13.03.2015 -
Sexta-feira treze. Dois anos da eleição de Bergoglio. Concidência triste, mas superlativamente apropriada.
A Igreja, outrora resplandecente de beleza, ornada com a coroa da sabedoria, o esplendor da doutrina, agora jaz saqueada, banalizada, desfigurada e fútil, sob a batuta de um… papa.
Difícil era prever que chegaríamos a este ponto! Mesmo com os resvalos, pessoais e eclesiais, de Paulo VI, nunca havíamos testemunhado tamanho esvaziamento da sacralidade católica, da mínima fidelidade à fé, e, não cansamo-nos de nos pasmar, até mesmo da lucidez quanto às verdades da lei natural!
Depois do Concílio Vaticano II, foi pública a trepidação na Igreja acerca da profissão do dogma, a deserção, o silenciamento, a desinformação, a apostasia, silente ou não, grotesca em muitos casos, mas em todo orbe sentida. Contudo, também é inegável a firmeza com que os papas posteriores, quase que agarrados aos últimos destroços da nau, em meio ao mar encapelado que a tragava, quase que soçobrando à torrente, anunciaram com desassombro os “princípios inegociáveis” da vida e da família, agora desdenhados por Francisco.
Recebendo transexuais, escarnecendo dos anti-abortistas ao chamá-los de obcessionados, favorecendo o sacrilégio eucarístico aos adúlteros, ele se traveste de uma falsa misericórdia, não daquela que salva o pecador, mas desta que o diz, tergiversando as palavras do Evangelho, “vai, e continues a pecar!”.
"Acaso não sabeis que os injustos não hão de possuir o Reino de Deus? Não vos enganeis: nem os impuros, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os devassos", (I Coríntios 6, 9)
"Não introduzirás em tua casa coisa alguma abominável, porque serias, como ela, votado ao interdito. Tê-la-ás em extremo horror e grande abominação, porque é votada ao interdito." (Deuteronômio 7, 26)
"Todo aquele que peca transgride a lei, porque o pecado é transgressão da lei.
Aquele que peca é do demônio, porque o demônio peca desde o princípio. Eis por que o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do demônio". (I São João 3, 4 e 8)
"Por minha vida - oráculo do Senhor Javé -, não me comprazo com a morte do pecador, mas antes com a sua conversão, de modo que tenha a vida. Convertei-vos! Afastai-vos do mau caminho que seguis; por que haveis de perecer, ó casa de Israel? "(Ezequiel 33, 11)
"Conheço as tuas obras: não és nem frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente! Mas, como és morno, nem frio nem quente, vou vomitar-te". (Apocalipse 3, 15 -16)
Como não ouvir aquelas severas palavras proféticas, que parecem descrever aquilo que testemunhamos em agonia, ante nossos olhos, turvos de lágrimas?:
“Ai daqueles que ao mal chamam bem, e ao bem, mal, que mudam as trevas em luz e a luz em trevas, que tornam doce o que é amargo, e amargo o que é doce! Ai daqueles que são sábios aos próprios olhos, e prudentes em seu próprio juízo! Ai daqueles que põem sua bravura em beber vinho, e sua coragem em misturar licores; daqueles que, por uma dádiva, absolvem o culpado, e negam justiça àquele que tem o direito a seu lado! Por isso, assim como a palhoça é devorada por uma língua de fogo, e como a palha é consumida pela chama, assim a raiz deles sucumbirá na podridão e sua flor voará como a poeira, porque repudiaram a lei do Senhor dos exércitos, e desprezaram a palavra do Santo de Israel” (Is. V,20-24).
Enquanto muçulmanos assassinam brutalmente cristãos, para Papa Bergoglio, “os maiores males que afligem o mundo nestes dias são o desemprego dos jovens e a solidão dos idosos” (Entrevista a Scalfari). Há algo de muito errado em tudo isso… Uma escandalosa inversão de valores.
O que dizer de um Papa que faz continuamente uma citação que atribui aos Padres da Igreja, mas que nunca foi documentada por ninguém?… Trata-se da famosa frase dita em seu discurso aos Cardeais na Sala Clementina: “Lembro-me de um Padre da Igreja que O definia assim: ‘Ipse harmonia est’”.
O que dizer de suas homilias diárias, nas quais dispara críticas a todo mundo, fala o tempo todo de fofocas, mexericos, futilidades, colocando-se como que por cima de todos? Alguém já viu um papa que vive jogando os fieis contra os seus pastores, dividindo a Igreja?
