31.10.2012 -
Se recorda hoje 26 anos do histórico Encontro de Assis das Religiões pela Paz, iniciativa do então papa João Paulo II. Por ocasião do transcurso da data, o Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Dom Gerhard Muller, destacou que no diálogo com outras religiões não se deve esconder a própria fé e a própria identidade, em nome de um diálogo politicamente correto.
“Para um cristão, referiu Dom Muller, o respeito pela religiosidade dos outros não significa e não deveria significar uma renúncia à própria fé, à própria identidade e à verdade definitiva recebida, através da Igreja, na Revelação de Deus”.
Ele acrescentou ainda, segundo refere a agência SIR, que “a Igreja pode propor um verdadeiro diálogo somente a partir da verdade sobre ela mesma. Seria vergonhoso esconder a fé autêntica e abandonar a unicidade da Revelação e da Encarnação do Filho de Deus, em nome de um diálogo politicamente correto. É justificado e correto somente um diálogo conduzido na verdade e no amor”.
“Por isto — continua — a nossa fé, dirigida à Cristo e a verdade sobre nós mesmos devem sempre ocupar um lugar privilegiado em cada ocasião de diálogo dos cristãos com aqueles que não o são. Portanto, o diálogo com os seguidores das religiões não cristãs é uma forma de testemunho de fé que deve ser sempre respeitoso para com o outro e a dignidade da sua consciência.(JE)
Fonte: http://fratresinunum.com/
===========================================================
Nota de www.rainhamaria.com.br - por Dilson Kutscher
Não custa repetir o seguinte:
O Ecumenismo não é a modificação da fé católica. Não se trata de mudar o significado dos dogmas, de adaptar a verdade aos gostos de uma época!
Ser desleal para com a Santa Igreja para viver em "paz" com o mundo (uma falsa paz), perder o espírito crítico em favor do que o mundo (e não Deus) julga "politicamente correto" são traços do falso ecumenismo: Um Falso Ecumenismo, alicerçado em uma falsa noção de amor, tolerância, e caridade, que cresce de forma assustadora, e ganha a adesão de muitos católicos.
Nós, católicos, não podemos entender o ecumenismo como renúncia a nossa fé, nem a uma mínima parte dela que seja.
O Papa Pio XI lembrava que a única religião verdadeira é a católica, e que a Igreja de Deus tem que ser visível, enquanto que os ecumênicos "julgam que a Igreja perceptível é uma federação de várias comunidades cristãs, embora aderentes cada uma delas a doutrinas opostas entre si" (Pio XI, Mortalium Animos, 8).
A Santa Igreja, infalível que é, jamais fomentaria um ecumenismo que orientasse à construção de outra Igreja. Que promovesse confusão de crenças, confusão dos corações. Que renunciasse os próprios dogmas.
Em relação ao Ecumenismo, ou melhor dizendo, à Unidade Cristã, e ao legítimo diálogo religioso entre cristãos, é essa a caridade que todo católico deve objetivar: trazer à Igreja os cristãos para que tenham acesso aos Sacramentos e à Verdade. Esta é a Nova Evangelização.
Pois é inegável que existem seitas, cada qual com seus preceitos, que inventam e reinventam a Palavra de Deus, que inventam e reinventam um outro Jesus, e que não raro afastam as pessoas da verdade cristã.
Quando nossos irmãos abandonam o verdadeiro Jesus Cristo e inventam seu próprio "Jesus", negam a graça da conversão, separando-se de Deus.
Diz na Sagrada Escritura:
"Há caminhos que parecem retos ao homem, e, contudo, o seu termo é a morte.” (Provérbios 16, 25).
Leia também...
Papa Bento XVI não reabilitou Lutero, afirma porta voz do Vaticano