12.10.2012 - Relatório é do sociólogo Massimo Introvigne, coordenador do Observatório da Liberdade Religiosa do Ministério italiano de Assuntos Exteriores
ROMA – Crescem na Alemanha a intolerância e a discriminação contra os cristãos. A denúncia é do sociólogo italiano Massimo Introvigne, coordenador do Observatório da Liberdade Religiosa, estabelecido pelo Ministério de Assuntos Exteriores da Itália.
“O Observatório”, diz Introvigne, “iniciou as atividades em junho com uma conferência de imprensa sobre as ameaças à liberdade religiosa nos Estados Unidos. Sua preocupação, portanto, não é apenas com a Ásia e com a África. Nós acompanhamos de perto o processo da denúncia contra a Alemanha, que acaba de ser apresentada ao Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas pelo Observatório da Intolerância e da Discriminação contra os Cristãos, de Viena, uma importante instituição católica não-governamental que várias vezes foi elogiada pela Santa Sé".
“A denúncia contém seis acusações contra a Alemanha. Primeiro, a violação dos direitos dos pais cristãos, pelas severas limitações que afetam a educação domiciliar, ou seja, a possibilidade de as famílias darem aulas para os filhos em casa, o chamado homeschooling.
Segundo, apesar de uma circular ministerial de 1986, continua dúbio o direito de um farmacêutico cristão de não vender a pílula abortiva por objeção de consciência.
Terceiro, as organizações que se opõem ao aborto têm muitas vezes proibidas, especialmente em Munique e Friburgo, as manifestações pacíficas e até mesmo a simples presença perto dos hospitais e das clínicas que praticam abortos.
Em quarto lugar, os tribunais não punem, ou tratam com grande leniência, os casos de ofensas e insultos contra o cristianismo e contra a religião católica, mas intervêm com maior rigidez quando são ofendidas outras religiões.
Quinto, cresce o vandalismo contra igrejas e cemitérios cristãos.
Sexto, os alunos não podem ser isentos das aulas de educação sexual que inculcam princípios diametralmente opostos à moralidade ensinada pela Igreja Católica e por outras denominações cristãs".
“Ninguém”, prossegue Introvigne, “quer comparar a discriminação e a intolerância contra os cristãos praticados na Alemanha, ou nos Estados Unidos por parte da administração Obama, ou de outros países ocidentais, com a tortura e os assassinatos de cristãos na África e na Ásia. A Alemanha é um país que, em outros aspectos, está empenhado em proteger a liberdade religiosa, e esse compromisso deve ser reconhecido. Mas o nosso Observatório se esforça para deixar claro que, no campo de aversão ao cristianismo, há uma lógica do plano inclinado. Ela começa com a intolerância, que é uma coisa cultural. A partir daí, pode-se passar para a discriminação, que é um conjunto de normas jurídicas. E, finalmente, chega-se à terceira fase: os crimes de ódio reais, a violência contra os cristãos. Se não se quer chegar à violência, deve-se parar antes, deve-se parar a intolerância e a discriminação. Por isto é que o caso da Alemanha é importante".
Fonte: www.zenit.org
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
"Quando o Filho do Homem vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?" (Lc 18, 8)
"Se o mundo vos odeia, sabei que me odiou a mim antes que a vós. Se fôsseis do mundo, o mundo vos amaria como sendo seus. Como, porém, não sois do mundo, mas do mundo vos escolhi, por isso o mundo vos odeia. Lembrai-vos da palavra que vos disse: O servo não é maior do que o seu senhor. Se me perseguiram, também vos hão de perseguir. Se guardaram a minha palavra, hão de guardar também a vossa. Mas vos farão tudo isso por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou. Se eu não viesse e não lhes tivesse falado, não teriam pecado; mas agora não há desculpa para o seu pecado. Aquele que me odeia, odeia também a meu Pai". (João, 15,18-23)
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