O que dizer que um papa que despe o papado enquanto se beneficia, às custas disso, dos hosanas de toda a opinião pública, e até de uma revista semanal, na linha “Contigo”, insuflando purpurina para a sua tietagem?
O que dizer de um papa que publica uma versão personalizada dos “dez mandamentos” para uma vida feliz na qual a palavra “Deus” ou ao menos uma menção indireta a Ele não aprece sequer uma única vez?
O que dizer de uma papa para o qual a salvação da alma de uma criança vale menos que um pedaço de pão? Ou não é isso que disse em sua primeira entrevista depois da eleição, nada mais, nada menos, que para a Rede Globo?: “Se há uma criança que tem fome, que não tem educação, o que deve nos mobilizar é que ela deixe de ter fome e tenha educação. Se essa educação virá dos católicos, dos protestantes, dos ortodoxos ou dos judeus, não importa. O que me importa é que a eduquem e saciem a sua fome”. Esta afirmação não parece com a de alguém que disse a Cristo, “se és Filho de Deus, ordena que estas pedras se tornem pães” (Mt. IV,3)?
O que dizer de um papa que lava os pés de uma muçulmana e ainda diz, em homilia na ilha de Lampedusa, justamente o porto onde milhares de maometanos chegam, infiltrando-se na Itália com a ameaça explícita de matarem cristãos?: “um pensamento dirijo aos queridos imigrantes muçulmanos que, hoje, à noite, estão iniciando o jejum do Ramadã, com o desejo de abundantes frutos espirituais. A Igreja vos é próxima na busca de uma vida mais digna para vós e as vossas famílias. A vós: o’scià!”
O que dizer de um papa que se confraterniza com mega-esquerdistas (defendendo amplamente a agenda esquerdista, e agora até o financiamento público de campanhas eletivas!) e ironiza sobre si mesmo auto-definindo-se comunista? “Terra, teto e trabalho. É estranho, mas se eu falo disso, o Papa é um comunista. Não se compreende que o amor pelos pobres é o centro do Evangelho”.
(João Pedro Stedile cumprimenta Papa Francisco – o líder do MST foi convidado para fazer o discurso de encerramento de encontro de “Movimentos Populares” no Vaticano)
Sobre o próximo Sínodo, muitos se agitam com uma eventual apostasia formal da maior parte dos bispos e inclusive do papa, outros minimizam o problema e, quase que cruzando os dedos e fazendo um pensamento positivo, garantem que não acontecerá nada…
Mas poucos percebem que o fato mesmo de se discutir a hipótese de dar a comunhão aos adúlteros é já, em si mesma, um escândalo de dimensões devastadoras. Para parte significativa do episcopado, a doutrina católica se tornou matéria variável.
Nunca um papa foi tão blindado como Jorge Mario Bergoglio. Os novos papistas fazem-lhe histéricas declarações de amor, fingindo ao mesmo tempo veemente escândalo ante qualquer um que lhes manifeste uma mínima perplexidade! Os mesmos que crucificavam João Paulo II e Bento XVI, agora incensam Francisco com turíbulos de ouro.
Fala-se da ordenação dos padres casados e, consequentemente, da readmissão daqueles que abandonaram o ministério por amor a um “rabo-de-saia”. Imaginem. Aqueles mesmos que passaram décadas curtindo ódio pela Igreja, ensinando heresia, chafurdando-se no mais descarado anti-catolicismo, intoxicando-se do pecado e da rebelião, agora, retornando literalmente pela porta da frente, celebrando a Santa Missa, ouvindo confissões e, sobretudo, pregando sermões!
Seriam estes o novos clérigos de Bergoglio, aqueles que fariam sua nova Igreja prosperar, visto que os atuais padres, formados nos trinta e cinco anos anteriores pelos seus predecessores se manifestam pouco afeitos às suas inovações?…
Alguns aludem à hipótese do Papa herege, sustentada por São Roberto Belarmino, como possibilidade de desfecho para o caso Bergoglio. Para o Santo Doutor da Igreja, caso o Papa caísse em heresia, se deporia ipso facto do Pontificado e deixaria de ser cristão…
Entretanto, a antiga tese de São Roberto Belarmino não pode ser aplicada diretamente ao caso atual. Não sejamos ingênuos: Bergoglio não cairá em heresia formal, pois assim explanou São Pio X, na Pascendi, o modus operandi modernista:
“Nos seus escritos e discursos parecem, não raro, sustentar ora uma ora outra doutrina, de modo a facilmente parecerem vagos e incertos. Fazem-no, porém, de caso pensado. É por isto que nos seus livros muitas coisas se encontram das aceitas pelo católicos; mas, ao virar a página, outras se vêem que pareceriam ditadas por um racionalista”.
