09.08.2012 - A Pontifícia Ordem de São Gregório Magno foi estabelecida para condecorar “cavalheiros de lealdade provada à Santa Sé que, por razões de nobreza de nascimento e renome de seus feitos”, se fizeram mereceredores de um reconhecimento público de estima por parte da Santa Sé.
Bem, isso era o que dizia o decreto de instituição da Ordem, lá nos longínquos 1831… Em tempos de “primavera da Igreja”, nem ela passou incólume ao aggiornamento.
No último mês de maio, Dom Bernard Longley, arcebispo de Birmingham, Inglaterra, condecorou com a Ordem de São Gregório Magno o guru Mohinder Sing Ahluwalia, líder da seita sikh daquela região, por seu “dedicado trabalho pelas relações católicas-sikh e seu comprometimento entusiasmado no trabalho para a paz entre os povos de todas os credos“.
A entrega do título hoje em dia se dá, normalmente, por indicação dos bispos diocesanos — daí o nível dos indicados — e a anuência da Santa Sé. Também já haviam sido condecorados, para citarmos alguns poucos exemplos, o ateu e comunista Oscar Niemeyer, o rabino Walter Jacob e o socialista e abortista deputado austríaco Renate Brauner (por indicação do Cardeal Schönborn).
Não é difícil imaginar o que o Papa Gregório XVI, criador da Ordem e autor da célebre Encíclica Mirari Vos, pensaria a respeito.
Dois meses depois, no Brasil, com toda pompa e circunstância, o Professor Felipe Aquino receberia a mesma honraria. Segundo a redação da Canção Nova, o título é dado “raramente a homens não católicos”. Ah, tá…
Fonte: http://fratresinunum.com/
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
"Porque amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus." (Jo 12, 43)
Disse São Gregório Magno: (obra -- A Regra Pastoral, ou simplesmente Pastoral -- tratando dos deveres de um Bispo)
"Os bispos são os olhos do povo. Se os que governam o povo não têm luz, os que lhes estão submetidos só podem cair em confusão e erro".