Brasil: Padre em programa na TV distorce a verdade ensinada pela Igreja Católica


10.10.2012 - Padre Juarez, da Arquidiocese de São Paulo, e as uniões homossexuais: “O último Código Canônico diz que a maior lei será sempre o amor”.

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Na última quinta-feira, 4, o Padre Juarez de Castro, Secretário-Geral do Vicariato da Comunicação da Arquidiocese de São Paulo (leia atualização abaixo), conhecido por suas participações em shows e programas, entre outros, da Rede Vida, TV Século XXI e Gazeta, participou do quadro “Vai ter que rebolar” do imoralíssimo programa  “Amor e Sexo”, da Rede Globo. Em um dos quadros, um ator convidado, Alexandre Borges, após rodar uma roleta de opções (homossexual, transexual, travesti e etc.), teve que decidir como agiria nas situações propostas, sendo, em seguida, avaliado por quatro representantes de diferentes religiões (um monge budista, um babalorixá, um padre católico e um pastor protestante).

Ao comando da apresentadora, o ator encenou o papel de um homossexual “casado” com um homem há 12 anos, afastado da prática religiosa, mas que ainda conservaria a fé (sic) e que estava adotando um menino junto com seu parceiro. Ao chegar à idade de 6 anos, o menino indaga ao pai adotivo se “Papai do Céu aprovava que ele tivesse dois pais, e não um pai e uma mãe como todo mundo”, e recebe a seguinte explicação do personagem: “Eu falaria para ele que a realidade dele é essa — são dois homens, Deus aprovando ou não. E que ele tem muito amor, que é uma união de dois homens que se gostam, que se amam, e que era um sonho criá-lo, e que nunca se esqueça que esses dois homens fizeram o papel de pai e mãe, mãe e pai, cada um no seu instinto, cada um pedindo ajuda, pedindo conselhos, mas que a realidade dele é essa, independente de religião”.

Então, o tema foi comentado e debatido pelos quatro religiosos, que se posicionaram em relação ao tema de adoção de crianças por pares homossexuais dando nota máxima à resposta do ator.

Precedido do monge Lama Rinchen e do pastor Marcos Amaral, que comentou que “apesar dos nossos dogmas, a igreja não pode se fechar. Uma coisa é a nossa visão confessional e outra coisa é a nossa visão existencial. Não podemos demonizar pessoas”, Padre Juarez de Castro se pronunciou:

    “Acho muito importante o que o reverendo falou e eu vou reiterar aqui o seguinte: na verdade, a Igreja propõe e propõe a partir da Bíblia que seja um homem e uma mulher, mas há uma realidade. A atitude dele é de não ser hipócrita para o seu filho. Já tem que ser muito hipócrita para a sociedade, porque a sociedade exige que a pessoa finja. E lembrar o seguinte: apesar de todas as leis que existem, com o direito canônico, eu acho muito bonito, o último código canônico diz que a maior lei será sempre o amor. O amor que ele tem para passar para os seus filhos será sempre o mais importante, embora a Igreja, a minha Igreja, a sua igreja, algumas igrejas vão ver sempre o casamento entre um homem e uma mulher e uma família de um homem e uma mulher, isso não pode tirar de maneira alguma a possibilidade dessa criança, dessa família (sic) ser feliz. Seja o que ele fez, vai explicar para o filho e vai fazer com que esse filho cresça no mundo sem intolerância, cresça no mundo onde ele possa aceitar as diferenças e cresça no mundo principalmente sendo amado para que ele possa amar as pessoas”.

Cremos que a própria participação de um sacerdote que se preze em um programa de TV dessa categoria já seria, em si, um escândalo para os fiéis e um aval à utilidade dos temas e abordagens que ali se apresentam. Porém, espezinhar a verdade ensinada pela Igreja Católica sobre a moral sexual, a castidade e o matrimônio, em nome do politicamente correto, do bom-mocismo e de uma falsa concepção do amor, no mínimo tem um nome: apostasia.

Reverendíssimo Padre Juarez de Castro, a Igreja Católica sempre nos ensinou que as relações homossexuais constituem pecado grave, e que este tem consequências eternas para a alma se não for devidamente repelido, em espírito de profundo arrependimento, antes da morte. Denunciar as uniões de pessoas do mesmo sexo por serem intrinsecamente desordenadas e, portanto, pecado grave, não significa hipocrisia, mas constitui, antes, o papel de um verdadeiro sacerdote, de um padre que quer cuidar da sua própria alma e das almas dos fiéis sob seus cuidados. A Fé Católica não se baseia “na realidade da sociedade”, mas sim nos mandamentos da Lei de Deus, expressos na Bíblia e na Tradição, e mais precisamente elucidados pelo Magistério da Igreja.