Por isso, não precisamos esperar mais explícitas desgraças para a Igreja. Elas já estão em curso, devendo, porém, tornar-se mais profundamente instaladas na estrutura eclesiástica pela infiltração de clérigos com esta mesma mentalidade e pelo afastamento dos católicos, e também alastrar-se com mais amplidão pela Igreja.
(Cardeal Bagnasco dando Eucaristia a um homossexual e Francisco abaixo o recebe com abraços. Tudo perfeitamente aprovado em homossexuais receberem a Eucaristia)
Não sejamos otimistas. A única coisa que nos pode livrar deste cenário terrificante é uma intervenção extraordinária de Deus, que precisamos merecer pela nossa oração, pelos nossos sacrifícios e, sobretudo, pela nossa resistência.
Sobre Jerusalém, imagem da Igreja, continua o profeta: “Ela chora pela noite adentro, lágrimas lhe inundam as faces, ninguém mais a consola de quantos a amavam. Seus amigos todos a traíram, e se tornaram seus inimigos” (Lam. I,2).
Não abandonemos nossa Santa Madre Igreja, não nos tornemos seus inimigos pela infidelidade, pelo abandono da fé. Consolemo-la. Estamos em meio a uma convulsão, ao terror. É sexta-feira treze. “Agora é a hora e o poder das trevas” (Luc. XXII,53).
Fonte: www.sinaisdoreino.com.br - http://fratresinunum.com
imagens www.rainhamaria.com.br
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Por Dilson Kutscher
SÓ RESTA DIZER NOVAMENTE O SEGUINTE...
VISTO QUE A MAIORIA DOS CATÓLICOS, INCLUSIVE AMIGOS MEUS...
QUE ME AJUDAVAM NESTA TRINCHEIRA DE COMBATE...
NÃO PERCEBEM A GRAVÍSSIMA SITUAÇÃO DA IGREJA EM ROMA, QUE...
- NÃO SE OPOR AO ERRO É APROVA-LO -
Eu, Dilson Kutscher, não seguirei este caminho que "indiretamente" aprova o pecado, que também tenta justificar o "erro". Eu não vou errar com a Igreja de Francisco, que não é mais católica, mas prestes a virar igualmente uma seita com alguns "atributos" católicos, visto a desviar-se do verdadeitro e autêntico catolicismo, sempre ensinado pelo Santos Doutores e Papas da Igreja, durante vinte séculos de santidade da Igreja. Como disse o Arcebispo Marcel Lefebvre: E é por isso que não estamos no cisma, somos os continuadores da Igreja católica. São aqueles que fazem as novidades que estão no cisma. Estou com vinte séculos de Igreja, e estou com todos os santos do céu! Se acontecesse do papa não fosse mais o servo da verdade, ele não seria mais papa. Não digo que ele não o seja mais – notem bem, não me façam dizer o que não disse – mas se acontecesse disso ser verdade, não poderíamos seguir alguém que nos arrastasse ao erro. Isto é evidente. Não sou eu quem julga o Santo Padre, é a Tradição.
"Dizei somente: Sim, se é sim; não, se é não. Tudo o que passa além disto vem do Maligno".(São Mateus 5, 37)
"Que teus olhos vejam de frente e que tua vista perceba o que há diante de ti!
Examina o caminho onde colocas os pés e que sejam sempre retos!
Não te desvies nem para a direita nem para a esquerda, e retira teu pé do mal". (Provérbios 4, 25-27)
Declarou ainda o Arcebispo Marcel Lefebvre
«Como poderíamos nós, por obediência servil e cega, fazer o jogo desses cismáticos que nos pedem colaboração para seus empreendimentos de destruição da Igreja?»
«Eis porque estamos prontos e submissos para aceitar tudo o que for conforme à nossa fé católica, tal como foi ensinada durante dois mil anos mas recusamos tudo o que lhe é contrário.»
«Já ouvimos a objeção: "Então cabe a nós julgarmos a fé católica?" Mas não será dever de um católico julgar entre a fé que lhe ensinam hoje e a que foi ensinada e crida durante vinte séculos e que está escrita nos catecismos oficiais como o do Concílio de Trento, o de São Pio X e em todos os catecismos antes do Vaticano II? Como foi que agiram os verdadeiros fiéis diante das heresias? Preferiram dar o sangue a trair sua fé.»
