos este artigo com alguns exemplos de belas Igrejas.

Aqui em Piracicaba SP há, no bairro da Paulicéia, nós encontramos a Igreja Matriz da paróquia do Imaculado Coração de Maria.

O edifício da matriz é imponente e simples, conforme a foto. De muitos bairros e de distâncias consideráveis é possível avistar a matriz – graças ao relevo muito irregular de Piracicaba. A matriz se destaca, apontando para o céu.

Muitas igrejas em Piracicaba, as mais antigas, possuem um interior belíssimo, com destaque para a Igreja “dos Frades”, toda revestida com afrescos.

Elas eram construídas num tempo em que a atenção das pessoas, durante o oficio religioso, deveria estar voltada para cima, por isso as pontas das torres possuem uma agudeza evidente.

Todas elas resplandecem o ideal máximo da religiosidade: ir ao encontro de Deus!

Hoje, esse ideal parece ter se perdido por completo. As novas construções não inspiram tal atitude, não suportam que se olhe para cima ou se admire a beleza de um afresco ou das imagens.

Vejam essas imagens das belas igrejas piracicabanas (da diocese) construídas um pouco antes de 1965:

    

    

 

Agora compare aos os prédios construídos depois desse período:

 

 

 

 

Há algumas exceções, mas a regra é a observada acima. É por isso que os piracicabanos mais velhos falam em “igreja antiga” e “igreja nova”.

O que está acontecendo com as nossas edificações? Elas só podem refletir a nossa fé!

Antes, a direção era o céu; hoje, precisamos apenas de barracões para aglomerar o maior número de pessoas para a reunião semanal.

A beleza deu lugar ao feio, vulgar e profano. Em algumas igrejas você não sabe se entrou na Igreja Católica ou num centro comunitário. Isso é lamentável e não é privilégio só de Piracicaba, mas do mundo inteiro.

Alguns arquitetos de igreja embarcaram na onda do “quanto menos melhor” e do “todo mundo precisa entrar”. As novas construções são projetadas não com a finalidade religiosa, mas sim de abrigar o maior número de pessoas possível. Daí o templo se perde e os salões reinam. E com isso a nova teologia, tão condenável, que afirma que a missa nada mais é que uma ceia festiva consegue se enraizar ainda mais nos corações dos leigos.
Nossas paredes estão desnudas! Não há mosaicos, pinturas, ícones, vitrais, imagens, nada! Até mesmo no altar não há nada além de uma mesa, uma cadeira para o “presidente da assembléia” e uma cruz – afinal, somos cristãos!

Há uma enorme diferença em participar de uma missa numa Igreja e num barracão. Seus pensamentos são outros, sua mente se eleva a outros lugares.
Se a arquitetura religiosa católica não tem qualquer efeito sobre as pessoas, como pensam os novos arquitetos dos barracões, então por que a Igreja gastou tanto tempo projetando belíssimas construções, quer em basílicas ou pequenas capelas? A construção importa e muito. Eu diria que hoje ela é ainda mais importante!

Numa sociedade secularizada, é importante que a Igreja se destaque, não apenas no âmbito moral, mas também no campo visual. A matriz que desponta na paisagem nos lembra que a Igreja estará sempre lá, apontando para o destino último de todos nós: Deus!
E a construção de Igrejas belas não pode ser impedida apenas pela vã desculpa do melhor aproveitamento do dinheiro. De fato as igrejas modernas custam menos (bem menos) que as Igrejas antigas, com todos os seus detalhes e acabamentos. Mas a economia financeira custa caro para as almas!

Fonte: juliemaria.wordpress.com

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22.03.2013  -  CONTINUANDO ESTE ARTIGO...

O Santuário das Mães, em Novo Hamburgo RS,  foi todo construído na forma de Pirâmide. Inclusive ande fica o Altar. Um visivel forte apelo a modernidade do nosso tempo. (espero que seja só isto mesmo)

n/d

 

Nota de www.rainhamaria.com.br  -   por Dilson Kutscher

Gostaria que refletissem nas palavras deste artigo do site Arquitetura e o Sagrado

Em tempos modernos, Igrejas Católicas modernas!

Por  Fabricio Forg

Ainda que entendamos a arquitetura como ofício de um artista, ele tem a liberdade da composição estética, mas deve seguir um programa de necessidades, idealizado pelo cliente.  Diferente dos complexos programas das igrejas antigas, nos modernos templos sagrados católicos a liberdade impera.

Não há mais lugar sagrado, o presbitério não se distingue mais da nave, nem precisamos mais de transepto: a Igreja se reduziu a mais um local de reunião,e  cabe ao arquiteto concebê-lo da forma mais conveniente.