É oportuníssimo, pois, recordar o parecer, de 2003, da Congregação para a Doutrina da Fé, chefiada então pelo Cardeal Joseph Ratzinger:

    “É imperativo da consciência moral dar, em todas as ocasiões, testemunho da verdade moral integral, contra a qual se opõem tanto a aprovação das relações homossexuais como a injusta discriminação para com as pessoas homossexuais. São úteis, portanto, intervenções discretas e prudentes, cujo conteúdo poderia ser, por exemplo, o seguinte: desmascarar o uso instrumental ou ideológico que se possa fazer de dita tolerância; afirmar com clareza o carácter imoral desse tipo de união; advertir o Estado para a necessidade de conter o fenómeno dentro de limites que não ponham em perigo o tecido da moral pública e que, sobretudo, não exponham as jovens gerações a uma visão errada da sexualidade e do matrimónio, que os privaria das defesas necessárias e, ao mesmo tempo, contribuiria para difundir o próprio fenómeno. Àqueles que, em nome dessa tolerância, entendessem chegar à legitimação de específicos direitos para as pessoas homossexuais conviventes, há que lembrar que a tolerância do mal é muito diferente da aprovação ou legalização do mal. Em presença do reconhecimento legal das uniões homossexuais ou da equiparação legal das mesmas ao matrimónio, com acesso aos direitos próprios deste último, é um dever opor-se-lhe de modo claro e incisivo [...] Como a experiência confirma, a falta da bipolaridade sexual cria obstáculos ao desenvolvimento normal das crianças eventualmente inseridas no interior dessas uniões. Falta-lhes, de facto, a experiência da maternidade ou paternidade. Inserir crianças nas uniões homossexuais através da adopção significa, na realidade, praticar a violência sobre essas crianças, no sentido que se aproveita do seu estado de fraqueza para introduzi-las em ambientes que não favorecem o seu pleno desenvolvimento humano. Não há dúvida que uma tal prática seria gravemente imoral“.

Por fim, fazemos um pedido a Dom Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo: o senhor neste momento participa do Sínodo dos Bispos que pretende implementar a “Nova Evangelização” nos países outrora católicos. O dever primário dos bispos é vigiar a difusão da Fé e da Moral íntegras; quando estas são vilipendiadas por um sacerdote, particularmente quando todos o identificam como porta-voz (ao menos oficioso — leia atualização abaixo) da Arquidiocese de São Paulo, impõe-se ainda mais a necessidade de medidas sérias e urgentes. Os fiéis clamam, Eminência: faça algo, tome alguma providência!

A participação do Padre Juarez no programa pode ser vista aqui. Pedimos a nossos leitores que contatem, respeitosamente, Dom Odilo por e-mail ou Twitter.

Site: http://www.arquidiocesedesaopaulo.org.br/

[Atualização - Com a falta de informação segura acerca do cargo supostamente ocupado pelo Padre Juarez (em alguns lugares — aqui  e aqui — há a informação de que ele ocupa o cargo de Secretário Geral do Vicariato da Comunicação da Arquidiocese de São Paulo, mas não no site oficial da Arquidiocese), decidimos excluir esta informação até que haja confirmação.

Fonte: http://fratresinunum.com

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Nota de  www.rainhamaria.com.br  -   por Dilson Kutscher

Em relação as palavras apostatas do Padre Juarez de Castro, que rendeu-se ao mundo, querendo ser agradável aos homens e não a DEUS.  (aliás mais um sacerdote com este tipo de atitude, não sei onde vamos parar, se não acreditam mais na verdade ensinada pela Santa Igreja Católica sobre a moral sexual, a castidade e o matrimônio, deveriam se afastar de suas atividades sacerdotais, já que guiam seu rebanho, que exemplo estão dando.)

Padre Juarez, o senhor quer agradar aos homens ou a DEUS?

Diz na Sagrada Escritura:

"É, porventura, o favor dos homens que eu procuro, ou o de Deus? Por acaso tenho interesse em agradar aos homens? Se quisesse ainda agradar aos homens, não seria servo de Cristo". (Gálatas 1,10)

Em 26 de dezembro de 1957, a Irmã Lúcia, de Fátima, falou ao Pe. Fuentes, “A Bem-Aventurada Virgem Maria me contou que o demônio está com vontade de se engajar em uma batalha decisiva contra a Virgem. De agora em diante precisamos escolher os lados. Ou estamos a favor Deus ou estamos a favor do demônio. Não há outra possibilidade.”

Disse São Gregório Magno: (obra -- A Regra Pastoral, ou simplesmente Pastoral -- tratando dos deveres de um Bispo)

"Os bispos são os olhos do povo. Se os que governam o povo não têm luz, os que lhes estão submetidos só podem cair em confusão e erro".

Ana Catarina Emmerich (1774 -1824), freira alemã estigmatizada, que foi beatificada pelo Papa João Paulo II, em 2004, teve a seguinte visão:

Vi o Papa em oração, rodeado de falsos amigos, que, com freqüência, faziam o contrário do que ele ordenava”.

Novamente digo:

Que Deus possa perdoar as ofensas deste povo (isto inclui infelizmente sacerdotes) e iluminar seus corações perturbados.

Dilson Kutscher

 

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