24.10.2012 - O servente de obras Jardel Alves do Nascimento, 24, presenciou a morte da namorada Caroline Silva Lee, 15, em um assalto no domingo em Higienópolis, região central de São Paulo. Jardel afirma que faltou ajuda quando tentava evitar a morte da garota. No HC (Hospital das Clínicas), diz ele, ela teve de esperar por socorro. O hospital, em nota, afirma que o atendimento foi imediato.
Veja seu depoimento:
Foi tudo muito rápido. Vínhamos conversando sobre minha tatuagem, que ela queria retocar pela manhã, e de sua primeira aula de acupuntura marcada para as 9h.
Eles chegaram dizendo "passa a bolsa, passa a bolsa." Foi um susto. Eram dois. Um deles estava armado.
Não reagimos. Apenas tentei puxar Caroline para atrás de mim, escondê-la, mas não deu tempo. Um veio por trás e puxou minha mochila.
O outro ficou agarrado na mochila dela. Ela não queria entregar. "Eu vou atirar, eu vou atirar", dizia ele.
O mais valoroso na mochila, para ela, não eram os celulares. Eram seus desenhos que adorava fazer e seus materiais de escola. Ela adorava estudar. Tinha uma bolsa de estudo do colégio São Luís.
O rapaz encostou a arma e puxou o gatilho. Não tive como reagir. Ele atirou com a arma próxima ao corpo dele. Não esticou o braço. Com certeza ele é um ladrão experiente. Fugiram sem demonstrar nenhum arrependimento.
Caroline caiu. Só tinha um pouco de sangue na boca e um raspão no olho. Nem percebi onde os tiros pegaram. Só fiquei sabendo depois.
Corri para o meio da rua para pedir ajuda. Ninguém parava. Ninguém me ajudava.
Tive de sair da frente dos carros para não ser atropelado. Uma mulher da janela de um prédio gritou que estava chamando socorro.
Tentei fazer respiração boca boca, fazer massagem cardíaca. Ela tinha asma. Tentava não deixá-la apagar de vez.
Passaram-se mais de dez minutos até as pessoas desceram dos prédios. Caroline já estava sem pulsação. Não adiantava mais.
No hospital, ainda ficou numa maca esperando para ser atendida. A médica disse que não poderia atender naquela hora porque a sala estava lotada. Mesmo se tivesse alguma chance, Caroline não teria sido salva no Hospital das Clínicas.
Deveria ser obrigatório os políticos utilizarem o mesmo sistema de saúde que oferecem às pessoas. Eles estão de boa porque não precisam.
Fonte: Folha SP
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ota de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
"Nota bem o seguinte: nos últimos dias haverá um período difícil.
Os homens se tornarão egoístas, avarentos, fanfarrões, soberbos, rebeldes aos pais, ingratos, malvados, desalmados, desleais, caluniadores, devassos, cruéis, inimigos dos bons, traidores, insolentes, cegos de orgulho, amigos dos prazeres e não de Deus, ostentarão a aparência de piedade, mas desdenharão a realidade. Dessa gente, afasta-te!" (2Tm 3, 1-5)
E, ante o progresso crescente da iniqüidade, a caridade de muitos esfriará. (São Mateus 24,12)
Assim também quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o Filho do homem está próximo, às portas. (São Marcos 13,29)
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