07.06.2012 - Países islâmicos tentam de forma violenta acabar com o cristianismo e a mídia local é coagida a não denunciar esses casos
Pela primeira vez a Revista Época deu destaque para as perseguições sofridas por cristãos em países de maioria islâmica como na África Ocidental, no Oriente Médio, no Sul da Ásia e também na Oceania.
Lembrando de casos onde a liberdade religiosa é combatida com armas, bombas e muita violência, o texto assinado pela pesquisadora Ayaan Hirsi Ali (nascida na Somália, que hoje vive na Holanda) fala sobre diversos ataques sofridos por cristãos em países como a Nigéria, onde o grupo extremista Boko Haram já matou dezenas de pessoas desde o começo desse ano.
Ela cita que a mídia local não divulga os casos de cristofobia por ter, provavelmente, influências de grupos de lobby como a Organização da Cooperação Islâmica. Essa seria apenas uma das várias origens desse problema que faz com que a constante matança de cristãos não seja divulgada.
Camuflados pelas leis contra a blasfêmia, os extremistas usam a violência para tentar exterminar minorias religiosas. Para cumprir esse propósito assassinatos brutais, bombardeios, mutilações e incêndios em lugares sagrados são promovidos em diversas partes do mundo.
Além da Nigéria, Hirsi Ali também fala sobre os problemas do Sudão, governados pelo regime autoritário do norte, muçulmanos sunitas atormentam as minorias cristãs e animistas do sul do país.
No Egito, desde 2003 mais de 900 cristãos iraquianos foram mortos por terroristas em Bagdá, além disso, ao menos 70 igrejas foram queimadas e milhares tiveram que deixar o país por causa dessa violência. Hoje essa cristofobia fez o número de cristãos cair para 500 mil pessoas, metade do que era registrado há dez anos.
Fonte: Revista Epoca - Gospel Prime
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