"Para que o Papa represente a Igreja e seja dela a imagem, é preciso que esteja unido a ela tanto no espaço como no tempo já que a Igreja é uma Tradição viva na sua essência. Na medida em que o Papa se afastar dessa Tradição estará se tornando cismático, terá rompido com a Igreja.
Teólogos como São Belarmino, Caetano, o cardeal Journet e muitos outros estudaram essa eventualidade. Não se trata, pois, de uma coisa inconcebível.»
Diz na Sagrada Escritura:
"Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura em vez do Criador, que é bendito pelos séculos. Amém!" (Romanos 1, 25)
."JESUS disse-lhes: "Isaías com muita razão profetizou de vós, hipócritas, quando escreveu: Este povo honra-Me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim. Em vão, pois Me cultuam, porque ensinam doutrinas e preceitos humanos (Is. 29,13). Deixando o mandamento de DEUS, vos apegais à tradição dos homens." (Marcos 7, 6-9)
“Pedro e os outros apóstolos responderam: É preciso obedecer antes a Deus do que aos homens’!” (Atos dos Apóstolos 5, 29)
Então, eu não me voltarei contra a Sagrada Escritura, só porque os homens decidiram por vontade própria adaptar a Igreja a sociedade moderna, aos seus preceitos e paixões mundanas. Decidiram fazer um pacto oculto com Satanás.
"Ai dos filhos rebeldes, diz o Senhor, eles seguem um plano que não vem de mim. Concluem alianças sem o meu consentimento, acumulando, assim, falta sobre falta". (Isaías 30, 1)
Estou convicto que continuarei recebendo por email muitas criticas, ofensas e ameaças. Que perderei apoio e ajuda, como já perdi, de muitos que se dizem católicos, mas ficam em "cima do muro" numa heresia destas, ou seja, são católicos mornos.
"Conheço as tuas obras: não és nem frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente! Mas, como és morno, nem frio nem quente, vou vomitar-te". (Apocalipse 3, 15 -16)
"Mas Jesus, voltando-se para ele, disse-lhe: Afasta-te, Satanás! Tu és para mim um escândalo; teus pensamentos não são de Deus, mas dos homens"! (Mateus 16, 23)
"Semelhante ao das serpentes é o seu veneno, ao veneno da víbora surda que fecha os ouvidos." (Salmos 57, 5)
SEMPRE LEMBRANDO...
São Caetano disse: “Deve-se resistir ao papa que abertamente destrói a Igreja”.
São Tomás de Aquino disse: “Tome nota que se houvesse um perigo para a fé, os subordinados estariam obrigados a reprovar seus prelados, mesmo publicamente.”
São Tomás disse mais: “Surgindo perigo iminente pára a Fé, os Prelados devem ser questionados, mesmo publicamente, pelos seus súbditos. Assim, São Paulo, que estava sujeito a São Pedro, questionou-o publicamente pelo iminente perigo de escândalo em matéria de Fé. E, tal como Santo Agostinho o interpreta na sua Glosa (Ad Galatas 2, 14), ‘São Pedro deu o exemplo a todos os que governam para que, ao desviarem-se do caminho recto, não rejeitem a correcção como inútil, ainda que venha de súbditos’” (Summa Theologiae,Turin/Rome: Marietti, 1948, II-II, q.33, a.4).
Papa Inocêncio III disse: “É necessário obedecer um papa em todas as coisas enquanto não vá contra os costumes universais da Igreja, mas se ele fosse contra os costumes da Igreja, ele não precisa ser seguido”.
"Se um futuro Papa ensinar algo contrário à Fé Católica, não o sigam." - Papa Pio IX, Carta ao Bispo Brizen, citado em "In His Name", E. Christopher Reyes, 2010
Diz ainda na Sagrada Escritura:
"Nós, porém, somos de Deus. Quem conhece a Deus, ouve-nos; quem não é de Deus, não nos ouve. É nisto que conhecemos o Espírito da Verdade e o espírito do erro."(I São João 4, 6)
"Desse modo, serão julgados e condenados todos os que não deram crédito à verdade, mas consentiram no mal." (II Tessalonicenses 2, 12)
"É que o zelo de vossa casa me consumiu, e os insultos dos que vos ultrajam caíram sobre mim.
Minha oração, porém, sobe até vós, Senhor, na hora de vossa misericórdia, ó Deus. Na vossa imensa bondade, escutai-me, segundo a fidelidade de vosso socorro. Ouvi-me, Senhor, pois que vossa bondade é compassiva; em nome de vossa misericórdia, voltai-vos para mim." (Salmos 68)
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