Quando existem exigências, elas fogem totalmente do que era o catolicismo originalmente. Nos anos 1980, por exemplo, o movimento progressista exaltou o batismo de imersão, exigindo a existência de uma banheira próxima ao altar. Na verdade, a pia batismal “desde o Vaticano II, tinha girado um pouco por toda a igreja.” 1   De início, os litúrgicos julgavam fundamental que ela ficasse bem visível, mas naquele momento, o consenso era que a visibilidade era o menos importante.

Nos anos 1990, tornou-se moda incluir obras de arte temporárias de “símbolos universalmente reconhecíveis”, sejam eles pagãos, gnósticos ou políticos. Para a nova composição visual, a ambientação e o mobiliário também tiveram que ser revisitados.

As cadeiras agora circundariam o altar. Não haveria genuflexórios, e as poltronas – extremamente confortáveis – seriam convites a posturas mais relaxadas como cruzada de pernas, pois posturas informais calhavam bem com a atmosfera criada pela nova decoração. Como não haveria um ponto monárquico – já que o altar poderia estar mais baixo e o sacerdote, quando sentado desapareceria – o silencio sacramental não tinha porque existir também: no lugar dele, burburinho e bate-papo entre os fiéis. Uns procuram amigos e parentes com o olhar, e trocam “tchauzinhos”. Se alguém estava lendo, só se ficaria sabendo por causa das caixas de som.

No altar, nenhuma referência ao sacrifício, assemelhando-se a uma mesa de jantar. Não há iconografia sacrifical, e poucas vezes um Crucifixo destacado — as igrejas modernas evitam os símbolos católicos como o Crucifixo ou a cruz latina, e quando elas existem estarão como um signo a ser decifrado.

Na hora da comunhão, muitos leigos distribuindo as hóstias, se colocando nos mais diversos lugares do salão. Ainda sobre o presbitério, nas últimas décadas o Santíssimo Sacramento foi levado para uma sala à parte. O tabernáculo do novo estilo pode assemelhar-se a uma gaiola de passarinhos ou até a um totem. Outros são cilíndricos ou cônicos, conhecidos como “torres do sacramento”. O ambiente em torno nada tem de sacral, acolhedor, nobre ou elevado, e não convida à adoração.

Seguindo esta tendência, no ano 2000, tprojetos visaram marcar a arquitetura católica do novo milênio.

n/d

A Catedral Cristo da Luz, em Oakland, Califórnia. O projeto vencedor do escritório Skidmore, Owings & Meril L.P., propôs “uma concha gigante semi-aberta, uma caixa torácica ou pança de uma baleia. Foi a primeira catedral que iria ter um teto retrátil. [...] "The San Francisco Chronicle" descreveu a proposta como ‘uma estrutura de costelas de aço pintado, vidro e concreto, que parece tão futurista como os restos de um esqueleto de uma criatura pré-histórica corcunda’” 4. O edifício não passa despercebido, e tem a força plástica das maiores Igrejas Católica além de um interior muito harmonioso, contudo a simbologia religiosa não fica evidente nem no interior, nem no exterior da edificação.

n/d

Igreja Crista da Luz, Califórnia. E.U.A

 

Para encerrar este texto:

Sinal dos Tempos: Cadeiras plásticas dobráveis no lugar de bancos com genuflexórios

Em 15.03.2012 -

Uma nova tendência que também se espalha pelo Brasil.

Warendorf, Alemanha — os fiéis que vão à Missa na igreja de Santa Maria, em Warendorf, estão enxergando vermelho: os antigos bancos de carvalho desapareceram e foram substituídos por assentos dobráveis de plástico.

Uma coleção variegada e colorida no lugar dos assentos: os bancos azuis procedem da diocese, os vermelhos da cidade e os de madeira das salas de aula do ginásio diocesano.

Muitos fiéis expressam o seu descontentamento. Especialmente porque agora eles não podem mais se ajoelhar durante a oração.

A razão dos assentos: a igreja deve se tornar um espaço para experiências [como apresentações, debates e concertos].     Fonte: http://fratresinunum.com/

Diz na Sagrada Escritura:

"É, porventura, o favor dos homens que eu procuro, ou o de Deus? Por acaso tenho interesse em agradar aos homens? Se quisesse ainda agradar aos homens, não seria servo de Cristo". (Gálatas 1,10)

Nas aparições em Fátima, 1917, Nossa Senhora antecipou:

“Virão modas que ofenderão muito a Deus... O Céu não tem modas, o mundo as tem todas...”

 

Mais sobre agradar aos homens e não a DEUS?

Leia abaixo e veja alguns exemplos, um retrato do Fim dos Tempos.

Porto Alegre: Total Desrespeito a DEUS, onde está a Cruz e o Sacrário?

Sinal dos Tempos: Igreja católica britânica utiliza games nas missas de domingo

Sinal dos Tempos: Padre abençoa fiéis pelo Facebook em Nova Petrópolis, no RS

Sinal dos Tempos: Padre troca Bíblia de papel por iPad em missas em Maceió

Sinal dos Tempos: Numa Igreja de Niterói RJ, um novo conceito de confessionário

 


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